A comunidade médica em geral – como consta no Código Internacional de Doenças e na Associação de Psiquiatria dos Estados Unidos, por exemplo – trata a transexualidade como um transtorno mental, de identidade. A Organização Mundial de Saúde considera a transexualidade e o transgenerismo patologias mentais, classificando- os como "Transtornos de Identidade de Gênero" na classificação Internacional das Doenças (IC-10).
A classificação é defendida pelo professor de urologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Programa de Transtorno de Identidade de Gênero (Protig) do Hospital das Clínicas (HC) do RS, Walter Koff.
“Ser de um sexo e estar convencido de que é de outro é uma doença. E, por ser uma doença, deve ser tratada. Normalmente o transtorno é congênito e a única solução possível atualmente é a cirurgia, por enquanto não existe outro meio”, avaliou.
A doutora em sociologia, antropóloga e pesquisadora associada do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), Berenice Bento, discorda da posição dele. “As pessoas transexuais têm que ser escutadas, ouvidas, respeitadas. Elas não são doentes, são pessoas que conseguem ter uma compreensão exata da dor que sentem”, defende.
Fonte:site:Último Segundo.
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