O governo francês vai apelar contra a decisão de um tribunal permitindo a anulação do casamento de um homem muçulmano que alegou ter descoberto que a noiva não era virgem como havia dito.
O caso, envolvendo um francês convertido ao islamismo e uma estudante universitária originária do norte da África, gerou grande polêmica na França.
O casamento foi realizado no verão de 2006, e a decisão de permitir a anulação foi divulgada na semana passada.
Segundo Harrison, a decisão do tribunal de Lille foi tomada com base em uma lei que diz que a anulação pode ser obtida se há um erro referente às qualidades essenciais de um dos noivos.
Harrison afirma que existe na França o temor de que considerações religiosas estejam infiltrando o sistema legal.
Os críticos questionam, por exemplo, se o juiz teria chegado à mesma conclusão se o casamento fosse entre cristãos ou judeus, cujas religiões, pelo menos em teoria, também não permitem o sexo antes do casamento.
Feministas também afirmam que há desigualdade na decisão, já que uma mulher jamais poderia pedir a anulação de seu casamento pelo mesmo motivo por causa da impossibilidade de se obter provas neste sentido.
Fonte:site Último Segundo
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Um comentário:
Mariana. este negocio de sexo...é perigoso, ainda mais misturado com religião...cadum,cadum, né...Jader.-
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