Deu branco e agora?

O famoso branco é nada mais do que um “erro” em nosso cérebro, como explica o neurologista do grupo Fleury de Medicina e Saúde, Hélio Gomes. “O branco é uma falha transitória da memória e normalmente não está associado a um distúrbio neurológico. Na maior parte das vezes, sobretudo nos estudantes em épocas de provas, decorre de falha no armazenamento e/ou na codificação das informações adquiridas”.
Mas não são só os estudantes que sofrem desse problema. Segundo o neurologista pode acontecer com qualquer pessoa. “Ele [o branco] também ocorre com freqüência em situações de estresse e em situações de depressão, pois a informação não é captada com a devida atenção pela pessoa”, explica.
“O branco não deixa seqüelas definitivas, normalmente é passageiro e está associado às situações de estresse e depressão, que podem levar a desatenção”, explica.
A situação de estresse que pode levar ao branco, pode também causar úlceras e hipertensão arterial, entre outros. Nas pessoas idosas, os brancos constantes podem ser sinal de um déficit de atenção por depressão, por exemplo. Caso sejam muito freqüentes e a pessoa não consiga reter informações, mesmo as dadas repetidas vezes, vale à pena investigar, por meio de um exame neuropsicológico mais apurado, a presença de algum distúrbio neurológico”.