Todos os dias com meu filho
Em 2001, o jornalista e escritor Carlos Dias Lopes se viu frente a uma nova e incômoda situação, mas muito comum e semelhante à vivida por milhares de pais. O fim de seu casamento e a consequência mais delicada da separação: a privação da convivência diária com seu filho, Caio. Em meio aos embates jurídicos do divórcio e à luta para manter viva a relação com a criança, Lopes criou uma associação, em Brasília, para discutir o tema e orientar outros pais, e, há um mês, lançou o livro Pais que Querem ser Pais.
A interrupção brusca na convivência com o filho funcionou como uma engrenagem para que o jornalista de 45 anos e mais cinco pais criassem a Associação pela Participação de Pais e Mães Separados na Vida dos Filhos, a ParticiPais, que hoje conta com mais de 300 voluntários. Segundo ele, a relação pai e filho está mudando ao longo dos anos, e a noção de que o homem seja apenas o provedor, aquele que paga a pensão, é cada vez mais discutida.
– Queremos ficar mais tempo perto dos filhos. Hoje, os homens, quando se separam, estão muito mais interessados em continuar participando da vida da criança e já discutem isso na hora da separação. Isso denota um novo perfil do pai.Uma das recentes conquistas em benefício da convivência entre pais e filhos é a lei da guarda compartilhada, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho de 2008. Desde então, há amparo legal para que os pais lutem na Justiça por maior participação na vida dos filhos e não mais se contentem com as visitas quinzenais. Lopes lembra que a lei foi recebida com euforia, mas sugere cautela:– Nenhum juiz vai conceder a guarda compartilhada se o pai e a mãe já não chegarem lá com essa intenção. Então, acaba dependendo do acordo prévio.
Ex-desembargadora, Maria Berenice Dias, fundadora e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, faz uma leitura mais otimista, ao considerar que, se em todos os casos houvesse acordo entre o casal, a lei não seria necessária:– A lei vem de maneira clara, priorizando a guarda compartilhada independentemente de se há ou não consenso. Ela quer atender ao interesse da criança, não apenas ao dos pais.
Mais do que estender o período de visitação à criança, a guarda compartilhada prevê que ambos os pais participem efetivamente da rotina do filho, na escolha da escola, dos médicos, dos esportes, enfim.– Está comprovado que é indispensável para a criança a convivência com ambos os pais, e a guarda compartilhada assegura isso – avalia.
Maria Berenice observa que a demanda de ações movidas por pais para rever a guarda dos filhos tem aumentado bastante, mais um sinal de que o perfil do pai está mudando, como considerou Lopes.
Hoje, o escritor desfruta de boa relação com sua ex-mulher e, apesar de ela ter a guarda unilateral de Caio, hoje com 10 anos, tem liberdade para negociar as visitas ao filho, sem se prender a um calendário predeterminado ou ao tempo estabelecido pela Justiça. Assim, conquistou o que muitos pais ainda buscam: mais tempo ao lado do filho.
Fonte:Jornal Zero Hora
A presença do pai é tão importante para a formação do filho quanto a mãe. Ninguém substitui o outro.
Existe ex-marido,ex-mulher mas jamais ex-filho.
Este hábito de um dos pais após o fim do relacionamento usar o filho para se vingar do ex-companheiro (a) somente prejudicará a formação do seu filho.
Sou a favor da guarda compartilhada.
Em 2001, o jornalista e escritor Carlos Dias Lopes se viu frente a uma nova e incômoda situação, mas muito comum e semelhante à vivida por milhares de pais. O fim de seu casamento e a consequência mais delicada da separação: a privação da convivência diária com seu filho, Caio. Em meio aos embates jurídicos do divórcio e à luta para manter viva a relação com a criança, Lopes criou uma associação, em Brasília, para discutir o tema e orientar outros pais, e, há um mês, lançou o livro Pais que Querem ser Pais.
A interrupção brusca na convivência com o filho funcionou como uma engrenagem para que o jornalista de 45 anos e mais cinco pais criassem a Associação pela Participação de Pais e Mães Separados na Vida dos Filhos, a ParticiPais, que hoje conta com mais de 300 voluntários. Segundo ele, a relação pai e filho está mudando ao longo dos anos, e a noção de que o homem seja apenas o provedor, aquele que paga a pensão, é cada vez mais discutida.
– Queremos ficar mais tempo perto dos filhos. Hoje, os homens, quando se separam, estão muito mais interessados em continuar participando da vida da criança e já discutem isso na hora da separação. Isso denota um novo perfil do pai.Uma das recentes conquistas em benefício da convivência entre pais e filhos é a lei da guarda compartilhada, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho de 2008. Desde então, há amparo legal para que os pais lutem na Justiça por maior participação na vida dos filhos e não mais se contentem com as visitas quinzenais. Lopes lembra que a lei foi recebida com euforia, mas sugere cautela:– Nenhum juiz vai conceder a guarda compartilhada se o pai e a mãe já não chegarem lá com essa intenção. Então, acaba dependendo do acordo prévio.
Ex-desembargadora, Maria Berenice Dias, fundadora e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, faz uma leitura mais otimista, ao considerar que, se em todos os casos houvesse acordo entre o casal, a lei não seria necessária:– A lei vem de maneira clara, priorizando a guarda compartilhada independentemente de se há ou não consenso. Ela quer atender ao interesse da criança, não apenas ao dos pais.
Mais do que estender o período de visitação à criança, a guarda compartilhada prevê que ambos os pais participem efetivamente da rotina do filho, na escolha da escola, dos médicos, dos esportes, enfim.– Está comprovado que é indispensável para a criança a convivência com ambos os pais, e a guarda compartilhada assegura isso – avalia.
Maria Berenice observa que a demanda de ações movidas por pais para rever a guarda dos filhos tem aumentado bastante, mais um sinal de que o perfil do pai está mudando, como considerou Lopes.
Hoje, o escritor desfruta de boa relação com sua ex-mulher e, apesar de ela ter a guarda unilateral de Caio, hoje com 10 anos, tem liberdade para negociar as visitas ao filho, sem se prender a um calendário predeterminado ou ao tempo estabelecido pela Justiça. Assim, conquistou o que muitos pais ainda buscam: mais tempo ao lado do filho.
Fonte:Jornal Zero Hora
A presença do pai é tão importante para a formação do filho quanto a mãe. Ninguém substitui o outro.
Existe ex-marido,ex-mulher mas jamais ex-filho.
Este hábito de um dos pais após o fim do relacionamento usar o filho para se vingar do ex-companheiro (a) somente prejudicará a formação do seu filho.
Sou a favor da guarda compartilhada.
18 comentários:
Não resta duvida que a guarda compartilhada é a melhor solução para a criança. A separação dos pais já é dor mais do que suficiente para ela lidar. Poder ver o pai com frequencia e este incluido em sua educação é dos males o menor, se não dá para o casal viver junto que não seja o filho o maior perdedor.
beijos
Os filhos e pais merecem essa guarda compartilhada. Mas seria bom que as mães que tem a gurda não minassem as cebecinhas dessas crianças. É muito comum essa atitude quando a raiva que elas tem dos ex-maridos é usada para denegrir a imagem do mesmo.
Concordo plenamente, nessa divisão não só de responsabilidades, mas de presença.beijos e óotima semana
Peço desculpa pela intromissão mas este assunto interessa-me muito nesta etapa de minha vida e acho que é necessário ser adulto especialmente nos momentos de mudança. A guarda compartilhada pode diminuir a sensação de perda que as crianças podem sentir e penso que nenhum casal deveria sequer por outra hipotese.
Querer ser pai é ótimo,uma atitude muito fofa de todos os pais lutar na justiça por mais tempo com seus filhos ^^
Mas acho que o mais importante é querer ser um BOM PAI e não apenas MAIS UM PAI.
beijooos
mariana. o mais importante em uma relação entre Pai e Mae separados...e que quando estejam juntos com o filho ou filha q aproveitem o maximo e deem tudo de si pelos filhos, pois não será o tempo q dira q serão bons pais e boas Mães, mas o sim o q dão aos filhos quando estão junto deles.-jader martins.-
Muy interesante esta propuesta, soy hija de padres que debieron separarse, creo que en algunas parejas el divorcio es la mejor opción pero también está claro que los niños necesitan de padre y madre y actualmente y en general los padres quedan muy relegados.
Todo pasa por los extremos para llegar a su equilibrio, así pienso, así lo deseo.
Besos:)
A relação entre pais e filhos antes da separação será determinante para a relação pós separação. Os filhos sabem quando os pais os amam.
28 de Setembro de 2009 18:22
Mariana:
Obrigado pela visita!
Agradeço sèu Carinho e Amizade
È sempre bem vinda.
Defrute sempre!
È para mim uma satesfação:
Tenha uma semana plena de realizações
Com Carinho Abraço Meu
Antònio Manuel
Concordo plenamente.
Obrigada pela sua visita.
Tem presente lá pra vc.
beijooo.
Sem dúvida que o melhor para os filhos de pais divorciados é a guarda compartilhada e, falo por experiência própria. Contudo, as minhas filhas estão comigo todas as semanas. Nesse aspecto, não tive problemas com a minha ex-mulher. Mas mais importante para os filhos do que o número de vezes que estão com o pai, é qualidade do relacionamento quando estão! pois, os filhos não têm culpa da separação de seus pais, e, como tal, devemos compensar os dias de ausência com um relacionamento qualitativo nas presenças.
Bjs,
CR/de
Da presença de ambos
o filho necessita e
a guarda partilhada é
a melhor opção...
Pena que, nem sempre
a compreensão e o Amor
falem mais alto!!!
Beijos, Linda Mariana...
E obrigada pelo carinho, viu!!!
Iza
Interesante este texto. Un gusto pasar a saludarte, te dejo un beso, cuidate amiga.
É sempre complicada a situação de separação quando envolve filhos...otima terça pra ti..beijos
Quando queremos mesmo algo, lutamos para conseguí-lo, como fez esse jornalista. Por amor a seu filho brigou e venceu!
Concordo com você, Mariana, a guarda compartilhada é o melhor para a criança.
Um abração, amiga!
Mariana,
Adorei o texto, especialmente por já ter vivenciado isso de perto,numa separação na maioria das vezes a genitora não se preocupa com o lado psicológico da criança,SINDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL,detona o pai na maior diplomacia por questões de orgulho e raiva.
Não acredito que a justiça vá resolver nada,pois as mães se prevalecem da guarda para infernizar os pais infelizmente.
No final todos crescem a vida continua e as marcas nesses seres ficam.
Um grande abraço
Indiana
Parabéns pelo blog. Convido-a a visitar visitar http://www.pretextoselr.blogspot.com/
Abraço.
Eduardo L Resende
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