segunda-feira, junho 28, 2010

Delicadezas:Atitudes de ogros e de homens

Sou daquelas que se ligam nos detalhes; presto atenção na pausa da respiração, nas sobrancelhas às vezes excessivamente finas e deliberadamente artificiais de algumas gurias, no jeito como o moço do gás acomoda aquele baita botijão nos ombros.
Vai daí, desenvolvi uma notável capacidade para captar o desimportante, o que não serve pra nada. Pois bem, eu sou daquelas que divide a humanidade em duas categorias: os homens que abaixam o assento da privada depois do xixi, e os que não abaixam.
Os que nem levantam o assento não chego a considerar “homens”; esses ainda estão no estágio ogros.
Antes que me acusem de chauvinista, já antecipo que sim, as mulheres também estão dentro do universo “humanidade”; logo também devem ter um mínimo de compostura diante de uma privada. Isso inclui não deixar pingos no assento. No caso de acidentes, uma passada de toalha de papel resolve. E, toque de classe, fechar a tampa. Simples, básico e elegante.
Dependendo do local, digamos uma festa de aniversário de três aninhos do caçula da família, o próximo a usar a privada depois de um “homem que não abaixa o assento” pode ser uma criança. Isso mesmo, uma indefesa criancinha.
Imagina a cena: entra aquele tio pinguço, com seu barrigão no banheiro. Ele, claro, já tomou várias cervejas. O barrigão impede o tio de mirar com precisão. Ora, o cara tem 99% de probabilidade de urinar fora do vaso. E, lembra do tipo? Ele é daqueles que não abaixam o assento depois do estrago. Ele é quase um ogro. A próxima da fila é uma menininha de oito anos, que já vai sozinha ao banheiro, mas se esquece de olhar o estado das coisas antes de sentar. Senta sem se dar conta que o assento está levantado. E a porcelana está toda molhada. Eca! Tá feito o estrago!
Os homens deveriam entender que abaixar o assento da privada depois de usá-lo é, digamos, um mimo, uma delicadeza para o próximo, que pode ser uma mulher. Esse ser meigo, delicado, frágil e sensível, que odeia ter que abaixar a droga do assento.
Isso quando o infeliz não molha todo o entorno da privada, provocando acidentes dramáticos, como molhar aquela pantalona maravilhosa, que custou os olhos da cara e que agora tá ali, arrastando num mar de xixi. Por que, gente, o que acontece?
É falta de pontaria, falta de coordenação motora, falta de cuidado ou o quê?
Jornalista Katia Suman
Fonte:Zero Hora
Amigos,lendo esta crônica,descobri que sou uma privilegiada,meu marido e meu filho são homens educados e delicados.
Assim como eu acho que mulher deve lavar a sua calcinha, mesmo que tenha um batalhão de empregadas,o homem deve lavar a sua cueca.
Portanto, eu sou uma mulher que não lavo cueca de homem, os "meus" sabem fazer e muito bem.
Desejo uma semana produtiva,e que venha o novo mês com muita energia boa.

26 comentários:

Tia Leda Transporte Escolar disse...

Mariana , materia muito interessante! A delicadeza , a atenção e a educação deveriam ser obrigatórias a qualquer ser humano! O mundo seria muito mais "humano".

ValériaC disse...

Amiga...adoreiii o texto...

Tenha uma maravilhosa semana!!!
Beijos
Valéria

Camila Santiago disse...

passando pra te desejar otima semana...bjoks

Guará Matos disse...

É, concordo.
Um pouco de respeito com quem vem depois é legal mesmo!
Bjs.

chica disse...

Lindo texto! Que continuem assim teus homens,rsrs beijos,linda semana,chica

lis disse...

Até me arrancou umas boas risadas Mariana . É um assunto que os homens cansam de ouvir e cansam de "nao entender" rs
E penso que é uma questão de educação, do que aprendem quando meninos.Vai dái a necessidade das maes que fatalmente é quem cuida mesmo em tempo maior, orientar , ensinar , insistir !como os seus ,eles aprendem .
Quem nao tem educação faz essas e muitas outras coisas deselegantes.
boa semana , meus abraços

Mariazita disse...

Olá, Mariana
Adorei ler esse artigo da jornalista.
Ela tem toda a razão.
Nem tanto em casas particulares, mas em banheiros públicos, que frequento só em caso de extrema necessidade, é um horror.
E a verdade é que, quando se anda com crianças pequenas, muitas vezes temos que recorrer a eles.

E viva a elegância!

Boa semana. Beijinhos

pensandoemfamilia disse...

Olá passei para conhecer seu blog e percebo que estamos em sintonia de tema nos post de hoje, pois alerto sobre deveríamos a nossa interdependente, o que significa que minhas ações repercutem em todos e vice versa.
bjs.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Mariana
Isso não é só um questão de gentileza é muito mais de educação. Você soube educar seu filho e com certeza ele saberá educar o dele, educação e passada de pai para filhos.
Beijos

Vida disse...

Querida!
EU...Enquanto educadora,não posso deixar de pensar numa sociedade mais "educada" "justa". Mas a realidade é bem diferente, do que pensamos. Vai além do nosso lar, das nossas vontades.
Entretanto, vêm de nós...mães, pais, educadoras,educadores,professoras,professores, e, de nossos lares, os exemplos que vão além.
Então...Façamos a diferença!
Beijos querida!

Eduardo Medeiros disse...

Mariana, não abaixar a tampa da privada está no DNA masculino, não tem jeito, não é nossa culpa...A evolução ainda não nos dotou dessa difícil e complexa operação que é abaixar a bendita tampa. Mas existe um bicho na natureza, a fêmea do gênero humano, muito mais evoluída do que seus machos, que ensinam a eles como devem fazer. Com paciência, carinho e jeitinho (sem chamá-lo de Ogro!!!) ele consegue!

kkkkkkkk kkkkkkkkkkk

gostei muito!!

Daniel Costa disse...

Marina

A cronica tem muita razaão de ser. O que dizes no fim é o paradigma de como as pessoas de devem comportar. É tudo uma questão de educação! Quem está habituadas a bons hábitos, sempre os usará. Mas, meus deuses, em festas ou lugares públicos, é de fugir, na impossibilidade de evitar o serviço.
Beijos

Daniel Costa disse...

Marina

A cronica tem muita razaão de ser. O que dizes no fim é o paradigma de como as pessoas de devem comportar. É tudo uma questão de educação! Quem está habituadas a bons hábitos, sempre os usará. Mas, meus deuses, em festas ou lugares públicos, é de fugir, na impossibilidade de evitar o serviço.
Beijos

Daniel Costa disse...

Marina

A cronica tem muita razaão de ser. O que dizes no fim é o paradigma de como as pessoas de devem comportar. É tudo uma questão de educação! Quem está habituadas a bons hábitos, sempre os usará. Mas, meus deuses, em festas ou lugares públicos, é de fugir, na impossibilidade de evitar o serviço.
Beijos

Daniel Costa disse...

Marina

A cronica tem muita razaão de ser. O que dizes no fim é o paradigma de como as pessoas de devem comportar. É tudo uma questão de educação! Quem está habituadas a bons hábitos, sempre os usará. Mas, meus deuses, em festas ou lugares públicos, é de fugir, na impossibilidade de evitar o serviço.
Beijos

Daniel Costa disse...

Mariana

Desculpa, algo correu mal!

Daniel

Pena disse...

Preciosa Amiga:
As suas boas maneiras fascinam e maravilham.
É perfeita.
Beijinhos pelo seu Post sensível com um toque de requinte admirável.
Sempre a respeitá-la.
É um encanto.

pena

MUITO OBRIGADO pela simpatia da sua visita que adorei.
Bem-Haja, linda amiga.

Marilu disse...

Querida Mariana, a educação vem do berço, independe de serem homens ou mulheres, também já vi muito banheiro feminino que é um horror...principalmente aquelas que fazem da porta e das paredes um blog erótico. Mas os homens exageram na falta de boas maneiras, e olha que o danado do espaço é grande...errar a mira..ou tá bebado ou é cego...rsrs..Tenha uma linda semana...Beijocas

Anônimo disse...

Mariana,de maneira bem humorada falou e disse tudo muito bem!A educação,o respeito pelo outro começam por aí!Adorei seu texto!Bjs,

Caca disse...

Isso é pura falta de educação mesmo. E não é restrita a nenhuma classe social. Geral e irrestrita. Tive um bar certa vez e os banheiros eram separados. Mas tanto o F como o M eram uma lástima em dias de movimento. Cada coisa que eu vi que dá vergonha de publicar. abraços.

Tetê - Avaliando a Vida disse...

Oi Mariana! Eu já precisei usar o banheiro num botequim e, foi a visão do inferno! Graças a Deus, eu tinha um rolo de papel quase interio na bolsa e pude forrar tudo, apertar a descarga umas três vezes e até para abrir a torneira eu usei papel pois fiquei de estômago embrulhado! Também me sinto privilegiada pelo marido que tenho. E seu filho será um bom marido, também! Obrigada pela visita ao Sem Neuras! Bom te ver por lá, também! Acabei de atualizar! Tenha uma boa semana! Bjks Tetê - Sem Neuras!

ONG ALERTA disse...

Mariana eu acredito que educação vem de dentro de casa é lá que se aprende bons modos...paz.
Beijo Lisette

angela disse...

É isso aí...rs.
Um pouco de cuidado cai muito bem.
beijos

JUREMA disse...

Mariana ,sempre bati na tecla que o pai é o exemplo do filho.
Voce confirma minha teoria no meu caso é um pouco diferente pois o pai sempre deixou a desejar neste quesito banheiro e meus dois filhos seguem a receita caseira.
É pena ,mas já tentei de tudo e agora entreguei os pontos e para mim isto não é só uma questão de educação é tambem uma grande dose de egoismo ,pois o outro que se vire ou se mi....rsrss
Abraços afetuosos...

Anônimo disse...

ahahahahahaha! Sensacional!

E o que dizer do papel melecado virado prá cima?

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, sou mais para ogro do que "homem"...

Sério ¬¬'.

Fique com Deus, menina Mariana.
Um abraço.