Saúde, educação, segurança são direitos básicos. Todo brasileiro deveria ter acesso a eles, mas faltam eficiência e qualidade. Quem paga a conta de todos esses maus serviços é o trabalhador. Cinco meses de trabalho vão para os impostos.
No resto do ano, tudo que entra na conta é gasto com os mesmos serviços na rede particular. Quem pode paga, mas a maioria tem mesmo que enfrentar um tormento diário. Na saúde, então, os gastos são surpreendentes. Quando se pára e faz as contas acaba se assustando.
Tudo custa muito: escola particular, plano de saúde, previdência privada ou transporte particular. Quando o serviço público, que deveria atender a todos os brasileiros, não funciona ou funciona mal, quem resolve pagar pelos serviços essenciais tem um rombo no orçamento doméstico.
Dados do IBGE mostram que o contribuinte de classe média gasta mais com saúde do que o governo. Em 2005, foram R$ 103 bilhões com consultas, exames e remédios. O setor público investiu R$ 66 bilhões em hospitais e atendimento.
De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o contribuinte trabalha, em média, 157 dias por ano só para pagar impostos. São mais de cinco meses. Ao todo, 40,5% de tudo que o trabalhador receber este ano vai entregar ao governo até o fim de dezembro por meio de impostos, tributos e contribuições
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3 comentários:
Como diria Boris Casoy "Isso é uma vergonha".
gustavocritica.blogspot.com
É vergonhoso mesmo, mas o pior é que cada vez tende a aumentar a carga tributária.
Infelismente.
Abraço e parabéns pelo Blog.
OBS: Se você permitir gostaria de linkar teu blog na minha lista de favoritos do meu blog, já que muitas vezes tratamos de assuntos parecidos. Posso?
J.V claro que pode.Eu só não descobri como se faz isto.
Um abraço.Eu gosto do teu blog.Muito obrigada por ter visitado o meu, assim eu pude descobrir o teu.Abraço.
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