quarta-feira, outubro 26, 2011

Escutar os enlutados

    " Eram um casal inseparável. Ambos obstetras, trouxeram centenas de bebês ao mundo. Dizem que os partos estão deixando de ser nascimentos, transformados em cirurgias eletivas. Com eles não era assim. Criaram dois filhos, tiveram netos, estavam aproveitando o início de uma nova época, com menos trabalho, curtindo a sensação de dever cumprido. Subitamente ele partiu, sequer teve tempo de perceber a morte. Tranquilo, em casa, em meio a uma frase, foi traído pelo coração. Levou consigo os belos planos de (mais) vida a dois.

Nesse ano minha consulta anual atrasou-se. Não sabia o que dizer a ela, já mais amiga que médica. Nossos papos roubados costumeiramente abarrotavam sua sala de espera. Encontrei-a forte. No consultório que era de ambos, costumava se escutar a voz dele, alta e musical, agora o silêncio se fazia ouvir. Naquele dia fui disposta a inverter as coisas: a consulta era minha, mas queria que os assuntos fossem dela. Sabia que seria difícil escutar o que ela tinha para contar. Também constituo um casal no qual partilhamos o trabalho e o companheirismo dos tempos livres, por isso sempre nos vi neles. É insuportável pensar que um dos dois pode instantaneamente desaparecer. Por isso a missão de escutá-la era difícil. Temia sufocar o encontro com uma verborragia solidária mas vazia.

Descobri que sua relação com a dor foi admirável: deixou-se chorar, enfrentou a solidão, a nova imparidade. Continuou, como de hábito, sendo parteira da vida, desta vez da própria, arrancada a fórceps das suas entranhas. Mas encontrei também o que temia: a infinita solidão dos enlutados. Quando falamos com eles raramente suportamos seus depoimentos. Impomos nossa versão: relatamos o último encontro, nossa reação ao saber da perda, a falta que o falecido nos faz. Sempre temos algo a dizer, não importando se fomos próximos, íntimos ou remotos admiradores. Aliás, quando se trata da dor do outro, raramente conseguimos escutar suas queixas sem interpor nossos depoimentos: “também passei por isso e, veja bem, comigo foi pior”...

Colocar-se na cena serve para partilhar o sofrimento, ajuda na elaboração do trauma. Mas a tagarelice ansiosa que irrompe na hora das condolências é útil mesmo para abafar as palavras do enlutado. Quando estamos fora da dor do viúvo, do órfão, dos que foram privados da presença de um pai, irmão ou, o pior de tudo, um filho, não queremos chegar tão perto. Seu sofrimento assusta. O enlutado nos apavora mais do que o morto no seu caixão. Apesar de ser nossa única certeza, a morte segue tabu e o sobrevivente seu emissário."
Diana Corso
Zero Hora 26/10/11

quinta-feira, outubro 06, 2011

Paternalismo desnecessário: Nós, as eternas desprotegidas

"Como é sabido, um comercial de lingerie da qual Gisele Bündchen é garota-propaganda está sendo considerado ofensivo às mulheres. No comercial, se aconselha a melhor maneira de uma esposa dar uma notícia ruim ao marido: primeiro Gisele aparece vestida, dizendo que bateu o carro dele, e depois aparece de calcinha e sutiã dando a mesma notícia. De igual forma quando avisa que estourou o cartão de crédito ou quando comunica que a mãe dela vai morar com eles. Situações clichês entre casais, vistas com bom humor. Se um homem perde o rebolado ao ver uma beldade em trajes sumários (outro clichê), então é assim que se vai amansar a fera.
Seria apenas mais um comercial valendo-se de uma piada, sem nenhuma consequência para a moral da sociedade, mas como temos hoje uma mulher chefiando a nação, a Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República se sentiu no dever de pedir que a propaganda saísse do ar. Um tiro no pé. Como se não tivéssemos massa cinzenta suficiente para julgar o que assistimos.
Ter uma presidente demonstra que estamos alinhados com uma mentalidade menos preconceituosa e indica que possivelmente nossa soberana tenha maior sensibilidade para avaliar questões que interessam às mulheres, como desigualdades salariais, ausência de creches, violência doméstica, dificuldade de fazer mamografias e tantos outros fatores cuja interferência do Estado é bem-vinda. Palpites em propaganda de lingerie, não carece.
Mulher nenhuma vai esperar o marido de calcinha e sutiã à luz do dia, no meio da sala, a não ser que tenha perdido o juízo ou seja, de fato, uma übermodel. Mulher não convida a mãe para morar com o casal, salvo em casos de emergência ou como recurso para terminar o casamento de vez. Mulheres não batem o carro mais do que os homens, só arranham um pouquinho. Mas é verdade que toda mulher sonha em ser Gisele. Como jamais será, comprar a calcinha e o sutiã que ela usa dá uma falsa ilusão de parecença.
Propaganda mostrando mulheres frívolas que escolhem um homem por causa do carrão dele, ninguém comenta. Mulheres de avental e com um espanador na mão sendo trocadas por um jogo de futebol (papel que a própria Gisele encarnou numa campanha de canal por assinatura) tampouco causam estranhamento. Homens comparando mulher e cerveja, normal. Por que uma mulher utilizando sua sensualidade em benefício próprio seria uma influência mais danosa?
Chega desse paternalismo com as mulheres, como se a gente fosse umas bobocas que não sabem pensar, não sabem avaliar o que veem e não sabem rir de si mesmas. Os publicitários se valem de estereótipos e não denigrem a imagem de ninguém, a não ser a deles mesmos, quando fazem comerciais ineficientes – o que, pela polêmica gerada, não foi o caso. E o governo tem coisa bem mais séria com que se preocupar. I hope"
Fonte:Zero Hora 05/10/11

segunda-feira, setembro 26, 2011

Experimente outra Vez

Quando as coisas estão erradas e o momento é de crises, não pense em vão, segue.
Talvez tudo seja para melhor.

Sorria...
E experimente outra vez.
Pode ser que o seu aparente fracasso venha a ser a porta mágica que conduzirá
para uma nova felicidade que você jamais conheceu.
Você pode estar enfraquecido pela luta, mas não se considere vencido.
Isso não quer dizer derrota.
Não vale a pena gastar o seu precioso tempo em lágrimas e lamentos.
Levante-se.
Siga em frente outra vez.E, se você guardar em mente o objetivo de suas aspirações, os seus sonhos se realizarão.
Tire proveito dos seus erros.Colha experiência de suas dores.
E então, um dia você dirá:
"Eu ousei experimentar outra vez e
reencontrei a paz, o amor e a felicidade".


(Fênix Faustine).

domingo, setembro 18, 2011

Eu curti o Hotel Pequenino na Serra Gaúcha



Em julho fui contemplada pelo twitter com duas diárias no Hotel Pequenino que fica na serra gaúcha  www.hotelpequenino.com.br
      No primeiro fim de semana de setembro, fui com a minha família, curtir o hotel e a bela cidade que é Canela. 
      O hotel é tudo de bom, é aconchegante, os funcionários tratam os hóspedes com carinho   e não com a "frieza" que estamos acostumados na maioria dos hotéis.
       A decoração é toda diferenciada (poderão conferir nas fotos)
      Lá é impossível sentir-se "só hóspedes" , a sensação que se tem é que estamos na nossa casa.
     O hotel fica bem pertinho da Cascata do Caracol, do Mundo a Vapor  e  em frente a  fábrica de chocolate Florybal.
     Como gaúcha é claro que já conhecia a serra gaúcha, mas não o hotel Pequenino.
     Como fiquei hospedada em Canela, percebi que tudo é mais barato que em Gramado( é muito divulgada no mundo a fora).
     Recomendo o Hotel Pequenino, assim como a gastronomia e as compras.
      Gramado ou Canela, são  duas belas cidades,  porque cada uma tem o seu encanto diferenciado , mas lembrem-se que em Canela o custo para o turista é bem melhor.
     Não coloco aqui nada que não é verdade, até porque se não tivesse gostado do Hotel Pequenino, divulgaria também. E este foi o "risco" que o hotel "correu" ao contemplar alguém que recebeu o apelido de "super sincera". 
     Não sou de mentir, muito menos para agradar .
     Visitem a Serra Gaúcha e descubram o aconchego do Hotel Pequenino.
         
                                          

terça-feira, setembro 13, 2011

O amor perdoa tudo

 
"Fotos de amor são ridículas, mas ainda mais ridículo é nunca tirar fotos de amor.
Não há como esnobar certas aparições, manter pose de intelectual e prometer que dessa máquina não beberei.
Existem fotografias obrigatórias na nossa existência, fiascos essenciais que continuaremos reproduzindo até o Juízo Final. Representam estreias, nascimento, inaugurações, onde é impossível rejeitar o clique. Guarde a reclamação e a timidez no estojo, ficará condicionado a tolerar o xis, olhar o passarinho, arrumar um lugar na barreira e aceitar as ordens de incentivo do fotógrafo.
São imagens que partilham o mistério da música brega: ninguém conhece, todos sabem a letra.
Referem-se às cenas fundamentais do ciclo da vida, espécie de cartões-postais familiares. Sem eles, a sensação é de que não nascemos, de que não tivemos família, de que não pertencemos à normalidade fotogênica do mundo.
É o mesmo que visitar o Egito e não posar na frente das pirâmides, visitar Paris e não ostentar a Torre Eiffel ao fundo do plano, passar pela China e desdenhar as curvas da Muralha.
De que flagrantes estou falando?
Daqueles que não podemos fugir, senão demonstraremos indiferença, frieza, falta de emoção.
Daqueles que debochamos ao encontrar na gaveta dos outros e que ocupam a maior parte de nossos porta-retratos.
Um deles é a troca de cálices no casamento. Quando o noivo e a noiva embaralham os braços. Apesar do desconforto tentacular, o casal tem que sorrir. Qual o menos pior: este brinde de espumante ou o corte a dois do bolo do casamento? Trata-se de uma disputadíssima concorrência para abrir o álbum.
Lembro também do clássico beijo do pai na barriga da gestante. A grávida sempre está nua, o que é involuntariamente engraçado. O homem surge agachado com roupa social diante de sua companheira pelada. Se não fosse a criança por vir, estaria na parede de uma borracharia.
Não dá para esquecer a grande angular do baile de debutantes: as adolescentes como time de futebol, posicionadas em diferentes degraus. E a nossa foto tomando o primeiro banho, usada pela mãe para nos envergonhar na adolescência. E sem os dentes da frente, e lambuzado de chocolate, e sendo lambido pelo cachorro.
Fotos ridículas e inesquecíveis, adequadas para chantagem e suborno, mas que se tornam – por vias tortas – recompensas do amor.
São justamente as fotos que vamos procurar para sentir saudade. E, ao lado dos filhos, rir e chorar ao mesmo tempo"
 Fonte:Zero Hora 13/09/11
PS: Admiro os textos do Fabrício, mas discordo dele, o amor não perdoa tudo.  Há sentimentos capazes de matar o amor, isto que "ele" é para mim o maior e mais sublime sentimento do coração.

terça-feira, agosto 30, 2011

O Morto Escuta

Sou místico, acredito no sobrenatural, em Deus, em anjos, fantasmas, duendes, rezo ao entrar no carro, faço sinal da cruz ao passar por igreja, enxergo coincidências e sigo rituais.
Quando pequeno, queria ser santo. Hoje, percebo que é difícil ser apenas um homem honesto.
Fiquei abalado pela história real de uma enfermeira mineira. Foi a descoberta espiritual mais importante de minha vida. Não dormi por duas noites seguidas relembrando as verdades ditas por aqueles olhos azuis enormes.
Ela trabalhou por 30 anos na Santa Casa de Misericórdia, cuidando e socorrendo pacientes terminais.
Confessou que a pessoa morre como ela viveu.
Os mais alegres têm despedida leve, tranquila, independente da enfermidade. Vão daqui para o outro lado sonhando. Não realizam drama, tampouco articulam chantagem. Tamanha a suavidade, não dá para identificar o último suspiro. Aceitam o destino, agradecidos pelo amor recebido.
Já os que estavam acostumados a reclamar de qualquer coisa também definham contrariados. Atolados de culpas e dívidas, esbanjam esgares de sofrimento, protestam pelas dificuldades adquiridas na doença, gritam a cada arrepio, lamentam ausência de atenção; o hospital nunca é bom, a dor sempre é insuportável.
Eles falecem com o rosto contraído, fechado, apunhalado. De quem apanhou da morte. Uma feição tensa, de escultura inacabada.
Mas, então, a enfermeira revelou um hábito surpreendente de sua equipe: conversar com o defunto.
Diante do morto sofrido, refratário e penoso, ela cochichava conselhos em sua orelha. Pedia para que ele reconsiderasse sua raiva, que desistisse da cara amarrada e emburrada, que se arrumasse para o velório e abandonasse o ressentimento.
Explicava que os familiares esperavam com ansiedade para vê-lo, que ele precisava se despedir bonito, que os parentes mereciam seu perdão e não valia a pena comprar briga por orgulho e teimosia.
Com as palavras delicadas de incentivo, não é que o morto ia soltando os traços e transformava a aparência na hora: libertava as bochechas, alforriava a boca, relaxava por completo.
O morto incrivelmente escutava. Entendia a súplica da enfermeira mesmo depois do seu fim. Atendia ao pedido e desinchava a amargura e serenava o espírito.
Nossos ouvidos não terminam com a morte. Continuam ouvindo onde quer que estejamos.

FABRÍCIO CARPINEJAR
Zero Hora 30/08/11

terça-feira, agosto 23, 2011

PACIÊNCIA


No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.
- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
- Melissa, o que você acha de irmos?
Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.
Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?
Mas, outra vez Melissa pediu:
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!
O homem sorriu e disse:
- Está certo!
- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.
O homem sorriu e disse:
- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar...
Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?
Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!
Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.
"Aquele que procura um amigo sem defeitos termina sem amigos."
Recebi do meu amigo Éverton de Santa Maria e compartilho.

sábado, agosto 13, 2011

Amor de pai: pintor larga o trabalho para se dedicar ao filho portador de leucemia

No final de semana do Dia dos Pais, Luís Carlos Albuquerque Gonçalves, 30 anos, tem muitos motivos para comemorar a data ao lado do filho. A história de Kauan Mulhmann Gonçalves, de três anos, causou comoção no Estado. Em dezembro de 2009, o menino de Caxias do Sul recebeu diagnóstico de leucemia.
De um doador norte-americano veio a esperança para a cura e, há pouco mais de três meses, o transplante. Para garantir o futuro a Kauan, Luís transformou sua rotina, com a calma de quem acredita na força da dedicação. Pai e filho dependem de programas do governo, entidades e doações para viver.
Todas as manhãs, por volta das 10h, o pai prepara a papinha de bolachas para o filho. Logo disputam partidas de videogame ou corridas com os carros de brinquedo.
— Eu sou melhor — conta o menino apaixonado por motos e fuscas, com a aparência esperta que, de modo algum, transparece as deficiências do organismo.
Durante as tardes, uma caminhada até o mercado para comprar salgadinho ou uma volta na praça do bairro distraem a dupla. Pausa, somente para tomar os remédios ou viajar ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre para fazer exames e receber medicação, duas vezes por semana.
Embora pareça pouco convencional, o dia-a-dia de Luís e Kauan já esteve mais atribulado. Desde que descobriu a doença, o pintor trocou as latas de tinta pelos frascos de remédio. Passou a encarar horas de viagem até a Capital para tratamentos médicos. Acostumou-se a dormir em poltronas de hospitais. Mas não há dificuldades que o abatam.— Sempre levantei a cabeça e fiquei tranquilo. Perdi um irmão por leucemia há mais de 20 anos, isso está sendo uma prova de Deus. Tenho coragem, força e vou lutar pela saúde dele até o fim — diz Luís, enérgico.
Além da ajuda pública  e de entidades, pai e filho receberam doações entre R$ 10 e R$ 2 mil na poupança aberta em nome de Kauan. Os auxílios são suficientes para garantir a rotina que a dupla não escolheu levar. Mas ainda há uma etapa pela frente: conseguir uma casa onde possam morar.
Fonte:Zero Hora 13/08/11

NO ALTAR AOS 85 ANOS

Casamento agita a nobreza europeia

Aos 85 anos, uma das mulheres mais ricas e com mais títulos de nobreza da Europa pretende se casar pela terceira vez – e seus planos agitam não só sua família como também todas as de sangue azul do continente.

A duquesa de Alba, da Espanha, tem uma fortuna estimada entre 600 milhões de euros a 3,5 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão a R$ 8,1 bilhões). Vinte e cinco anos mais moço do que ela, o noivo, Alfonso Díez, é funcionário público espanhol e trabalha na Previdência do país. O casal se conhece há décadas – o segundo marido da duquesa era amigo do irmão de Díez. Os seis filhos da duquesa eram contrários ao casamento, pois acreditavam que ele estava apenas interessado na fortuna. Para contentar os filhos e, possivelmente, evitar um longo e complicado processo na Justiça, que poderia até declará-la incapaz de gerir seu próprio patrimônio, María del Rosario Cayetana Alfonsa Victoria Eugenia Francisca Fitz-James Stuart y de Silva – seu nome completo – resolveu, então, dividir a herança ainda em vida.

– Alfonso não quer nada, renunciou a tudo. Ele só quer a mim – disse a duquesa no início do ano.

A decisão de entregar a fortuna aos filhos parece tê-los acalmado. A duquesa, entretanto, acredita que não é tão rica assim.

– Tenho muitas obras de arte, mas não posso comê-las, posso? – diz.

Entre as obras de arte que possui estão pinturas de Goya e Velázquez. Como chefe da Casa de Alba, que existe há 539 anos, seus privilégios incluem não precisar se ajoelhar diante do Papa e um “direito” curioso: o de entrar na catedral de Sevilha a cavalo.
Fonte:Zero Hora 12/08

domingo, julho 31, 2011

Amputações

"Estamos falando de tudo que é nosso, mas que teve que deixar de ser na marra, em troca da nossa sobrevivência emocional
Quando o filme 127 Horas estreou no cinema, resisti à tentação de assisti-lo. Achei que a cena da amputação do braço, filmada com extremo realismo, não faria bem para meu estômago. Mas agora que saiu em DVD, corri para a locadora. Em casa eu estaria livre de dar vexame. Quando a famosa cena se iniciasse, bastaria dar um passeio até a cozinha, tomar um copo d´água, conferir as mensagens no celular, e então voltar para a frente da TV quando a desgraceira estivesse consumada. Foi o que fiz.

O corte, o tão famigerado corte, no entanto, faz parte da solução, não do problema. São cinco minutos de racionalidade, bravura e dor extremas, mas é também um ato de libertação, a verdadeira parte feliz do filme, ainda que tenhamos dificuldade de aceitar que a felicidade pode ser dolorosa. É muito improvável que o que aconteceu com o Aron Ralston da vida real (interpretado no filme por James Franco) aconteça conosco também, e daquele jeito. Mas, metaforicamente, alguns homens e mulheres conhecem a experiência de ficar com um pedaço de si aprisionado, imóvel, apodrecendo, impedindo a continuidade da vida.
Muitos tiveram a sua grande rocha para mover e, não conseguindo movê-la, foram obrigados a uma amputação dramática, porém necessária.
   Sim, estamos falando de amores paralisantes, mas também de profissões que não deram retorno, de laços familiares que tivemos de romper, de raízes que resolvemos abandonar, cidades que deixamos. De tudo que é nosso, mas que teve que deixar de ser, na marra, em troca da nossa sobrevivência emocional. E física, também, já que insatisfação é algo que debilita.
Depois que vi o filme, passei a olhar para pessoas desconhecidas me perguntando: qual será a parte que lhes falta? Não o “Pedaço de Mim” da música do Chico Buarque, aquela do filho que já partiu, mutilação mais arrasadora que há, mas as mutilações escolhidas, o toco de braço que tiveram que deixar para trás a fim de começarem uma nova vida. Se eu juntasse alguns transeuntes, aleatoriamente, duvido que encontrasse um que afirmasse: cheguei até aqui sem nenhuma amputação autoprovocada. Será? Talvez seja um sortudo. Mas é mais provável que tenha faltado coragem.
Às vezes o músculo está estendido, espichado, no limite: há um único nervo que nos mantém presos a algo que não nos serve mais, porém ainda nos pertence. Fazer o talho sangra. Machuca. Dói de dar vertigem, de fazer desmaiar. E dói mais ainda porque se sabe que é irreversível. A partir dali, a vida recomeçará com uma ausência.
Mas é isso ou morrer aprisionado por uma pedra que não vai se mover sozinha. O tempo não vai mudar a situação. Ninguém vai aparecer para salvá-lo. 127 horas, 2.300 horas, 6.450 horas, 22.500 horas que se transformam em anos.
Cada um tem um cânion pelo qual se sente atraído. E um cânion do qual é preciso escapar"
Fonte: Zero Hora 01/08/11

quarta-feira, julho 20, 2011

Dia do Amigo, mas o verdadeiro?

  Como eu, Mariana, defino "amigo"

Amigo é aquele em quem tu podes confiar,
e que sabe ouvir-te..
...e ouvindo não compartilhe com os outros as tuas confidências.
Amigo é aquele que sabe dar-te um abraço em todos os teus momentos,

nas conquistas e nas derrotas.
Para ser amigo não precisa ter dinheiro e nem posição social,
basta ter um bom coração e amar-te de verdade.

Quando eu sou amiga de alguém eu o amo incondicionalmente e confio , pois se não confiar não sou amiga.

Quem é amigo para tirar vantagem (qualquer que seja) não é amigo e sim pobre de espírito.

Amigo não precisa dar nada em troca, além de uma amizade fiel e incondicional.

É mais fácil encher uma mão de bons políticos do que de Amigos Verdadeiros.


Se tu fores um amigo como eu defini nem que seja para uma só pessoa, desde que não seja tu mesmo, hoje é o teu dia.
És raro e o dia é todo teu.
Deus te ilumine e proteja.
 Mariana

sexta-feira, abril 29, 2011

Persistência


             "As dificuldades aparecem na vida de todos nós.

    O mais importante é lidar com os momentos difíceis, poder com as mudanças e superar o problema até chegar ao outro lado em que o sol ainda está brilhando só para você.
É preciso ser uma pessoa forte para lidar com as dificuldades e as escolhas difíceis.
 Mas você é uma pessoa forte. É preciso coragem. Mas você tem a coragem interior necessária para sobreviver.
É preciso ser o ator principal da sua vida. Mas você está no banco do motorista e pode determinar a direção que você quer tomar.
Persista... e tome cuidado para que você não perca de vista a única coisa que é constante, bonita e verdadeira;
Tudo vai terminar bem - e será assim porque você é uma pessoa especial.
Então... a partir de hoje e por toda a vida - persista sempre e não tenha medo de sentir que o sol está brilhando...
          só para você."
Autor: (Douglas Pagels)

      Irei dar uma pausa por aqui. Preciso cuidar de mim, um pouquinho. Em breve voltarei.
 Deixo esta mensagem com um momento mágico que aprecio muito, que me emociona: o pôr-do-sol e este foi em Laguna-SC.
   Desejo que o mês de maio seja de muitos momentos bons e de paz.

quarta-feira, abril 20, 2011

Como saber quando podemos confiar no próximo?

Na semana retrasada, Matheus foi abordado por um rapaz que ofereceu um perfume do “Cristiano Ronaldo”. Informou que no Iguatemi é vendido por R$ 85,00, mas como “será inaugurada a loja em Gravataí, foi oferecido por R$50,00 e depois por R$15,00. Matheus disse que não tinha $ porque estava indo para a aula de inglês.
Contei para o meu filho que as pessoas que nos abortam, geralmente são golpistas, contei o “golpe do bilhete premiado”...
Contei que uma vez uma “velhinha” me abordou numa esquina e disse que tinha vindo de Santo Antonio consultar, blá,blá,blá e precisava completar o valor da passagem. Entreguei para ela, o pequeno valor. Pois no outro dia, lá estava ela contando a mesma história para um moço. Fui “obrigada’ a parar e dizer umas verdades para ela. Fui enganada.
Esta mesma senhora foi ao escritório da minha amiga, e pediu R$2,00 para “completar” o valor do remédio. Minha amiga deu, e ficou cuidando. Esta “santa” ficou na esquina “arrecadando” (com certeza contando a mesma história).
Minha amiga foi até ela, e “exigiu” os R$2,00 de volta e disse q iria chamar a polícia....
ALERTEI o Matheus sobre os perigos das abordagens. E disse que o perfume deveria ser roubado ou falsificado para ser oferecido por R$15,00.
Pois é, na semana passada, uma senhora me abordou dentro do Carrefour e contou uma história triste, que seu pai estava no hospital com câncer, e que naquele dia estava completando 75 anos. Ela tinha feito um empréstimo de R$700,00 para pagar o anestesista (mostrou o RG e o extrato bancário) chorou e perguntou se eu pagaria a compra que ela tinha feito. (pão, um leite, um pacote de massa...)
Fui comovida pelas lágrimas e pela “doença” do pai dela (a mesma que meu pai teve).
Acreditem, paguei as compras (deu R$20,00), fiz justamente o que “alerto” o meu filho para não fazer.

Fico pensando: será que fui feita de trouxa?
E se não tivesse ajudado estaria me perguntando: se aquela história era verdade, por que não ajudei o próximo?
Como e quando acreditar no “outro”?
Fazer julgamentos precipitados estaremos sujeitos a cometer injustiças, MAS se acreditarmos corremos o risco de sermos vítimas de golpe de pessoas oportunistas.
Que dilema e não sei se existe uma resposta ideal.
Aliás, andava desconfiada que o Coelho da Páscoa não existe, após uma investigação, descobri que “acreditei” por muito tempo numa fantasia.
A descoberta de ser feita de “trouxa” dói tanto que impede das lágrimas rolarem.

domingo, abril 17, 2011

Três xícaras de café por dia podem proteger organismos contra problemas do coração

Gostaria de colocar os benefícios do chimarrão, mas só quem entenderia seria a "gauchada". Como a maioria gosta e toma café, esta postagem será mais útil.


Consumo reduz a proteína que provoca ataques cardíacos e AVCs
Já diz a sabedoria popular que a diferença entre o remédio e a veneno está na dose. Um estudo israelense mostra que beber café faz bem para a saúde. Ingerir o equivalente a três xícaras de café por dia ajuda o sistema circulatório e pode proteger o organismo contra ataques cardíacos.

Os exames, que foram realizados em adultos saudável e em cardíacos, revelaram que o consumo reduz a proteína que provoca ataques cardíacos e AVCs e aumenta a que previne as problemas.

A equipe liderada pelo prof. Michael Shechter, diretor de pesquisa clínica no Instituto do Coração de Sheba, fez um estudo com 80 adultos, metade saudável e metade cardíaca. Eles tomaram uma pílula de cafeína que equivalia a três xícaras de café por dia.

Exames realizados posteriormente revelaram que o consumo de cafeína melhora o funcionamento do endotélio em 30%, reduz em 40% a proteína C-reativa (CRP) no corpo — fator que propicia ataques cardíacos e AVCs — e aumenta em 25% a quantidade de adiponectina, proteína que previne ataques cardíacos AVCs.

Os benefícios da cafeína foram detectados nos dois tipos de pacientes. Shechter observou que ainda não está claro quais são as consequências do consumo de café no longo prazo, mas que, ao longo de várias horas, seu efeito é positivo. Os pesquisadores planejam agora estudar os efeitos de longo prazo do consumo de cafeína sobre o sistema cardiovascular.
DONNA DC
Café diminui em até 25% o risco de derrame em mulheres, diz pesquisa
Nova pesquisa, porém, ainda não libera o produto como bebida saudável
Mulheres que bebem mais de uma xícara de café por dia podem diminuir os riscos de um derrame cerebral em até 25%, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Medicina Comportamental da Suécia.
— Embora seja cedo para recomendar o café como bebida saudável, as descobertas podem aliviar a mente das mulheres culpadas por beberem tanto café — acredita a pesquisadora Susanna Larsson, que acrescenta que o consumo moderado de café pode diminuir o risco de algumas doenças como diabetes, câncer de fígado e, agora, derrame.
A pesquisa acompanhou por mais de uma década a dieta de cerca de 35 mil mulheres entre 49 e 83 anos para comprovar a diminuição dos riscos de derrame entre 22% e 25%.
A conclusão dos pesquisadores é que o café reduz inflamações e aumenta a sensibilidade à insulina, além de contem anti-oxidantes, o que previne a doença.
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/

sexta-feira, abril 15, 2011

Cabra Cega :li, adorei e recomendo



Para quem gosta de uma ficção baseada em tantas histórias que a gente fica sabendo pela mídia.
Cabra Cega é um prato cheio. É daqueles livros que precisamos saber o final, que cada página é cheia de suspense.
Adorei e recomendo.
Estou aguardando o próximo livro. O que será que virá?

Visite o blog da Sheila

http://sherimendonca.blogspot.com/

Por: Sheila Ribeiro Mendonça
"Clara e Gustavo se conhecem, em um Clube de Curitiba, quando ela estava pensando em viajar, antes de começar a fazer faculdade, e então se apaixonam e casam, assim, a vida de Clara muda rapidamente. E literalmente a mudança é radical, pois Gustavo se revela um homem agressivo, ciumento, possessivo, violento, ardiloso e perspicaz, com isso transformando a vida dela numa constante surpresa e esconde-esconde. Não somente de

comportamentos como também de cidades. Com o intuito de não criar laços com ninguém e, principalmente, de não deixar que a família de Clara saiba onde ela está, você vai acompanhar Cabra Cega sem ter a certeza de até quando aquela cidade fará parte dos planos de Gustavo. Em Cabra Cega acompanhamos os escondidos"

quarta-feira, abril 13, 2011

Financiamento público:Nós pagamos.

Se alguém se arrepia de ouvir falar em financiamento público de campanha, talvez não tenha prestado atenção no quanto os partidos políticos recebem de dinheiro dos impostos e de multas aplicadas a eles mesmos quando infringem alguma lei. De janeiro a março deste ano, os 27 partidos legalmente inscritos no Tribunal Superior Eleitoral já receberam R$ 66,3 milhões. Até o final do ano, receberão, juntos, mais R$ 199 milhões, distribuídos de acordo com seu tamanho (veja tabela ao lado).

Do total de R$ 265 milhões do fundo partidário deste ano, somente R$ 36,1 milhões virão das multas. O resto é dinheiro do orçamento, que os partidos usam para manter suas estruturas e produzir os programas de rádio e TV que exibem em horário considerado gratuito, mas que também tem custo para os cofres públicos.

A maioria depende desse dinheiro para sobreviver. São poucos os que conseguem recursos expressivos com a contribuição de filiados. O PT, que recebe a maior fatia do fundo partidário – foram R$ 10,8 milhões nos primeiros três meses de 2011 –, é também o que mais arrecada, porque tem uma tradição de cobrar mensalidade dos filiados e uma espécie de dízimo dos que ocupam cargos nos governos do partido. Com milhares de cargos no governo federal e outros tantos nos Estados e municípios que administra, o PT chega capitalizado à próxima eleição e com maiores possibilidades de arrecadação, se persistir o financiamento privado das campanhas.

Os números sugerem que vale a pena criar um partido político, mesmo que ele seja um rotundo fracasso em matéria de resultado eleitoral. Sem representantes no Congresso, o folclórico PCO teria direito a receber no trimestre passado R$ 43,9 mil. Só não recebeu porque não está com as prestações de contas em dia. O PSTU, que também não tem deputados nem senadores, recebeu R$ 193,1 mil.

A fatia de cada um: Veja quanto cada partido recebeu do fundo partidário entre janeiro e março

Partido Valor (R$)

PT 10.831.697,14

PMDB 8.216.841,87

PSDB 7.416.130,47

PR 4.979.509,27

PP 4.770.812,22

DEM 4.654.435,61

PSB 4.581.810,74

PDT 3.238.472,41

PTB 2.730.930,94

PV 2.524.839,75

PSC 2.161.349,36

PC do B 1.933.685,52

PPS 1.689.286,65

PRB 1.341.069,34

PSOL 861.627,98

PMN 852.051,98

PHS 644.997,73

PTC 498.608,15

PSL 465.509,14

PT do B 385.969,28

PRTB 339.664,48

PRP 327.921,82

PTN 247.757,05

PSDC 241.670,02

PSTU 193.157,92

PCB 164.119,08

PCO* 43.960,84*

Valor total pago de janeiro a março:

R$ 66.337.886,76
Dotação orçamentária de 2011:

R$ 265.351.547,00
*A quantia destinada ao PCO permanece sem pagamento

Fonte:Zero Hora Rosane de Oliveira 03/04/11

domingo, abril 10, 2011

Cada um com os seus valores

Quando li esta reportagem, me dei conta que meus valores são muito diferentes.
Tenho certeza: não quero mudar os meus valores.
Desejo uma ótima semana para todos, que ela seja iluminada e produtiva.


"Para entender melhor o público que frequenta - e adora - o Fashion Weekend Kids, desfile infantil que está em sua 12.ª edição, apresenta 11 marcas e termina hoje(3/4) no Shopping Iguatemi, o Estado conversou com três mães e uma tia na elitizada plateia:
As empresárias Sandra Mussi, de 39 anos, mãe de Carolina, de 8; Renata Galvão, de 24, de Larissa Flávia, de 8; a advogada Carla Rocha, de 39, mãe de Helora, de 5; a administradora Sofia Menano, de 42, tia de Mariana, de 9. As meninas desfilaram?
Sandra: A Carol sempre desfila. E todo ano sai no Glamurama (coluna social eletrônica).
Mas ela sabe do que se trata?
Sandra: Uma criança de 3 anos sabe.
Como era na sua época?
Sofia: A gente nem sonhava.
Sandra: Eu, com 10 anos, mal falava, pensavam que eu era gaga.
A Carol, com 8, já foi 4 vezes à Disney. Ela é aquela ali (apontando) de blusa cinza de babado e saia de chamois (o traje, diz a mãe, custou R$ 500).
Vocês acham que as meninas sabem discernir as grifes?
Todas: As infantis, sim.
Sandra: A minha filha quer óculos Chanel, Prada. A gente gosta de coisa boa, eles aprendem.
Carla: Se meu marido ouve isso, tem um surto.
Por quê?
Carla: Ele pensa diferente.
Sandra: Ele é intelectual (risos gerais).
Sofia: A criança deveria ser criança por mais tempo.
Sua sobrinha gosta de grife?
Sofia (apontando para a bolsinha Givenchy branca da menina): O que você acha?
Ela sabe dizer o nome?
Sofia: Claro!
Sandra: Sabe o que eu acho? Se a gente comprasse na C&A, na Riachuelo, elas não estariam tão antenadas. Eu não imagino minha filha colocando uma roupa da Renner nem para dormir.
Renata: Espero que elas consigam manter esse padrão.
Sofia: Elas guardam dinheiro.
Pra quê?
As três (rindo muito): Comprar uma Chanel, um Dior.
Sandra: Elas não querem mais bufê infantil. Querem ir para Paris.
Renata: A minha foi para Disney no ano passado, vai de novo e, no ano que vem, quer Paris. Vamos levá-la à Eurodisney.
Sandra: A Carol faz coleção de Torre Eiffel.
Compram muito Disney?
Renata (ri): Fomos com duas malas, voltamos com cinco.
Será que na escola existe uma "alta sociedade infantil"?
Todas: Sim, claro.
Renata: No ano passado, teve até uma polêmica. Quase todas as crianças tinham ido à Disney.
Como fazer com as que não foram?
Sandra: A Carol foi pela primeira vez aos 3 anos.
Os pais têm responsabilidade sobre os valores da criança?
Todas: Total!!
Renata: Eu sou muito simples. Meu marido está em Las Vegas, mas ninguém precisa saber, entende? Eu, em Santos (ela mora lá), dirijo um Vectra. As pessoas pensam: "A Renata comprou um imóvel de R$ 2 milhões e anda de Vectra!"
Sandra: No último aniversário, o presente que a Carol mais gostou foi um forninho de pizza de plástico que custa R$ 20.
Renata: Vou comprar um SUV, mas porque tive um problema de coluna, hérnia de disco, e o Vectra é muito baixo.
O que quer dizer SUV?
Carla (fecha o olho para ver se lembra, vai até o marido e volta): Sport Utility Vehicle.
Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110403/not_imp701084,0.php

quarta-feira, abril 06, 2011

Desrespeitar o homossexual no "Brasil" é aceitável:Repudio

"Mais do que confusão, houve desrespeito na primeira partida da semifinal da Superliga masculina de vôlei (2/4) em Contagem (MG).
Alvo de provocações homofóbicas por parte da torcida do Cruzeiro, o meio de rede Michael, do Vôlei Futuro, lamentou a situação. Ontem (5/4), assumiu publicamente a condição de homossexual, "para que isso(ofensas) não aconteça mais, não só comigo".
"Eram cerca de duas mil pessoas e todos me chamando de "bicha", "gay" e outras ofensas. Sento-me ofendido e constrangido" Afirmou Michael.
O Cruzeiro, porém afirma que os torcedores estavam "animados", nada, além disso. Encontra amparo no relatório do árbitro e do delegado da partida, que não cita irregularidades, e no policiamento local, que descartou problemas, apesar do público em número acima do esperado."
(Fonte: Zero Hora 6/4)
Lamento muito este episódio e repudio, com a certeza que ensinei o meu filho a ter uma opinião madura e respeitosa com todos os seres humanos.
Tenho uma afilhada (18 anos e mora em SC) que é crente da Igreja Batista, e em janeiro num bate-papo(na praia) com o Matheus, ela disse que quem não vai à igreja, tem tatuagem e os gays não tem Jesus no coração e não irão para o céu.
Matheus ficou indignado e começou o bate-boca. (Nós não frequentamos igreja, mas todos os dias falamos com Deus. Matheus reza desde criança).
Meu filho argumentou que ele não poderia ir para o mesmo lugar que os que matam e roubam irão, e que o uma pessoa por ter tatuagem não quer dizer que não tem Jesus no coração (marido tem) e que ninguém escolhe ser homo ou hetero, isto é uma condição da formação dos genes.
O bate-boca estava ficando "feio", precisei intervir, mas o Matheus continuou inconformado com os argumentos da prima dele e como todo adolescente, começou a incomodar ela. “Qualquer assunto era motivo para o Matheus dizer” tem que ver com a Grazi se é pecado “...
Gostaria que as pessoas respeitassem o próximo e que soubessem que o caráter é definido pelas ações de cada um e que ter "Jesus" e Deus no coração é algo tão especial que somente nós e Deus podemos ter a certeza da onde ele faz morada.
Se os "crentes' podem dizer quem tem e quem não tem "Jesus" no coração, eu também posso : Quem não respeita o seu próximo com certeza nem coração tem.

terça-feira, abril 05, 2011

Ponte de Florianópolis corre risco de cair

"Um dos maiores símbolos de Florianópolis, a ponte Hercílio Luz corre risco de desabar.
Segundo o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, três das quatro rótulas embaixo das torres de sustentação estão desgastadas e comprometem a integridade da ponte.
As três estruturas, feitas para oscilar e amortecer o peso da ponte, estão rígidas. Em 1982, a ponte foi interditada por problemas estruturais.
Para diminuir o peso, foi retirada a capa de asfalto.
O coordenador do Consórcio Florianópolis Monumento, Cássio Magalhães, responsável pela reforma da estrutura, afirmou que uma fratura em uma das 360 barras de suspensão da ponte também a colocam em risco.
Iniciada em dezembro de 2008 e prevista para ser concluída até o início de 2014, a reforma da ponte deve consumir mais R$ 170 milhões, segundo o governo de Santa Catarina.
Uma estrutura provisória de aço será feita para aliviar o peso no vão central da ponte e tornar possível seu desmonte. A estrutura deve consumir cerca de R$ 60 milhões."
Fonte:Zero Hora 5/4/11

domingo, abril 03, 2011

Estudantes do Brasil são os que têm menos livros em casa

Folhear as páginas de um livro pinçado ao acaso nas prateleiras de casa é algo bem menos corriqueiro no Brasil do que muitos de nós imaginam. Pelo menos é o que indica um levantamento do Movimento Todos Pela Educação, segundo o qual quase 40% dos estudantes do país vivem em lares onde as obras literárias são artigos raros: em média, não passam de 10 exemplares. Divulgada em março, a pesquisa teve como base os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que envolveu 65 países ao redor do mundo. O cenário brasileiro é considerado um dos piores. Para efeito de comparação, em países como a Islândia, mais da metade da população estudantil conta com verdadeiras bibliotecas particulares, turbinadas por mais de uma centena de edições. Luxemburgo, um pequeno país encravado na Europa ocidental, entre a Bélgica, a França e a Alemanha, é o campeão "mais de 500 obras": nada menos do que 15,7% de seus estudantes desfrutam dessa condição. Liderança indesejada O ranking de 65 países que descreve a quantidade de livros por estudante mostra o Brasil no topo da lista dos que têm menos obras no lar:
QUE TÊM NO MÁXIMO 10 LIVROS EM CASA (%)


1º lugar Brasil------39,42%



2º lugar Tunísia-----37,04%

3º lugar México------36,26%

4º lugar Panamá------35,89%

5º lugar Albânia-----34,53%

6º lugar Quirguistão-34,17%

7º lugar Colômbia----32,78%

8º lugar Peru--------30.07%

9º lugar Jordânia----28,87%

10º lugar Uruguai-----28,46%

DE 11 A 25 LIVROS (%)

1º Indonésia 37,7

2º Tunísia 33,76

3º Quirguistão 33,01



7º Brasil 30,41


DE 26 A 100 LIVROS (%)


1º Eslováquia 39,05

2º Xangai - China 36,84

3º Letônia 36,28

63º Brasil 19,37

DE 101 A 200 LIVROS (%)

1º Islândia 25,10

2º Finlândia 23,16

3º Coreia do Sul 22,94

64º Brasil 5,15


Fonte:Zero Hora

Divulgado no dia 02/04 Dia Internacional do livro infantil

PS:
Dia 18/04 é o Dia Nacional do Livro Infantil,data escolhida por ser o dia do nascimento do Monteiro Lobato.

quinta-feira, março 31, 2011

Crime na Feira do Livro

Estou em "dívida" em postar aqui no blog a relação dos livros que li: Começo hoje até atualizar. "O crime na Feira do Livro" é para quem gosta de mistério, suspense e um final surpreendente. Estes são ingredientes sempre presentes nos livros do Tailor Diniz "..é uma novela pra quem gosta de livros – policiais ou não – que mantêm o leitor suspenso ao labirinto envolvente da trama.

Há aqui três ingredientes básicos em torno de um mistério, digamos, literário: diálogos entre comida e bebida (em generosas proporções), a figura da mulher sensual e intimidadora e o gosto pela racionalidade investigativa."
Seus livros são imperdíveis recheados de mistério e inteligência. Sempre que leio o "Tailor Diniz" não consigo parar de ler (para saber o final) e quando termina, fico com gosto de "quero mais". Além de todo talento encontrado nos livros, os preços são acessíveis comparando a outras obras fantásticas. Livros que li do autor e recomendo, com a certeza que vale a pena:

"As 19 plásticas da Miss"
"O Assassino usava Batom"
"Um Terrorista no Pampa"
"Transversais do Tempo"
Conheça um pouco do autor
: http://www.dublinense.com.br/autores/tailor-diniz/ http://twitter.com/#!/tailordiniz

segunda-feira, março 28, 2011

O Pai do Marcos

Ontem ao ler este texto do jornalista Moisés Mendes, senti um turbilhão de sentimentos: emoção, pavor, solidariedade e tensão. Este artigo descreve um pai dedicado, perseverante e acima de tudo um grande ser humano. Vocês irão se emocionar como eu e ter a certeza que a Vida vale a pena, acima de tudo quando o amor está presente.
Estou na torcida por este pai e pelo seu filho Marcos. Tenho certeza que anjos existem e em várias formas, principalmente na forma do amor disfarçado de seres humanos
.

"Villas-Bôas Corrêa sempre escreveu sobre política. Tem 88 anos, trabalhou nos grandes jornais e ganhou prestígio como analista do poder nas páginas do Jornal do Brasil. Desde 2008, tem um blog. Há um mês escreve pouco sobre políticos e mais sobre o filho Marcos Sá Correa. Marcos tem 63 anos. É um dos mais brilhantes jornalistas da geração de 70. Também passou pelas principais redações do país e publica seus textos no jornal O Estado de S. Paulo e nas revistas Piauí e IstoÉ.
O que o pai escreve agora sobre o filho é o mais tocante relato pessoal da Internet no Brasil.
É o doloroso diário das suas visitas à UTI da Clínica São Vicente de Paulo, no Rio, onde interage com o filho desacordado desde o dia 7 de fevereiro.
Villas-Bôas nos leva para dentro da sala e, ao final de cada visita, repete que o filho irá sobreviver. Conta assim: “Com a fisionomia serena, Marcos dormia profundamente. Com as mãos nos lados da cama, nem uma ruga no rosto sereno. É óbvio que não tentei despertá-lo. Cá por dentro, o amargo de uma decepção. Esperei alguns minutos.
Marcos virou o rosto e continuou dormindo”. Marcos caiu na escada de casa, na Gávea. Teve traumatismo craniano e o rosto desfigurado pela batida contra uma escultura. Foi posto em coma induzido. Desde o primeiro dia em que entrou na UTI, Villas-Bôas puxa conversa com Marcos. No começo, alertado pelos médicos, viu um filho inerte e a escuridão.
Aos poucos, passou a ter esperança e decidiu narrar as visitas no blog. Conta detalhes. O filho está com a cabeça e parte do rosto enfaixado. Um pedaço do crânio, retirado para aliviar a pressão no cérebro, foi enxertado na barriga, para ali ficar conservado. A desolação das primeiras visitas vai sumindo, e Villas-Bôas tem certeza de que o filho inconsciente mexe com os olhos em direção ao seu rosto. Diz que Marcos agarra sua mão e sacode a perna direita. Villas-Bôas vai ao hospital acompanhado da nora, Ângela.
Um dia, contou: “Ontem, Marcos me recebeu com um largo sorriso, pegou na minha mão, enquanto Ângela limava as unhas dos pés com uma paciência e um cuidado da sua paixão pelo marido”. A mãe de Marcos, Regina, fica em casa rezando. Na última quarta-feira, a melhor notícia. Villas-Bôas está certo de que, mesmo entubado, Marcos teria murmurado a Ângela: “Me tirem daqui. Quero ir para casa”. Desde o dia 15 de março, o pai se convenceu: “Estamos virando o cabo da angústia, quando o pior parecia socar a porta”. Na quinta-feira pela manhã, telefonei para Villas-Bôas. Me contou que Marcos pega seu braço com firmeza. Que abre os olhos e mexe com a boca, mas ele não consegue entender nada, e que Ângela leva CDs de música clássica para o quarto. Villas-Bôas escreve o diário no blog porque assim informa os amigos e os leitores sobre a evolução do filho. Nesse tempo, sempre em pé ao lado da cama, viu pacientes desaparecerem. Morrem na UTI, como morreu um alemão numa cama ao lado de Marcos. O filho resiste. Villas-Bôas é paciencioso com a recuperação: “Estou esperando, estou esperando. Pode ser que demore um pouquinho”. O jornalista é o repórter da ressurreição do filho.
Orgulha-se do texto límpido de Marcos, um apaixonado por ambientalismo, mato, bichos, bicicletas, fotografia. Escreve o diário pensando que um dia ele irá ler seus relatos. Me disse: “Quando acordar, ele vai lá e estará tudo arquivado no blog”. Ontem, escreveu que, na quinta à noite, Marcos saiu da UTI.
Este é o endereço que o pai usa para falar com o filho: http://www.vbcorrea.com.br/

Fonte:Zero Hora

quarta-feira, março 23, 2011

"Invadir" terra ou praia, há diferença?














Qual a diferença entre os invasores de terra, conhecidos como MST, que eu chamo de "baderneiros' e os ricos que se tornam "donos" de um bom "pedaço" da praia?

Conheci através do guia 'credenciado' em Natal as casas da ex-governadora Wilma Farias do RN( renunciou no ano passado para concorrer ao senado) e da Luiza Brunet.
Os proprietários das belíssimas casas "fecharam' o acesso a praia.
Em Natal o acesso só é permitido para os proprietários, o que não é bem assim na praia Vermelha em Santa Catarina.
A família Gerdau construiu quatro mansões na Praia Vermelha (SC) e fechou o acesso, tornando como praia particular.
Como não pode 'fechar" um lugar público, a "punição" foi construir trilhas para os turistas.
Uma amiga disse que a caminhada é longa e cansativa, mas vale pelo visual, pela beleza da praia.
“Ela disse que quase “morreu” de tanta sede, e se os pedestres não carregarem ‘água”, não terão aonde comprar.
Há meses me pergunto: Qual a diferença entre pobres e ricos que se "apropriam" do que não lhe pertence?

" Praia Vermelha
A praia é deserta e não possui infra-estrutura, seu acesso ocorre somente pelos seus morros circundantes. A Praia Vermelha é de acesso privado, entretanto, a Prefeitura Municipal de Imbituba viabilizou acessos que são feitos por trilhas; uma pelo Rosa Norte e outra pelo costão da Praia do Ouvidor (Garopaba).
A praia Vermelha, dominada pela família Johannpeter, do Grupo Gerdau, possui acesso privativo feito por trilha. É deserta e não possui infra-estrutura.
Até pouco tempo atrás, a praia pertencia somente ao município de Garopaba. No entanto, uma nova delimitação dos municípios anexou o canto sul da Vermelha a Imbituba.

Fonte: http://www.guialitoralsul.com.br/tags/praias-de-santa-catarina/page/3/

domingo, março 20, 2011

Muita verdade por centímetro quadrado

"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos..
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre
. "
Paradoxo do Nosso Tempo - George C

Esta mensagem recebi por e-mail do amigo Éverton e gostei tanto que compartilho aqui.
Desejo uma semana de paz, produtiva e iluminada.

quinta-feira, março 17, 2011

Saques e saquê




"Tem uma música do Capital Inicial cujo refrão pergunta “O que você faz quando ninguém te vê fazendo?” A partir daí, a letra fala de meninas que posam nuas na frente do espelho e de garotos que dão uns amassos nas namoradas sem que os pais delas percebam. Mas é uma pergunta interessante não só para os adolescentes, e sim para todos nós. O que faríamos se ninguém pudesse nos ver? Para além das fantasias sexuais, a resposta pode revelar também nosso caráter.

Jornalistas que estão no Japão têm revelado seu pasmo diante da tragédia provocada pelo terremoto e pelo tsunami, só que a perplexidade deles não se resume às consequências gravíssimas que todo mundo viu pela tevê: eles estão pasmos também com o comportamento do povo japonês, que não está saqueando lojas destruídas e tampouco casas abandonadas às pressas pelos seus conterrâneos. Não é surpreendente?

Ninguém deveria ficar surpreso com atitudes corretas
, mas ficamos, porque a gente se acostumou a ver cenas de pessoas que aproveitam circunstâncias de vulnerabilidade para invadir supermercados, levando tudo o que podem, sem pensar um segundo que aquela mercadoria tem dono, ele apenas não está de vigília. É o que você faria também se ninguém pudesse te ver?

Quando um caminhão tomba na beira de uma estrada, surgem criaturas de tudo quanto é lado para recolher a carga espalhada pelo asfalto, e acabamos considerando isso uma espécie de redistribuição de renda. Afinal, são pessoas necessitadas que estão se virando como podem etc etc. Com gente olhando ou sem gente olhando, a surrupiada acontece liderada por papai e mamãe e imitada pelos filhinhos.

Nos dias posteriores à enchente em São Lourenço do Sul, percebi que a cobertura jornalística destacava também a proteção que o Batalhão de Operações Especiais estava oferecendo aos moradores que tiveram que deixar suas residências. Brigadianos fizeram plantão noite e dia para evitar saques. Ou seja, se não houvesse um policial em frente a uma casa que teve as janelas e portas desobstruídas pelas águas, um sujeito qualquer poderia entrar e levar o que encontrasse. Não é que a Brigada estivesse evitando crimes cometidos por assaltantes profissionais: estava evitando também o impulso de pessoas de bem que não resistem em tirar alguma vantagem quando ninguém está de olho.

Quem é que determina o limite do que se pode e o que não se pode fazer quando não há vigilância?
Esse limite é determinado pela cultura e pela educação de um povo. Respeito à propriedade alheia é algo que devemos ter em todas as circunstâncias – todas. Se a propriedade deixou de ficar definida, ainda assim a pilhagem segue sendo uma atitude pouco nobre. Mas há culturas e culturas. Na terra do saquê, não há saques. Em outras, onde o exemplo de gatunagem vem de cima, a ocasião faz o ladrão. "Martha Medeiros
Fonte:ZH 16/03

terça-feira, março 15, 2011

Coisas que se descobre depois dos 40 ou nunca...

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil
. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens..
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir..
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana..

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor
.... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado..
E vive a vida mais alegremente...

Artur da Távola - 1936/2008

segunda-feira, março 14, 2011

Dicas para evitar a Osteoporos​e

Reumatolog​ista ensina mulheres a evitarem a osteoporos​e
Diagnósti​co criterioso permite que pacientes tenham uma melhor qualidade de vida

Embora a osteoporose afete também homens e até crianças, as mulheres apresentam maior incidência no número de casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1/4 das mulheres acima dos 50 anos possuem a doença, enquanto aproximadamente 1/8 dos homens acima dos 50 anos apresentam a patologia.
Segundo o reumatologista do Hospital São Luiz,de São Paulo,José Goldenberg, a osteoporose é a deterioração dos ossos que acarreta em redução do volume e da qualidade dos ossos, aumentando, assim, fragilidade do esqueleto e riscos de fraturas.
A prevenção e a busca por um estilo de vida mais saudável são caminhos viáveis para evitar ou amenizar os sintomas da doença no futuro. Para isso, é recomendável desde a infância a ingestão adequada de cálcio e de vitamina D, exposição ao sol até às 10h e após às 16h, além da prática de atividades físicas regularmente.
É importante manter uma alimentação saudável, beber pouco café, evitar o fumo e o álcool — aconselha
Segundo o especialista, o diagnóstico deve ser criterioso para levantar o histórico do paciente, como idade em que teve a menarca (primeira menstruação), idade que passou pela menopausa, fator hereditário, baixo peso, baixa estatura e hábitos.
Após esse mapeamento, é possível identificar qual o tipo da osteoporose, que pode ser:
:: primária (Tipo 1 e Tipo 2)
A do tipo 1 ocorre na pós-menopausa, na faixa etária dos 50 a 60 anos, enquanto a do tipo 2 acomete mulheres depois dos 70 anos.
:: secundária
Ocorre em virtude de outra doença (diabetes, anorexia nervosa, deficiência da vitamina D, problemas na tireóide), além da ingestão de medicamentos, como corticoides, heparina e anticonvulsivantes. Os hábitos de vida também influem, a exemplo do tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixa ingestão de cálcio e de vitamina D.
O médico lista algumas atitudes simples que podem contribuir para preservar a qualidade dos ossos:
:: ingerir cálcio em dose suficiente: pelo menos de 1 a 1,5g de cálcio ao dia, equivalente a dois copos de leite e uma fatia de queijo;
:: manter uma alimentação saudável, com consumo de verduras escuras;
:: reduzir a ingestão do café;
:: evitar o fumo;
:: controlar a ingestão alcóolica;
:: tomar sol, porque auxilia na síntese da vitamina D pelo organismo, pois ela realiza a fixação do cálcio nos ossos;
:: praticar exercícios físicos: ao menos, caminhar três vezes na semana por 20 minutos.
Fonte: BEM-ESTAR www.clicrbs.com.br

sexta-feira, março 11, 2011

Dinheiro: tenha uma vida financeira saudável em 2011


Aqui vai uma reportagem do site InfoMoney dando algumas dicas pra ter uma vida financeira saudável, são dicas simples e eficazes, que podem fazer uma grande diferença no seu bolso. Vale a pena ler.
A seguir você confere 12 dicas que vão lhe ajudar a ter uma vida financeira equilibrada nos 12 meses de 2011:
1- Poupe – por menos que seja, crie o hábito de poupar todo mês. Ao invés de esperar para ver quanto sobra no mês, para só então guardar, inverta a ordem: guarde primeiro e veja quanto sobra para gastar no mês; os sistemas bancários que “guardam” uma parte do salário logo que ele é depositado são grandes aliados;
2 – Planeje-se – imprevistos acontecem, mas na grande parte das vezes os problemas financeiros são resultado da falta de planejamento e de más decisões tomadas;
3 – Tenha controle da situação – saiba exatamente quanto você ganha e quanto você gasta. Se você não se adapta a planilhas ou sistemas complexos, não tem problema. Anote em um caderninho todas as suas receitas e despesas. O que não vale é chegar ao final do mês sem saber exatamente onde seu salário foi parar;
4- Avalie os gastos - quase sempre é possível gastar menos do que se gasta todos os meses. Você precisa mesmo de 150 canais na TV por assinatura? E que tal, ao invés de pedir pizza todos os sábados, transformar sua casa em uma cantina e preparar com a família a iguaria italiana pelo menos uma vez por mês? Pequenas despesas eliminadas podem resultar em grande economia no final do mês;
5 – Questione antes de comprar – por mais que pareça uma dica ultrapassada, muitas pessoas ainda comprometem seu orçamento mensal com compras por impulso. Portanto, antes de adquirir um produto, questione a real necessidade da compra. Se ao fazer isso, concluir que precisa mesmo, ou quer muito, e a aquisição não for prejudicar o orçamento, então compre;
6 – Não é preciso apenas guardar – dinheiro também foi feito para gastar e não apenas para ficar guardado. Pesquisando preços e comprando conscientemente, use o dinheiro para melhorar a sua qualidade de vida;
7 – Pense no futuro – não se esqueça que você precisará ter qualidade de vida na sua velhice. Portanto, lembre-se que, se você não cuidar bem do seu dinheiro agora, poderá ficar sem em um momento da vida onde ganhá-lo será mais difícil;
8 – Estude – arranje tempo para ir em busca de conhecimento que lhe ajude na administração de seus recursos. Com conhecimento, você entenderá perfeitamente o que o gerente do seu banco está lhe propondo e poderá tomar uma decisão consciente sobre aceitar ou não determinado produto financeiro;
9 – Conheça as ferramentas de crédito – com a ampliação do crédito ficou mais fácil comprar coisas financiadas; mas não se esqueça que, na maioria das vezes, financiamento é sinônimo de pagar mais pelo mesmo produto. Avalie os juros que estão sendo cobrados, e não só se o valor da parcela cabe no bolso. Ficou muito caro? Opte por poupar e barganhar um melhor preço no pagamento à vista;
10 – Fuja das dívidas altas – o cartão de crédito e o limite do cheque especial são ótimas ferramentas para momentos de aperto, mas possuem juros muito altos. Precisou de dinheiro? Procure uma instituição financeira que possa lhe oferecer empréstimo pessoal ou consignado. As taxas costumam ser menores;
11 – Reduza os limites – aproveite o início do ano e peça para reduzir o limite do seu cartão de crédito. Isso fará com que você não assuma dívidas muito altas e se atrapalhe na hora de pagar. O ideal é que o limite seja de, no máximo, 10% da sua renda mensal líquida;
12 – Poupe para gastar – aposto que assim que passou o Natal você entrou em uma loja, viu tudo em promoção, mas estava sem dinheiro para comprar, certo? Então faça uma poupança justamente para ser utilizada quando aparecem essas boas oportunidades. Mas, como já foi dito, gaste de forma consciente!

segunda-feira, março 07, 2011

Se não têm leite, que bebam cachaça!





Eu assistia ao jornal, quando apareceu o líder do governo na Câmara dos Deputados; e tive a impressão de que o homem dizia coisas como “mesmo que usem o Bolsa-Família para comprar cachaça, serão 11 ou 12 milhões de garrafas, o que é bom para a economia...”. Empertiguei-me no sofá e pensei: “Pronto, alucinei.” Como ando meio estressado e um tanto sugestionável pelo filme Cisne Negro, sabia que isso iria ocorrer-me cedo ou tarde, de forma que fui atrás de uma clínica na Capital para internar-me (como de costume agora).

Antes, porém, chequei a informação e constatei que não, não tinha alucinado: o deputado federal pelo PT, Cândido Vaccarezza, realmente dissera o que dissera, literalmente mandando os beneficiários do Bolsa-Família ao boteco da esquina para ajudar, à custa de seus fígados combalidos, a economia nacional. Ironia ou não, foi o que ouvi; tratando-se, na melhor das hipóteses, do primeiro caso, alguém deveria dizer ao político que ironias não ficam bem em pessoas públicas, e que houve quem perdeu cabeça por tais comentários (mesmo que apócrifos).

Imaginem agora o seguinte: o ministro da Fazenda do governo Médici, Delfim Neto, dizendo a mesma coisa numa coletiva, lá nos anos 70. Pois a coletiva nem teria terminado e um funcionário dos Correios viria, resoluto, alcançar-lhe o telegrama de demissão. Só que dessa vez a declaração não vinha de um arauto do capitalismo ferrenho. Ou vinha, não sei – e aí que está o problema. No ano em que o Partido dos Trabalhadores comemora (seria o termo adequado?) seus 31 anos, ver um de seus correligionários estimular, em nome dos “benefícios para a economia”, um vício responsável por 90% das internações psiquiátricas e por mais de 30% dos casos de violência doméstica – e que ademais queima (já que falamos de álcool) recursos anuais do SUS na ordem de milhões – nos desnorteia. O que aconteceu com a tal “ideologia”? Quem defende o que e a que custo? Existe alguma diferença real entre governo e oposição? Parece que nãoe que tudo realmente se dissolvera na tal modernidade líquida de que nos fala Zygmunt Bauman. Ora, líquido por líquido, fiquemos com a cachaça.

Portanto, Sr. pai de família, para que criar caso? Vá tomar sua pinga – e não se esqueça de dar uma para o santo: serão outros milhões de oblações a aquecer o mercado espiritual, que também não anda lá essas coisas...
Alécio Nogueira *Promotor de Justiça
Fonte:Zero Hora

quinta-feira, março 03, 2011

Pousada do Vô Arthur

Nosso país é recheado de belezas e muitas ficam no RS.
No final de semana passada, estive na cidade Barra do Ribeiro a 80 km de Gravatai, na pousada do Vô Arthur .
Compartilho um pouco do encanto do lugar.


Filhote



Os homens da casa
















Entrada da praia para a pousada











Piscina térmica



www.pousadadovoarthur.com.br

terça-feira, março 01, 2011

Há momentos



Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.


Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.


As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas
.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Fonte: Clarice Lispector