segunda-feira, outubro 08, 2012

Eleição Municipal de Gravataí 2012

Resultado das eleições em Gravatai:
Prefeito:            

Marco Alba        PMDB              51.283  votos      54,82 %
Anabel lorenzi      PSB                 40.043  votos      42,80 %
Ailton Goulart       PDT                  1.597 votos        1,71%  
Sadão                  PSTU                  628 votos         0,67%
Daniel Bordignon  PT                    0 votos               0,0%

Eleitores:178.355
Abstenção: 24.449 votos                13,71%
Comparecimento:153.906 votos  86,29%
Válidos: 93.551 votos                      60,78%
Brancos:11,290 votos                        7,34%
Nulos:      49,065 votos                    31.88 % 


Marco Alba (PMDB) foi eleito com 54,82% dos votos válidos. 
Ele interrompe um ciclo de quase 16 anos do PT à frente da prefeitura.

Em uma eleição tumultuada e marcada por ataques entre candidatos, Marco Alba(PMDB) foi eleito o prefeito de Gravataí com 54,82% dos votos válidos. Ele derrotou nas urnas o petista Daniel Bordignon, acabando com um clico de quase 16 anos do PT no comando do município da Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta segunda-feira (8), afirmou ao Jornal do Almoço (veja o vídeo) que espera recuperar a capacidade de investimentos do município. 
“(...) A cidade compreendeu que era necessária a mudança. Conseguimos isso pela estabilidade emocional durante a campanha. Gravataí sempre teve muita polêmica e a política se tornou um desestabilizador da tranquilidade da população. Optamos por uma campanha propositiva, discutimos os problemas da cidade e apresentamos propostas. Conhecemos os problemas e estamos preparados para construir, junto com toda a comunidade, as soluções que a cidade precisa" afirmou.
Gravataí é a quarta economia do Rio Grande do Sul, a quarta melhor receita. Em compensação, investe apenas 1,75% do seu orçamento. Somos a segunda pior gestão fiscal do estado. Temos que fazer um trabalho de recuperação da capacidade de investimento da prefeitura para podermos fazer serviços melhores na educação, na saúde e em tantas outras áreas que a cidade precisa. O desafio é grande, mas queremos unir a cidade, sem mais briga”, acrescentou o peemedebista.
Alba recebeu 51.283 votos. Com a candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa em duas instâncias, Bordignon aparece com zero voto no resultado da eleição. Todos os votos dados a ele foram considerados nulos até o julgamento da questão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como o peemedebista obteve 2.218 votos a mais do que o total de nulos, está eleito independentemente do resultado do julgamento no TSE.
Fonte: G1 RS
PS: Votei na Anabel para prefeita e no Dilamar Soares para vereador. Agora minha obrigação é fiscalizar todos os eleitos. 

terça-feira, outubro 02, 2012

Campanha Eleitoral

As campanhas eleitorais têm muitas histórias folclóricas. No entusiasmo dos palanques, alguns candidatos perdem o bom senso, usam frases de efeito, prometem até a lua e, muitas vezes, dizem um monte de besteiras.
Ponta Grossa, PR. Uma longa fila de autoridades desfilava pelo palco. Deputado estadual, candidato a reeleição, pegou o microfone e, com uma voz rouca, gritou: “O povo está cansado de tanto político macarrão!”. Ficou um silêncio, pois ninguém entendeu onde ele queria chegar. Resolveu então explicar a analogia: “Político macarrão! No começo, são duros, cheios de princípios. Depois, quando entram na panelinha, começam a amolecer”.

Tem a história daquele senhor idoso de uma cidade do interior do RS, lançado candidato a senador. Era uma figura querida por todos, e resolveram fazer um evento para promover a candidatura. No dia da festa, recebeu uma lista das pessoas importantes que estavam presentes e resolveu saudá-los, um a um: “Saúdo fulano de tal, meu querido amigo. Obrigado ao beltrano, pela presença ilustre...”. E por aí foi, naquela lenga-lenga quilométrica até chegar ao nome de um tradicional político de outro partido: “Sr fulano, meu querido eleitor...”. Um assessor puxou-o pela manga do casaco e cochichou: “Doutor, esse aí é adversário”. Como já não escutava muito bem, pegou a deixa e arrematou na hora: “E ainda por cima está de aniversário! Eu convido a todos para cantarmos o parabéns a você!”. E puxou o coro.

Famoso político paulista, já meio velho e cansado, não aguentava mais a estressante rotina de viagens de uma campanha eleitoral. Depois de vários dias na estrada, num fim de noite, foi carregado para mais um palanque. Subiu de má vontade e foi direto ao microfone: “Meus queridos amigos de São Carlos...”. O prefeito cochichou no seu ouvido: “Aqui, não é São Carlos, é São Caetano”. Já de saco cheio, o velho resmungou: “Ah! É tudo a mesma merda!”. Só que o microfone estava aberto, e o comentário soou em alto volume pela praça lotada. Conclusão: não levou nenhum voto no município e teve de sair sob escolta policial.

Interior do Ceará. Candidata à vereadora, discursando entusiasmada em praça pública, soltou o chavão: “O voto é um instrumento da democracia, não pode ser vendido”. A plateia veio abaixo com uma salva de palmas. Empolgada com os aplausos, ficou ainda mais inflamada e arrematou: “O voto é que nem sexo. A gente só dá pra quem a gente quer!!!”.

Kledir Ramil
Fonte: Zero Hora 01/10/12