tag:blogger.com,1999:blog-23990108827062478122024-03-05T03:21:48.538-03:00Compartilhar e AprenderMarianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.comBlogger809125tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-24297183037722143092018-04-03T17:24:00.001-03:002018-04-03T17:24:28.746-03:00Recuperação do blog Há anos não conseguia acessar o blog, sabia que é um e-mail que não uso mais.<br />
Gostaria de alterar o e-mail de acesso, para o do Gmail.<br />
Não sei como fazer, mas consegui acessar o blog. Procurei tanto que nem sei como cheguei para descobrir o e-mail e alterar senha.<br />
Quero voltar a postar.<br />
<br />Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-26003917846381466942013-10-11T23:38:00.001-03:002013-10-11T23:38:42.413-03:00A virada<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Pessoas supersticiosas são aquelas que não suportam o vazio de sentido. É preciso preencher todos os espaços, inclusive e principalmente o do acaso, com o véu apaziguador da circunstância cósmica inescapável. Um raio cai a dois metros de distância de alguém, e aquele elemento da natureza se transforma imediatamente em algum tipo de mensageiro de sinais ocultos. Se o raio acerta em cheio e pulveriza o azarado, haverá uma alma inocente para dizer que era para ser, que ninguém escapa da própria sorte e coisa e tal. Em 100% dos casos, porém, um raio é apenas um raio – e podemos nos dar por muito satisfeitos, enquanto espécie, por termos aprendido uma ou duas coisas que nos ajudam a evitar que eles caiam sobre nossas cabeças com mais frequência ainda.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">O filósofo-cientista-poeta romano Lucrécio, que viveu no século 1 AC, foi um dos primeiros pensadores da nossa era a sacudir o coreto da superstição que corria solta em sua época. No poema Sobre a Natureza das Coisas, que ecoa ideias de Epicuro e de outros filósofos gregos, Lucrécio propõe que a humanidade deixe as superstições para trás e corra de braços abertos para a lógica, a razão e a ciência. Ou seja: em vez de ficar acreditando que raios são castigo dos céus, tratar de descobrir por que caem e como dar no pé quando eles se aproximam.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">O delicioso A Virada – O Nascimento do Mundo Moderno, do historiador americano Stephen Greenblatt, conta as aventuras do caçador de livros que encontrou os manuscritos de Lucrécio em uma empoeirada prateleira de um mosteiro na Alemanha, em 1417. O historiador defende a tese de que a descoberta, mais ou menos acidental, foi decisiva para a história da humanidade. Ao afirmar que o universo funciona sem o auxílio de forças sobrenaturais, o livro de Lucrécio, argumenta Greenblatt, pode ter dado o impulso que faltava para a Europa sair da trevosa e amedrontada Idade Média, dando início ao processo histórico que desembocaria na modernidade e na nova ordem social simbolizada pelo 14 de julho.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Uma das ideias de Lucrécio era exatamente a de que tudo que existe é fruto de uma “virada”, um pequeno desvio que resulta em algo novo e revolucionário. Para Greenblatt, o livro de Lucrécio marcou uma dessas “viradas” – definitiva e luminosa.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">-</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Em 1988, um livro de capa verde e amarela veio à luz no Brasil sob a expectativa de uma virada não menos dramática, ainda que de alcance mais restrito: encerrar o ciclo de desigualdades, de fato e de direitos, que marcou os primeiros 500 anos de história do nosso país. As reportagens sobre os 25 anos da Constituição de 1988, porém, dividiram espaço nos jornais desta semana com os resultados das investigações sobre a morte do pedreiro Amarildo, torturado e morto pela polícia do Rio como se a chamada “Constituição cidadã” nunca tivesse existido – ou valesse apenas parte do tempo, para apenas parte das pessoas.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Talvez 25 anos seja um tempo muito curto para uma “virada” radical e definitiva. Talvez a nossa esteja ali na esquina, bem perto, quase ao alcance dos olhos. Por enquanto, não deixa de ser uma circunstância cósmica irônica, se não inescapável, que a morte em nada excepcional ou revolucionária de Amarildo tenha acontecido justamente num 14 de julho.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Claudia Laitano</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Zero Hora 05/10/13</span>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-62407678302870728652013-10-09T23:12:00.000-03:002013-10-09T23:12:19.683-03:00Velhos órfãos<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 1.4;">
Com o envelhecimento da população, cada vez mais pessoas se tornam órfãs em idade avançada. Perdi meu pai quando tinha 38 anos e ele chegara aos 70. Em julho de 2013 perdi a mãe, aos 98. O amigo Geraldo SantAnna, no velório, contou que sua avó costumava dizer: Só se fica adulto quando se é órfão, e órfão é quem não tem pai nem mãe. O rabino Ariel disse palavras semelhantes quando falou na hora do enterro.<br /><br />Poucos dias antes, Paula Span publicara um artigo no New York Times sobre o assunto. Perdera o pai em dezembro, aos 90 anos. Ela publica sobre famílias com pais idosos. Vários dos comentários de Paula têm a ver com a experiência recente, minha e de meus irmãos, nos últimos anos com nossa mãe, e no que acontece depois.<br /><br />Esta orfandade não é como a tragédia de alguns personagens de Dickens. Quando não há mais patriarca nem matriarca, quando já não se é o filho de alguém que está vivo, não há mais uma geração se interpondo entre a nossa e a morte. Nós somos a próxima e somos confrontados com a nossa própria finitude. Por isso, a perda do primeiro que se vai é diferente. Ali ainda fica um a ser consolado, cuidado, apoiado.<br /><br />Durante anos, telefonemas entre irmãos começaram por “está tudo bem”, e só então se entrava no assunto. Agora, as ligações se iniciam por “alô, olá, oi”... O que nos uniu e ocupou nos últimos tempos da mãe, como há 30 anos quando nosso pai adoeceu, deixou de existir. Como iremos nos relacionar daqui em diante? Iremos?<br /><br />Ter pais vivos até idade avançada é um privilégio. Mas ser o filho de alguém por tantos anos e já não ser causa impacto profundo. Não há alívio pelo fim dos cuidados e preocupações. Há, sim, um vazio imenso.<br /><br />Se a relação foi boa, a perda faz sentir falta da convivência longa e prazerosa. Quando não era tão boa assim, pode haver a dor adicional do desperdício de ocasiões para resolver conflitos.<br /><br />Não ter mais a última pessoa que esteve conosco desde que nascemos e podia contar detalhes, que sabia quem era aquela tia numa foto antiga, entendia uma piada só nossa ou lembrava um apelido familiar, são faltas definitivas que passamos a perceber.<br /><br />Quando a velhice fica crítica, sabemos que o fim e consequente perda se aproximam. Podemos estar preparados, nunca estamos prontos. Na hora, a dor da perda e o luto têm que ser vividos. É o único caminho. Não há atalhos. Saber dos sentimentos de outros nessa fase pode ajudar a nos sentirmos menos sós.</div>
<h1 style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-weight: normal; margin: 0px 0px 2px; padding: 0px;">
<span style="font-size: small;">Flavio José Kanter - Médico</span></h1>
<div>
<span style="font-size: small;">Fonte: Zero Hora 08/10/12</span></div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-30447068250031039352013-09-21T22:03:00.000-03:002013-09-21T22:03:07.450-03:00A graça da coisa<h2 class="tipo-c" style="background-color: #f3f3ef; color: #43447f; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 22px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 12px; padding: 0px;">
<span style="color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; line-height: 1.4;">Tem quem não consiga enxergá-la de jeito nenhum, o que para mim é o mesmo que nascer sem um pé ou sem uma orelha. Quem não vê a graça da coisa, vive com um pedaço faltando. Nada que impeça o sujeito de acordar, trabalhar, viajar, mas é chato.</span></h2>
<div style="background-color: #f3f3ef; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
<br />A graça da coisa está em quase tudo, só que é preciso ter um olhar aberto e curioso para percebê-la, pois nem sempre ela fica evidente. Às vezes, exige leitura de entrelinhas, bom manejo da ironia, benevolência com o sarcasmo. É onde está a graça da coisa.<br /><br />Mas, por sorte, ela não costuma ficar escondida. É até bem exibida.<br /><br />Um filme B, daqueles que é puro lixo, pode se tornar cult se for assistido sem emburramento por uma plateia a fim de diversão. Um amigo resolve colocar os pés na cozinha pela primeira vez e o resultado é a pior massa grudenta da história. Que tal um sarau lá em casa para a gente cantar as músicas de acampamento dos nossos 16 anos? Sim, ao violão, todos bem desafinados.<br /><br />Ela ronda por aí, nas aparentes roubadas que se tornam inesquecíveis por motivar tantas gargalhadas.<br /><br />O que impede a graça da coisa de circular mais livremente é o excesso de seriedade que tomou conta do mundo. Esse tal de politicamente correto, então, é um inimigo declarado da graça. E os que não se desapegam do próprio ego também. Eles ficam de um lado, se achando, e ela fica de outro, boquiaberta: qual o sentido de se dar tanta importância?<br /><br />A graça da coisa está justamente nas desimportâncias.<br /><br />Quanto menos obsessão por elogios, por cargos e por poder, mais livre ficamos para reparar nas pequenas nuances por trás das afetações. Em tudo na vida há uma centelha de inocência que corrompe nossa rigidez e permite a entrada de uma alegria descompromissada e renovadora. A graça da coisa não tem assento reservado em camarote Vip nem lugar no pódio dos campeões, ela é simplesmente a piada espontânea surgida nos bastidores.<br /><br />Há que se zombar da vida maluca que levamos e procurar a graça da coisa em nossas fracassadas investidas amorosas, nos erros em que nos viciamos, nas discussões de relação que sempre se repetem, nas tentativas de aparentarmos sabedoria, nas rugas que tentamos suprimir puxando a pele com as mãos em frente ao espelho, em nossos defeitos favoritos, nas reprises das brigas familiares, no nosso saudosismo meio brega, no nosso vocabulário do tempo do onça. Em tudo há uma graça infantil, uma consciência comovente das nossas impossibilidades. É só desempinar o nariz.</div>
<div style="background-color: #f3f3ef; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
A Graça da Coisa nome do próximo livro da Martha.</div>
<div style="background-color: #f3f3ef; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Martha Medeiros<br />Fonte: Zero Hora</div>
<br />Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-25307795725465068972013-07-01T20:24:00.000-03:002013-07-01T20:24:06.770-03:00O que revelam as manifestações?<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 1.4;">
A onda de manifestações que atinge as principais cidades brasileiras já entrou para a história. Cinco características são marcantes: 1. Mudança comportamental. O silêncio da população frente a situações indesejadas deu lugar a protestos veementes. 2. Ausência de uma pauta única de reivindicações. A questão do valor das passagens foi somente o estopim dos protestos, que passaram a contemplar outras questões, passando pela corrupção, má qualidade dos serviços públicos, gastos com a Copa do Mundo, privilégios de corporações etc. 3. Noção de que a irresignação popular não pode ficar restrita ao mundo virtual das redes sociais. Para ganhar força e ser eficaz, um protesto tem que ganhar as ruas. 4. Pluralidade de atores e ausência de lideranças. Para a maioria dos participantes, o comparecimento às ruas tem sido espontâneo, fruto de um sentimento de mudança. 5. Caráter apartidário. As manifestações estão repelindo as agremiações partidárias, o que revela o esgotamento do atual sistema eleitoral, a descrença nos partidos políticos e nos seus quadros.<br /><br />Essas características, por sua vez, levantam questões relevantes: qual será a duração desses movimentos? A partir do instante em que a pauta de reivindicações é ampla, não se esperam resultados em curto prazo. Contudo, se a pressão popular ceder, as reivindicações tendem a perder força. Os protestos tendem a descambar para a violência? Por mais simpática que seja a causa, ela não resistirá à violência, que não é tolerada pela sociedade. O desafio está nas mãos das autoridades que, em colaboração com a maioria pacífica dos manifestantes, têm que remover dos protestos aqueles que, mediante atos violentos, abusam do direito de protestar.<br /><br />Como a mensagem dos manifestantes será recebida e interpretada por quem detém o poder político? A amplitude das reivindicações, somada à ausência de lideranças, dificulta a interlocução dos seus objetivos. Por fim, esses movimentos terão repercussão nas eleições de 2014? Um baixo índice de renovação dos órgãos de representação coletiva no próximo pleito seria uma contradição com a própria ideia que as manifestações passam. Por certo, o país enfrenta um momento de aprendizado e de reflexão.<br /><br /><a href="mailto:*Professor%20de%20Direito%20Constitucional,%20doutor%20em%20Direito%20do%20Estado" style="color: #4c79b8; text-decoration: none;" target="_blank">*Professor de Direito Constitucional, doutor em Direito do Estado</a></div>
<small style="background-color: white; clear: both; color: #a70c00; display: block; font-family: Tahoma, Arial, Verdana; font-size: 11px; margin: 0px 0px 2px; padding: 0px; text-transform: uppercase;">MARCELO SCHENK DUQUE* | *PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL, DOUTOR EM DIREITO</small><br />
<div>
<br /></div>
<div>
Fonte: Zero Hora</div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-7670720064035469392013-06-18T08:16:00.000-03:002013-06-18T08:16:27.264-03:00O Povo Precisa Acabar Com a Sua Passividade:<br />
<div class="_6nm userContentWrapper" data-ft="{"tn":"K"}" style="color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; max-width: 480px; word-wrap: break-word;">
<div class="userContent" style="display: inline;">
É preciso protestar, reagir,chega de ser um povo inerte. É preciso exigir candidatos melhores, estou cansada de votar no menos pior. A reforma política precisa sair do papel, os impostos precisam ser bem aplicados, é preciso dar um basta para a corrupção.<br />Não é possível aceitar que foi investido mais de um 1 bilhão para o Mané Garrincha ( em Brasília não tem clubes de futebol ); 1 bi no Mineirão; 1 bi no Maracanã; 800 milhões no Fonte Nova; perdão da dívida dos países africanos; doações de helicópteros da FAB à Bolívia; doações para a construção de um centro médico na palestina; gastos absurdos nas viagens ( US$19 mil foi o valor da diária da suíte presidencial do hotel onde Dilma se hospedou em Nova York em setembro passado. A parada técnica em Atenas, onde visitou museu e o Parthenon antes de ir à China (abril de 2011), custou US$ 121,3 mil só em hospedagem e diárias de servidores...) o remédio que ajudou a curar o câncer da Dilma foi vetado pelo SUS...(esqueci de algo mais?).<br />Enquanto isso o povo não encontra atendimento médico digno.<br />Os presídios não socializam os presos e sim tornam eles doutores e mestres em crimes, e quem sofre as consequências com o caos nos presídios é a sociedade.(sim, somos nós).<br />Se queremos uma escola melhor, que não falte professor, nossos filhos precisam estudar numa escola privada.<br />Nunca me conformei com a passividade do povo.<br />É preciso votar melhor e também fiscalizar sempre. Sou a favor do protesto, jamais da destruição do patrimônio público e privado.<br />Espero que o maior protesto seja feito nas urnas.<br />Nunca aceitarei a violência... nada a justifica.<br />Dizem que o Brasil melhorou, só se foi para "eles".</div>
</div>
<div class="_6nm userContentWrapper" data-ft="{"tn":"K"}" style="color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; max-width: 480px; word-wrap: break-word;">
<div class="userContent" style="display: inline;">
Esta é a minha opinião.</div>
</div>
<div>
<div class="userContent" style="display: inline;">
<br /></div>
</div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-10070611842627213772013-04-15T15:48:00.001-03:002013-04-15T15:51:16.871-03:00Simples, fácil e comum<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Tenho mergulhado numa questão que parece prosaica, mas é de importância vital para melhor conduzirmos os dias: por que as pessoas rejeitam aquilo que é simples, fácil e comum?</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">O mundo evolui através de conexões reais: relacionamentos amorosos, relacionamentos profissionais e relacionamentos familiares – basicamente. É através deles que nos enriquecemos, que nossos sonhos são atingidos e que o viver bem é alcançado. No entanto, como nos atrapalhamos com essas relações. Tornamos tudo mais difícil do que o necessário. Estabelecemos um modo de viver que privilegia o complicado em detrimento do que é simples. Talvez porque o simples nos pareça frívolo. Quem disse?</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Não temos controle sobre o que pode dar errado, e muita coisa dá: a reação negativa diante dos nossos esforços, o cancelamento de projetos, o desamor, as inundações, as doenças, a falta de dinheiro, as limitações da velhice, o que mais? Sempre há mais.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Então, justamente por essa longa lista de adversidades que podem ocorrer, torna-se obrigatório facilitar o que depende de nós. É uma ilusão achar que pareceremos sábios e sedutores se nossa vida for um nó cego. Fala-se muito em inteligência emocional, mas poucos discutem o seu oposto: a burrice emocional, que faz com que tantos façam escolhas estapafúrdias a fim de que pelo menos sua estranheza seja reconhecida.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">O simples, o fácil e o comum. Você sabe do que se trata, mas não custa lembrar.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Ser objetivo e dizer a verdade, em vez de fazer misteriozinhos que só travam a comunicação. Investir no básico (a casa, a alimentação, o trabalho, o estudo) em vez de torrar as economias em extravagâncias que não sedimentam nada. Tratar bem as pessoas, dando-lhes crédito, em vez de brigar à toa. Saber pedir desculpas, esclarecer mal-entendidos e limpar o caminho para o convívio, ao invés de morrer abraçado ao próprio orgulho. Não gastar seu tempo com causas perdidas. Unir-se a pessoas do bem. Informar-se previamente sobre o que o aguarda, seja um novo projeto, uma viagem, um concurso público, uma entrevista - preparar-se não tira o gostinho da aventura, só potencializa sua realização.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Se você sabe que não vai mudar de ideia, diga logo sim ou não, para que enrolar? Cuide do seu amor. Não dê corda para quem você não deseja por perto. Procure ajuda quando precisar. Não chegue atrasado. Não se envergonhe de gostar do que todos gostam: optar por caminhos espinhentos às vezes serve apenas para forçar uma vitimização. O mundo já é cruel o suficiente para ainda procurarmos encrenca e chatice por conta própria. Há outras maneiras de aparecer.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Temos escolha. De todos os tipos. As boas escolhas são divulgadas. As más escolhas são mais secretas e, por isso, confundidas com autenticidade, fica a impressão de que dificultar a própria vida fará com que o cidadão mereça uma medalha de honra ao mérito ao final da jornada. Quem acredita que o desgaste honra a existência, depois não pode reclamar por ter virado o super-herói de um gibi que ninguém lê.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Martha Medeiros </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Zero Hora- 14/04/13 </span>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-19687643493305510232013-03-13T20:51:00.000-03:002013-03-13T22:19:49.802-03:00Deus em Promoção<span id="fonte" style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; margin: 0px; padding: 0px;"></span><br />
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Pouca coisa me escandaliza, mas fiquei perplexa com o vídeo que andou circulando pela internet, que <span style="line-height: 1.4;">mostra um culto da Assembleia de Deus conduzido pelo pastor Marco Feliciano – sim, o polêmico</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, o maior para-raios <span style="line-height: 1.4;">de encrencas da atualidade.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
<br />
O vídeo mostra o momento da coleta de dízimos e doações, a parte mercantilista da negociação dos fiéis <span style="line-height: 1.4;"> com o Pai Supremo, de quem o pastor se julga uma espécie de contador particular, pelo visto. Entre frases </span><span style="line-height: 1.4;"> inibidoras, como “Você vai mesmo ficar com esse dinheiro na sua carteira?”, dirigida a pessoas da plateia, </span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
e estimulando que os trabalhadores cedam uma porcentagem do seu salário dizendo “Aquele que crê dá <span style="line-height: 1.4;">um jeito”, aconteceu: alguém entregou seu cartão de crédito nas mãos do pastor. No que ele retrucou: </span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
“Ah, mas, sem a senha, não vale. Depois, vai pedir um milagre pra Deus, Ele não vai dar, e aí vai dizer que <span style="line-height: 1.4;">Deus é ruim”.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Entendi bem? Deus está à venda? Cobrando pelas graças solicitadas?<br />
<br />
Essa colocação do pastor bastaria para abrir uma CPI contra os caras de pau que, abusando da esperança <span style="line-height: 1.4;"> de gente sem muito tutano, arrecadam fortunas e depois vão fazer suas preces particulares em algum </span><span style="line-height: 1.4;"> resort em Miami. Quem dera houvesse um Joaquim Barbosa para colocar ordem nesse galinheiro </span><span style="line-height: 1.4;"> falsamente místico, mas quem ousa? Se essa simples crônica já sofrerá retaliações, imagine alguém peitar </span><span style="line-height: 1.4;"> judicialmente um representante de Deus, ou que assim se anuncia.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Religiosidade é algo extremamente respeitável. Cada um exerce a sua com a intensidade que lhe aprouver, <span style="line-height: 1.4;"> de forma saudável, a fim de conquistar bem-estar espiritual. Todas as pessoas religiosas que conheço, e são </span><span style="line-height: 1.4;">inúmeras, nunca precisaram comprar sua fé nem dar nada em troca – conquistaram-na gratuitamente </span><span style="line-height: 1.4;"> através de cultura familiar ou de uma necessidade pessoal de conforto e consolo que é absolutamente </span><span style="line-height: 1.4;"> legítima.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Religião é, basicamente, isso: conforto e consolo.<br />
<br />
Já os crentes fazem parte de outra turma. São os que acreditam cegamente em pecado, castigo, punição e <span style="line-height: 1.4;"> numa recompensa que só virá depois de algum sacrifício. Quando não pagam em espécie, abrem mão de </span><span style="line-height: 1.4;"> prazeres terrenos como forma de penitência, para se tornarem dignos da vida eterna – que viagem.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
É preciso ser muito iludido para acreditar que pagar a conta de luz é menos importante do que pagar pelo <span style="line-height: 1.4;">milagre encomendado a Deus através de seus “assessores” – e que, segundo o pastor Marco Feliciano, só será </span><span style="line-height: 1.4;"> realizado se você não tiver caído na malha fina do Serasa Divino.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
O que fazer para tirar os crentes desse transe? Colocar na cadeia esses ilusionistas que se apresentam como <span style="line-height: 1.4;"> pastores? Duvido que ajude. A bispa Sonia e seu marido Estevam Hernandes foram condenados por lavagem </span><span style="line-height: 1.4;"> de dinheiro e de nada adiantou. Se fossem condenados por lavagem cerebral, quem sabe.</span></div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Zero Hora 13/03/13</div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-69875356938514415032013-03-04T21:12:00.000-03:002013-03-04T21:12:04.812-03:00Infiltrações"A<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">qui tudo parece que é ainda construção, e já é ruína”.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Conversava com um amigo sobre o vexame que foi a abertura daquele buraco no conduto Álvares Chaves na semana passada, durante um dos temporais mais enérgicos ocorridos em Porto Alegre, e nos veio à lembrança essa parte da letra da música Fora da Ordem, do Caetano Veloso. Não é o caso de tratar desse assunto isoladamente (por mais absurdo que seja o fato de um investimento tão alto numa obra de drenagem resistir apenas quatro anos), mas de analisarmos o contexto todo: vivemos num país maquiado, em que se as coisas “parecerem” benfeitas, já está ótimo.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">A Arena também serviria como exemplo de uma obra entregue às pressas para cumprir calendário, mesmo sem condições básicas de uso. Mas também não pode ser visto como um caso isolado. Há outras tantas em andamento, todas com prazo máximo de 15 meses para serem concluídas (até o início da Copa), e me pergunto: o corre-corre não comprometerá o bom acabamento de viadutos, pontes, prédios e estradas? Com a intenção de viabilizar orçamentos, não se estará sacrificando a qualidade do material empregado? Os funcionários em atividade estão bem preparados ou fazem um serviço matado, a toque de caixa? Dá pra confiar na espinha dorsal do Brasil?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Há que se ter cuidado com infiltrações. De todos os tipos, aliás. Com a infiltração de inconsequentes em meio a uma torcida, capazes de disparar um artefato com poder destrutivo em direção a outras pessoas, sem levar em conta que o gesto poderá ferir gravemente alguém ou até mesmo matar – como matou o garoto boliviano de 14 anos. Com a infiltração de médicos e enfermeiros sem ética dentro de hospitais, que desligam aparelhos que mantêm vivos os pacientes, a fim de “desentulhar a UTI”. Com a infiltração de políticos desonestos nas entranhas do poder, que mesmo acusados por crimes diversos assumem cargos de presidência de instituições.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b>Por fora, bela viola.</b> O Brasil hoje é visto como um país moderno e estável. É uma aposta mundial considerada certeira, um candidato VIP a juntar-se às superpotências. Mas como andará o esqueleto desse país que se declara tão sólido? Na verdade, o Brasil é um jovem com osteoporose precoce, um país descalcificado, que fica em pé à custa de aparências, comprometido com sua imagem pública, mas que segue com uma infraestrutura em frangalhos.</span><div>
<span style="background-color: white; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><span style="color: #333333;"> </span><span style="color: red;">Aqui pouco se investe seriamente em educação</span><span style="color: #333333;">, em treinamento de pessoal, em qualificação de mão de obra, em fiscalização, em responsabilidade social, tudo o que alicerça de fato uma nação. Nossa mentalidade “espertinha” faz com que não gastemos muito dinheiro com o que fica oculto, com o que não dá para exibir. O resultado? Por dentro, pão bolorento.</span></b></span><div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Martha Medeiros</span></div>
</div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Zero Hora 03/03/13</span></div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-47370813822316095342013-02-07T09:14:00.000-02:002013-02-07T09:46:29.907-02:00Eles eram Filhos<span id="fonte" style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial; font-size: 13px; margin: 0px; padding: 0px;"></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Desta vez, me pegou. Já vi coisa feia nessa profissão. Já fui repórter de polícia, já fui repórter de todas as editorias, testemunhei acidentes com mutilações graves e tumultos sangrentos, violências e exumações, revolta e dor. Vi a miséria humana. Mas, agora, essa tragédia de Santa Maria me abalou. Não por causa das cenas horrendas dos corpos no chão do ginásio, naquele momento em que caminhei pelas sombras do vale da morte. Não. Isso foi chocante, claro que sim, mas não foi o que me ficou no peito. O que me matou por dentro é que ali todos eram filhos.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Filhos.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Uma pessoa, quando ganha um filho, deixa um pouco de ser, ela mesma, filha. Sua condição muda. Agora ela não é mais apenas receptora, é também doadora de amor.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">A realização do ser humano é tornar-se doador de amor, mais do que receptor. Claro, essa realização não se dá apenas com a paternidade e a maternidade. Padrinhos e madrinhas, tios e tias e até amores românticos podem suprir essa necessidade de amar.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Mas o objeto de amor, o filho, enquanto ele vive só na condição de filho, é como se ele estivesse no começo, como se estivesse na fase de estreias da existência. Há muito ainda pela frente e, por ele não saber o que há pela frente, há quem o vele e guarde – são os seus pais.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Um filho que já teve filho lega a seus próprios pais outro ser para guardar e velar: o neto. Quer dizer: o amor que os pais tinham por aquele filho, de certa forma, é um amor já realizado, como o de amantes que se casaram. O amor continua, mas, por ser realizado, é um amor aplacado da gana e da fúria, é um amor sem ansiedade, um amor de primavera, não de verão.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Já um filho que ainda não teve filho é objeto de um amor pulsante, um amor aflito, que acorda de madrugada para contar a ausência do ser amado no relógio.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Os jovens que estavam deitados sem vida no ginásio de Santa Maria encontravam-se nessa condição. Eles eram filhos. Raríssimos deviam ser pais. Talvez nenhum o fosse. Não por acaso, o celular de um deles tocava sem parar, 10, 20, 30 vezes. Os voluntários olhavam para o celular, depositado sobre o peito do jovem morto e liam no painel quem chamava: “Mãe”.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Foi isso que me pegou: pensar nas mães e nos pais daqueles meninos e meninas. Porque todos acham que os filhos são dependentes dos cuidados dos pais, quando é o contrário: os pais é que são dependentes do bem-estar dos filhos. Pois, afinal, o amor que se dá é muito mais valioso do que o amor que se recebe. Pois, afinal, amar acaba sendo mais importante do que ser amado.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">David Coimbra- Zero Hora 01/02/2013</span>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-67092347524773660562012-11-13T09:21:00.001-02:002012-11-13T09:21:30.138-02:00Fazer rir<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 1.3em; font: inherit; line-height: 1.5em; margin-bottom: 14px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP) alcançou esta semana o cume do noticiário político ao fazer o inesperado: participou de 100% das sessões legislativas ordinárias deste ano na Câmara dos Deputados. Inesperado porque apenas 18 parlamentares, Silva incluído, tiveram assiduidade total às sessões de votação, conforme levantamento divulgado esta semana. E mais inesperado ainda porque Francisco Everardo é o nome de batismo do palhaço Tiririca, aquele do slogan de campanha "Pior do que está, não fica".<br />Antes mesmo de ser eleito para a Câmara, em 2010, com 1,3 milhão de votos, Tiririca tornou-se alvo de um dos mais gritantes episódios de bullying político da história. O Ministério Público Eleitoral tentou impugnar sua candidatura por falsidade ideológica _ teria transferido todos os bens para terceiros para escapar de processos trabalhistas, de alimentos e partilhas movidos pela ex-mulher _ e por ser analfabeto. (Num protesto respeitável contra o preconceito e a hipocrisia, a ex-deputada e educadora Esther Pillar Grossi ofereceu-se para alfabetizá-lo antes da posse.) Criou-se a expressão "Efeito Tiririca" para designar celebridades que, sem maior relação com a política, tornam-se puxadores de votos e garantem a eleição de candidatos com votações ínfimas em eleições legislativas.<br />É impossível fazer rir sem um senso preciso de oportunidade. Conhecedor dessa velha regra do circo, Tiririca guardou alguns números para depois da eleição. Não se limitou a dar quórum a sessões sonolentas. Votou a favor do direito a proventos integrais com paridade para servidores aposentados por invalidez, da regulamentação da carreira de procurador municipal, da efetivação dos atuais donos de cartórios, da expropriação de terras onde houver trabalho escravo e da criação do Sistema Nacional de Cultura. E foi contrário à transferência, da União para o Distrito Federal, da atribuição de manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.<br />Além de ser figura carimbada em plenário, Tiririca deu o ar da graça na comissão da qual faz parte, a de Educação e Cultura. Participou de audiências públicas sobre alvarás para instalação de circos e regulamentação do ensino de música, cultura e cinema. É ativo na Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, condição na qual participou de reuniões nos ministérios da Educação, da Cultura e da Saúde e no Palácio do Planalto. A pedido da UNE, apresentou emenda ao Plano Nacional de Educação prevendo mutirão pela alfabetização de jovens e adultos. Suas emendas ao Orçamento Geral da União deste ano privilegiam programas culturais, esportivos, de saúde e de assistência social, totalizando recursos de cerca de R$ 15 milhões. Um terço desse montante é destinado a hospitais de câncer, santas casas e fundações de assistência infantil.<br />Em matéria de projetos de lei, a produção de Tiririca foi modesta _ apenas oito em quase dois anos, a maioria sobre questões ligadas à cultura. E, em pelo menos um item da atividade parlamentar, sua performance foi zero: discursos em plenário. Não que o deputado não tenha o que dizer. No único boletim publicado até hoje pelo mandato, ele afirma: "Estando político, é minha obrigação desenvolver projetos e colocar minhas ideias em prática. Sou fruto de uma sociedade que escraviza sem observar os mais humildes, que continuam carentes das ações do Estado. Por isso, o meu compromisso é o de lutar pelo desejo dessa pessoa que não se sente representada como cidadã. Quero muito que a arte popular seja valorizada, que o artista tenha a garantia de que o seu trabalho representa a qualidade do próprio trabalho".<br />Esse é o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca. E o seu?</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 1.3em; font: inherit; line-height: 1.5em; margin-bottom: 14px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-size: 13px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><strong style="border: 0px; font-size: 13px; font: inherit; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">LUIZ ANTÔNIO ARAUJO </strong>*Jornalista</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 1.3em; font: inherit; line-height: 1.5em; margin-bottom: 14px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-size: 13px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte: Zero Hora 11/11/12</strong></div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-84543242690411501422012-10-08T19:27:00.000-03:002012-10-08T19:27:40.732-03:00Eleição Municipal de Gravataí 2012Resultado das eleições em Gravatai:<br />
Prefeito: <br />
<br />
Marco Alba PMDB 51.283 votos 54,82 %<br />
Anabel lorenzi PSB 40.043 votos 42,80 %<br />
Ailton Goulart PDT 1.597 votos 1,71% <br />
Sadão PSTU 628 votos 0,67%<br />
Daniel Bordignon PT 0 votos 0,0%<br />
<br />
Eleitores:<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">178.355</span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">Abstenção: </span><span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">24.449 votos 13,71%</span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">Comparecimento:153.906 votos 86,29%</span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">Válidos: 93.551 votos 60,78%</span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">Brancos:11,290 votos 7,34%</span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;">Nulos: 49,065 votos 31.88 % </span><br />
<span style="background-color: white; color: #515151; font-family: arial; font-size: 12px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV7u_QI3qetLmfaSGYshlPtM2VwdJztGRs8RpmtaMr08Y-Eu-uPL7D763waddSG2J8pZ5HV4g1yFYO-FLlXHbVp3Snnv3_l5ZMl9VttJi7D_-pQHGvji58pNi_PtML_na6KQCfcKFP6s-s/s1600/vereadores2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV7u_QI3qetLmfaSGYshlPtM2VwdJztGRs8RpmtaMr08Y-Eu-uPL7D763waddSG2J8pZ5HV4g1yFYO-FLlXHbVp3Snnv3_l5ZMl9VttJi7D_-pQHGvji58pNi_PtML_na6KQCfcKFP6s-s/s320/vereadores2012.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="materia-titulo" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 12px; margin: 0px 0px 2.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<h2 style="background-color: transparent; color: #929292; font-family: inherit; font-weight: normal; letter-spacing: -0.01em; line-height: 1.2em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.3em 0px 0px;">
Marco Alba (PMDB) foi eleito com 54,82% dos votos válidos. <br style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele interrompe um ciclo de quase 16 anos do PT à frente da prefeitura.</h2>
<div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Em uma eleição tumultuada e marcada por ataques entre candidatos, <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/marco-alba.html" style="background-color: transparent; color: #a80000; font-family: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Marco Alba</a>(PMDB) foi eleito o prefeito de Gravataí com 54,82% dos votos válidos. Ele derrotou nas urnas o petista <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/daniel-bordignon.html" style="background-color: transparent; color: #a80000; font-family: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Daniel Bordignon</a>, acabando com um clico de quase 16 anos do PT no comando do município da Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta segunda-feira (8), afirmou ao Jornal do Almoço (veja o vídeo) que espera recuperar a capacidade de investimentos do município. </div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
</div>
<div style="font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“(...) A cidade compreendeu que era necessária a mudança. Conseguimos isso pela estabilidade emocional durante a campanha. Gravataí sempre teve muita polêmica e a política se tornou um desestabilizador da tranquilidade da população. Optamos por uma campanha propositiva, discutimos os problemas da cidade e apresentamos propostas. Conhecemos os problemas e estamos preparados para construir, junto com toda a comunidade, as soluções que a cidade precisa" afirmou.</div>
<div>
<div style="font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“<a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/cidade/gravatai.html" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 15px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Gravataí</a> é a quarta economia do <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/rio-grande-do-sul.html" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 15px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Rio Grande do Sul</a>, a quarta melhor receita. Em compensação, investe apenas 1,75% do seu orçamento. Somos a segunda pior gestão fiscal do estado. Temos que fazer um trabalho de recuperação da capacidade de investimento da prefeitura para podermos fazer serviços melhores na educação, na saúde e em tantas outras áreas que a cidade precisa. O desafio é grande, mas queremos unir a cidade, sem mais briga”, acrescentou o peemedebista.</div>
</div>
<div>
<div style="font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Alba recebeu 51.283 votos. Com a candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa em duas instâncias, Bordignon aparece com zero voto no resultado da eleição. Todos os votos dados a ele foram considerados nulos até o julgamento da questão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como o peemedebista obteve 2.218 votos a mais do que o total de nulos, está eleito independentemente do resultado do julgamento no TSE.</div>
<div style="font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Fonte: G1 RS</div>
<div style="font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
PS: Votei na Anabel para prefeita e no Dilamar Soares para vereador. Agora minha obrigação é fiscalizar todos os eleitos. </div>
</div>
</div>
</div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-21068051371270269282012-10-02T13:19:00.000-03:002012-10-02T13:19:26.365-03:00Campanha Eleitoral<b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">As campanhas eleitorais têm muitas histórias folclóricas. No entusiasmo dos palanques, alguns candidatos perdem o bom senso, usam frases de efeito, prometem até a lua e, muitas vezes, dizem um monte de besteiras.</span></b><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Ponta Grossa, PR. Uma longa fila de autoridades desfilava pelo palco. Deputado estadual, candidato a reeleição, pegou o microfone e, com uma voz rouca, gritou: “O povo está cansado de tanto político macarrão!”. Ficou um silêncio, pois ninguém entendeu onde ele queria chegar. Resolveu então explicar a analogia: “Político macarrão! No começo, são duros, cheios de princípios. Depois, quando entram na panelinha, começam a amolecer”.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Tem a história daquele senhor idoso de uma cidade do interior do RS, lançado candidato a senador. Era uma figura querida por todos, e resolveram fazer um evento para promover a candidatura. No dia da festa, recebeu uma lista das pessoas importantes que estavam presentes e resolveu saudá-los, um a um: “Saúdo fulano de tal, meu querido amigo. Obrigado ao beltrano, pela presença ilustre...”. E por aí foi, naquela lenga-lenga quilométrica até chegar ao nome de um tradicional político de outro partido: “Sr fulano, meu querido eleitor...”. Um assessor puxou-o pela manga do casaco e cochichou: “Doutor, esse aí é adversário”. Como já não escutava muito bem, pegou a deixa e arrematou na hora: “E ainda por cima está de aniversário! Eu convido a todos para cantarmos o parabéns a você!”. E puxou o coro.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Famoso político paulista, já meio velho e cansado, não aguentava mais a estressante rotina de viagens de uma campanha eleitoral. Depois de vários dias na estrada, num fim de noite, foi carregado para mais um palanque. Subiu de má vontade e foi direto ao microfone: “Meus queridos amigos de São Carlos...”. O prefeito cochichou no seu ouvido: “Aqui, não é São Carlos, é São Caetano”. Já de saco cheio, o velho resmungou: “Ah! É tudo a mesma merda!”. Só que o microfone estava aberto, e o comentário soou em alto volume pela praça lotada. Conclusão: não levou nenhum voto no município e teve de sair sob escolta policial.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Interior do Ceará. Candidata à vereadora, discursando entusiasmada em praça pública, soltou o chavão: “O voto é um instrumento da democracia, não pode ser vendido”. A plateia veio abaixo com uma salva de palmas. Empolgada com os aplausos, ficou ainda mais inflamada e arrematou: “O voto é que nem sexo. A gente só dá pra quem a gente quer!!!”.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Kledir Ramil</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 13px; line-height: 18px;">Fonte: Zero Hora 01/10/12</span>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-4921106612774681522012-09-19T19:32:00.001-03:002012-09-20T20:46:29.600-03:00Nós<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Poucas pessoas gostam de viajar sozinhas. O que é compreensível: a melhor modalidade é a dois, também acho. Mas, na ausência momentânea de parceria, por que desconsiderar uma lua de mel consigo mesmo?<br />
<br />
Uma amiga psicanalista me disse que não é por medo que as pessoas não viajam sozinhas, e sim por vergonha. Faz sentido: numa sociedade que condena a solidão como se fosse uma doença, é natural que as pessoas se sintam desconfortáveis ao circularem desacompanhadas, dando a impressão de serem portadoras de algum vírus contagioso. Pena. Tão preocupadas com sua autoimagem, perdem de se conhecer mais profundamente e de se divertir com elas próprias.<br />
<br />
Vivi recentemente essa experiência. Tirei 10 dias de férias, e não diga que não reparou, ou morrerei de desgosto. Estive em lugares que já conhecia para não me sentir obrigada a conferir as atrações turísticas _ o “aproveitar” não precisa necessariamente ser dinâmico, podemos aproveitar o sossego também. Minha intenção era apenas flanar, ler, rever amigos que moram longe e observar a vida acontecendo ao redor, sem pressa, sem mapas, sem guias. Dormir até mais tarde e almoçar na hora em que batesse a fome, se batesse. Estar disponível para conversar com estranhos, perceber o entorno de forma mais aguçada, circular de bicicleta por cidades estrangeiras. Ave, bicicleta! Diante do incremento de turistas no mundo, não raro impossibilitando a contemplação de certos pontos, alugar uma bike às 7h30min foi a solução para curtir ruas vazias e silenciosas.<br />
<br />
Solitários, somos todos, faz parte da nossa essência. Não é um defeito de fabricação ou prova de nossa inadequação ao mundo, ao contrário: muitas vezes, a solidão confirma nossa dignidade quando não se está a fim de negociar nossos desejos em troca de companhia temporária. E a propósito: quem disse que, sozinho, não se está igualmente comprometido?<br />
<br />
Numa praça em Roma, um casal de brasileiros se aproximou. Começamos a conversar. Lá pelas tantas, perguntei de onde eles eram. “De São Paulo, e você?” Respondi: “Nós, de Porto Alegre”. Nós!!! Quanta risada rendeu esse ato falho. Eu e eu. Dupla imbatível, amor eterno, afinidade total.<br />
<br />
Se você não se atura, melhor não viajar em sua própria companhia. Mas se está tudo bem entre “vocês”, saiam por aí e descubram como é bom sentar num café num dia de sol, pedir algo para beber enquanto lê um bom livro, subir até terraços para apreciar vistas deslumbrantes, entrar em lojas e ficar lá dentro o tempo que desejar, entrar num museu e sair dali quando bem entender, caminhar sem trajeto definido nem hora pra voltar, pedalar ao longo de um rio ouvindo suas músicas preferidas no iPod, em conexão com seus pensamentos e sentimentos, nada mais.<br />
<br />
Vergonha? Senti poucas vezes na vida, quando não me reconheci dentro da própria pele. Mas estando em mim, sob qualquer circunstância, jamais estarei só.</div>
<div style="color: #333333; font-family: georgia; line-height: 1.4; margin-bottom: 12px; padding: 0px;">
Fonte: Zero Hora</div>
Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-52438203527238928632012-07-18T13:27:00.003-03:002012-07-18T13:27:54.655-03:00Tirando os olhos do próprio umbigoNa mesma semana em que fiquei inconsolável por ter perdido (ou terem me roubado)
a carteira com todos os documentos dentro, conheci a história de uma moça que já
passou por umas chateaçõezinhas também.<br /><br />Foi criada numa família machista.
Apesar de concluir a faculdade de Direito, o pai a proibia de trabalhar. Teve o
primeiro relacionamento só aos 25 anos. Casou, porém o parceiro possuía
problemas que tornavam a vida comum um inferno. Ela engravidou e deu à luz um
filho que, com um ano de idade, foi diagnosticado com uma doença rara que
causava retardo motor – talvez nunca viesse a caminhar. Ela largou tudo para
cuidar do filho, e tanto pesquisou que conseguiu descobrir um tratamento que
reverteu as piores expectativas – hoje seu filho caminha. Em meio a isso tudo, o
então ex-marido passou a viver como mendigo, dormia numa obra. Ela não teve
dúvida: o resgatou e o encaminhou a um hospital. Foi quando descobriram que ele
havia contraído o vírus HIV, e que havia o risco de ela e o filho terem o vírus
também. Depois de muitas noites sem dormir, veio o resultado. Não, mãe e filho
não haviam sido contaminados. Mas descobriu-se que o menino, agora com cinco
anos, tinha um número enorme de pólipos no intestino, o que exigia exames anuais
muito desconfortáveis para uma criança. Nisso, o pai do garoto faleceu. Nada
fácil dar a notícia.<br /><br />Trégua: ela conheceu outro homem, finalmente o amor
da sua vida, com quem teve alguns anos felizes. Até que ele morreu de uma hora
para outra. Dois meses depois, ainda em luto, ela descobriu que tinha um câncer
de mama, e não estava em fase inicial: o tumor media 11 centímetros. Debilitada
emocionalmente, nem assim entregou os pontos: iniciou quimioterapia, descobriu
nódulos no outro seio, perdeu cabelo, cílios e 15 quilos, fez uma mastectomia
radical e hoje é uma mulher, segundo palavras dela mesma, que se considera feliz
e vitoriosa, pois teve a oportunidade de se tratar com uma equipe excelente e
descobriu com a doença o seu potencial para fazer diferença na vida dos outros:
atualmente é voluntária do Imama e estuda legislação do Direito Médico. Conclui
ela seu depoimento, fazendo graça: “Nada mais me abala, até medo de barata eu
perdi”.<br /><br />Ninguém tem controle sobre o próprio destino, mas podemos nos
precaver, nos informar e nos fortalecer. Hoje é o Dia Nacional da Luta contra o
Câncer de Mama. Das 8h30min às 18h, no Teatro do Sesc, médicos especialistas em
mastologia, oncologia, radioterapia, reconstrução mamária e oncoplastia irão
apresentar as últimas novidades no tratamento da doença. É aberto ao público,
entrada franca. Ela deverá estar lá.<br /><br />Perder algumas batalhas é natural.
Perder os documentos, banal. Perder o medo diante de graves desafios e seguir
lutando pela vida, crucial.<br />
Marta Medeiros<br />
Zero Hora 18/07/12Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-5849551623959143432012-07-15T14:26:00.003-03:002012-07-15T14:26:41.862-03:00De alma escancarada<strong>A construção das relações pessoais é regida por atitudes e comportamentos muito
claros e permanentes, e que determinam se os vínculos vão ser solidificados ou
implodidos.<br /></strong>Neste sentido, o sofrimento talvez seja o balizador mais
competente e inflexível. Isso porque não há exercício de aproximação entre duas
pessoas mais eficiente do que a solidariedade no desespero, nem instrumento de
aversão mais áspero do que o descompasso afetivo.<br /><br />Carl Gustav Jung já
recomendava: “aprenda todas a teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar
uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, porque é da sintonia afetiva
dessa relação que se estabelecerá uma interação emocional para ser lembrada com
carinho ou desprezo”.<br /><br />A maioria das pessoas tem uma vida tão pobre de
emoções que uma doença grave, uma passagem pela terapia intensiva ou uma
cirurgia de grande porte têm grande chance de serem rememoradas como um marco
emocional na vida daquele indivíduo.<br /><br />Se isso funciona assim, cuidado, meu
doutor, ao se aproximar de alguém que sofre, pois você será catalogado no
arquivo emocional daquele paciente conforme sua atitude afetiva. E esta
classificação não admite revisões.<br /><br />Quando um médico apressado diz ao
paciente no corredor que ele tem um tumor e que depois passará no quarto para
conversar sobre o seu caso, esta relação está definitiva e irreparavelmente rota
porque foi negada a solenidade proporcional ao momento crítico da vida emocional
daquele pobre paciente.<br /><br />E que ninguém seja ingênuo de supor que esta
ruptura possa ser consertada.<br /><br />Para alguém fragilizado pela doença e
terrificado pela fantasia da morte, não há atropelamento afetivo mais doloroso e
inesquecível do que a desconsideração.<br /><br />No extremo oposto, a recepção
solidária e carinhosa de dúvidas e medos, angústias e fantasias, tristezas e
esperanças, estabelece o vínculo mais sólido e definitivo que se possa imaginar.
E todos estes ingredientes estão ali, comprimidos naquele abraço prolongado
depois da primeira consulta.<br /><br />Esta exposição de afeto é que dá ao médico a
rara oportunidade, entre todas as profissões, de conhecer verdadeiramente as
pessoas em pouco tempo de convívio, visto que premidas pelo sofrimento e pela
ameaça da morte, nunca têm animo nem motivação para aparentarem, e desnudas de
disfarce, elas simplesmente são.<br /><br />Esse intercâmbio afetivo intenso, apesar
da fugacidade do encontro, enseja a oportunidade – para que aproveitemos ou não
– de nos tornarmos especialistas em gente, essa matéria-prima que se renova a
cada novo personagem, com sua história pessoal, às vezes caótica, às vezes
pungente, mas sempre rica, única e intransferível.<br />
<br />
J. J. CAMARGO <br />
Zero Hora 14/07/12Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-15867166339750878622011-10-26T15:52:00.000-02:002011-10-26T15:52:57.178-02:00Escutar os enlutados " Eram um casal inseparável. Ambos obstetras, trouxeram centenas de bebês ao mundo. Dizem que os partos estão deixando de ser nascimentos, transformados em cirurgias eletivas. Com eles não era assim. Criaram dois filhos, tiveram netos, estavam aproveitando o início de uma nova época, com menos trabalho, curtindo a sensação de dever cumprido. Subitamente ele partiu, sequer teve tempo de perceber a morte. Tranquilo, em casa, em meio a uma frase, foi traído pelo coração. Levou consigo os belos planos de (mais) vida a dois.<br />
<br />
Nesse ano minha consulta anual atrasou-se. <strong>Não sabia o que dizer a ela</strong>, já mais amiga que médica. Nossos papos roubados costumeiramente abarrotavam sua sala de espera. Encontrei-a forte. No consultório que era de ambos, costumava se escutar a voz dele, alta e musical, agora o silêncio se fazia ouvir. Naquele dia fui disposta a inverter as coisas: a consulta era minha, mas queria que os assuntos fossem dela. Sabia que seria difícil escutar o que ela tinha para contar. <strong>Também constituo um casal no qual partilhamos o trabalho e o companheirismo dos tempos livres, por isso sempre nos vi neles. É insuportável pensar que um dos dois pode instantaneamente desaparecer.</strong> Por isso a missão de escutá-la era difícil. Temia sufocar o encontro com uma verborragia solidária mas vazia.<br />
<br />
<strong>Descobri que sua relação com a dor foi admirável: deixou-se chorar, enfrentou a solidão, a nova imparidade</strong>. Continuou, como de hábito, sendo parteira da vida, desta vez da própria, arrancada a fórceps das suas entranhas. Mas encontrei também o que temia: a infinita solidão dos enlutados. Quando falamos com eles raramente suportamos seus depoimentos. Impomos nossa versão: relatamos o último encontro, nossa reação ao saber da perda, a falta que o falecido nos faz. Sempre temos algo a dizer, não importando se fomos próximos, íntimos ou remotos admiradores. Aliás, quando se trata da dor do outro, raramente conseguimos escutar suas queixas sem interpor nossos depoimentos: “também passei por isso e, veja bem, comigo foi pior”...<br />
<br />
Colocar-se na cena serve para partilhar o sofrimento, ajuda na elaboração do trauma. Mas a tagarelice ansiosa que irrompe na hora das condolências é útil mesmo para abafar as palavras do enlutado. <strong>Quando estamos fora da dor do viúvo, do órfão, dos que foram privados da presença de um pai, irmão ou, o pior de tudo, um filho, não queremos chegar tão perto. Seu sofrimento assusta. O enlutado nos apavora mais do que o morto no seu caixão. <span style="color: red;">Apesar de ser nossa única certeza, a morte segue tabu e o sobrevivente seu emissário.</span>"</strong><br />
Diana Corso<br />
Zero Hora 26/10/11Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-323307818917558132011-10-06T20:12:00.000-03:002011-10-06T20:12:23.338-03:00Paternalismo desnecessário: Nós, as eternas desprotegidas"Como é sabido, um comercial de lingerie da qual Gisele Bündchen é garota-propaganda está sendo considerado ofensivo às mulheres. No comercial, se aconselha a melhor maneira de uma esposa dar uma notícia ruim ao marido: primeiro Gisele aparece vestida, dizendo que bateu o carro dele, e depois aparece de calcinha e sutiã dando a mesma notícia. De igual forma quando avisa que estourou o cartão de crédito ou quando comunica que a mãe dela vai morar com eles. Situações clichês entre casais, vistas com bom humor. Se um homem perde o rebolado ao ver uma beldade em trajes sumários (outro clichê), então é assim que se vai amansar a fera.<br />
Seria apenas mais um comercial valendo-se de uma piada, sem nenhuma consequência para a moral da sociedade, mas como temos hoje uma mulher chefiando a nação, a Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República se sentiu no dever de pedir que a propaganda saísse do ar. Um tiro no pé. Como se não tivéssemos massa cinzenta suficiente para julgar o que assistimos.<br />
Ter uma presidente demonstra que estamos alinhados com uma mentalidade menos preconceituosa e indica que possivelmente nossa soberana tenha maior sensibilidade para avaliar questões que interessam às mulheres, como desigualdades salariais, ausência de creches, violência doméstica, dificuldade de fazer mamografias e tantos outros fatores cuja interferência do Estado é bem-vinda. Palpites em propaganda de lingerie, não carece.<br />
Mulher nenhuma vai esperar o marido de calcinha e sutiã à luz do dia, no meio da sala, a não ser que tenha perdido o juízo ou seja, de fato, uma übermodel. Mulher não convida a mãe para morar com o casal, salvo em casos de emergência ou como recurso para terminar o casamento de vez. Mulheres não batem o carro mais do que os homens, só arranham um pouquinho. Mas é verdade que toda mulher sonha em ser Gisele. Como jamais será, comprar a calcinha e o sutiã que ela usa dá uma falsa ilusão de parecença.<br />
Propaganda mostrando mulheres frívolas que escolhem um homem por causa do carrão dele, ninguém comenta. Mulheres de avental e com um espanador na mão sendo trocadas por um jogo de futebol (papel que a própria Gisele encarnou numa campanha de canal por assinatura) tampouco causam estranhamento. Homens comparando mulher e cerveja, normal. Por que uma mulher utilizando sua sensualidade em benefício próprio seria uma influência mais danosa?<br />
Chega desse paternalismo com as mulheres, como se a gente fosse umas bobocas que não sabem pensar, não sabem avaliar o que veem e não sabem rir de si mesmas. Os publicitários se valem de estereótipos e não denigrem a imagem de ninguém, a não ser a deles mesmos, quando fazem comerciais ineficientes – o que, pela polêmica gerada, não foi o caso. E o governo tem coisa bem mais séria com que se preocupar. I hope"<br />
Fonte:Zero Hora 05/10/11Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-19660783495088710842011-09-26T21:18:00.000-03:002011-09-26T21:18:40.664-03:00Experimente outra Vez<strong>Quando as coisas estão erradas e o momento é de crises, não pense em vão, segue.<br />
Talvez tudo seja para melhor.</strong><br />
Sorria...<br />
E experimente outra vez.<br />
Pode ser que o seu aparente fracasso venha a ser a porta mágica que conduzirá<br />
para uma nova felicidade que você jamais conheceu.<br />
Você pode estar enfraquecido pela luta, mas não se considere vencido.<br />
Isso não quer dizer derrota.<br />
Não vale a pena gastar o seu precioso tempo em lágrimas e lamentos.<br />
Levante-se.<br />
<span style="color: black;"><strong>Siga em frente outra vez.</strong></span>E, se você guardar em mente o objetivo de suas aspirações, os seus sonhos se realizarão.<br />
<span style="color: black;"><strong>Tire proveito dos seus erros</strong>.</span>Colha experiência de suas dores.<br />
E então, um dia você dirá:<br />
<strong><em>"Eu ousei experimentar outra vez e<br />
reencontrei a paz, o amor e a felicidade".</em></strong><br />
<br />
(Fênix Faustine).Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-5392290593114536512011-09-18T13:06:00.000-03:002011-09-18T13:06:30.415-03:00Eu curti o Hotel Pequenino na Serra Gaúcha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir0AR_4Ry-v5bGnY0cGVz5VCqu9YYiHl7LlTZ7YFDT7X0GFVLOQfpMAFCDwKARqerCcOjQhS2fYXtd90BubLwld5BbErc1w_32PvRYo7Q8t0TPEQdlPDK_5hGoGs5MaxJ7KXR5M8eSIq9n/s1600/Foto0030.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir0AR_4Ry-v5bGnY0cGVz5VCqu9YYiHl7LlTZ7YFDT7X0GFVLOQfpMAFCDwKARqerCcOjQhS2fYXtd90BubLwld5BbErc1w_32PvRYo7Q8t0TPEQdlPDK_5hGoGs5MaxJ7KXR5M8eSIq9n/s320/Foto0030.jpg" width="320" /></a></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: x-small;"></span><br />
<div>Em julho fui contemplada pelo twitter com duas diárias no Hotel Pequenino que fica na serra gaúcha <a href="http://www.hotelpequenino.com.br/" target="_blank">www.hotelpequenino.com.br</a></div><div> No primeiro fim de semana de setembro, fui com a minha família, curtir o hotel e a bela cidade que é Canela. </div> O hotel é tudo de bom, é aconchegante, os funcionários tratam os hóspedes com carinho e não com a "frieza" que estamos acostumados na maioria dos hotéis.<div> A decoração é toda diferenciada (poderão conferir nas fotos)</div><div> Lá é impossível sentir-se "só hóspedes" , a sensação que se tem é que estamos na nossa casa.<div> O hotel fica bem pertinho da Cascata do Caracol, do Mundo a Vapor e em frente a fábrica de chocolate Florybal.</div><div> Como gaúcha é claro que já conhecia a serra gaúcha, mas não o hotel Pequenino.</div><div> Como fiquei hospedada em Canela, percebi que tudo é mais barato que em Gramado( é muito divulgada no mundo a fora).</div><div> Recomendo o Hotel Pequenino, assim como a gastronomia e as compras.</div><div> Gramado ou Canela, são duas belas cidades, porque cada uma tem o seu encanto diferenciado , mas lembrem-se que em Canela o custo para o turista é bem melhor.</div><div> Não coloco aqui nada que não é verdade, até porque se não tivesse gostado do Hotel Pequenino, divulgaria também. E este foi o "risco" que o hotel "correu" ao contemplar alguém que recebeu o apelido de "super sincera". </div><div> Não sou de mentir, muito menos para agradar .</div><div> Visitem a Serra Gaúcha e descubram o aconchego do Hotel Pequenino.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibI9FSooeqi9ke8RJBkAZdSlybiW7jh3J3MksamhNnKd9-37RS7cdc7rqVB4OdgTykr9UDXl2JG_3DYoiHlviQ2FidFbp4OEdZjLRnzVR7beA72SR3pGiWr1pkYaFNA9DHKqos4AW1bb8L/s1600/Foto0028.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibI9FSooeqi9ke8RJBkAZdSlybiW7jh3J3MksamhNnKd9-37RS7cdc7rqVB4OdgTykr9UDXl2JG_3DYoiHlviQ2FidFbp4OEdZjLRnzVR7beA72SR3pGiWr1pkYaFNA9DHKqos4AW1bb8L/s320/Foto0028.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixu34kBxz9HebuAI0AglQb-UTVylylmh3x4gsT3kj4ayEnoMZl8wALKVIBWTuXevoKP6ULfiVM_LVxHfczEgCfVGWfUbtB1AMos8oRZb35BWe_IrZBIsgJmF2je9jKy4RsEsZf3gluxukV/s1600/Foto0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixu34kBxz9HebuAI0AglQb-UTVylylmh3x4gsT3kj4ayEnoMZl8wALKVIBWTuXevoKP6ULfiVM_LVxHfczEgCfVGWfUbtB1AMos8oRZb35BWe_IrZBIsgJmF2je9jKy4RsEsZf3gluxukV/s320/Foto0001.jpg" width="320" /></a></div><div> </div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0MX0xjgTyaTdosG60z9sBid4pxy7IVlqzxR5fr2rpH8mW6ND6_8y1AuinlpEe7xLS8VDF2G48rmq-mccfe2S46HT5UYTKJSWOAmoiHEdaCrHxSTERkHZ2zV0AH6Hvrz5Uyonv6OuIt7yY/s1600/Foto0029.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0MX0xjgTyaTdosG60z9sBid4pxy7IVlqzxR5fr2rpH8mW6ND6_8y1AuinlpEe7xLS8VDF2G48rmq-mccfe2S46HT5UYTKJSWOAmoiHEdaCrHxSTERkHZ2zV0AH6Hvrz5Uyonv6OuIt7yY/s320/Foto0029.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz7pwBsYN7PkmhqlmEP21ZXMaEYjHizfN9Zm-8e5aTDCoApFVJKJC9997rAORlqtnnN_MrPM_3iy2nVocANdnNCjN3itV7d-WLNGcgdIt-WAkshVoMSE2MGhFw1B0R7lUNF7IeTVFZoTVR/s1600/Foto0025.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz7pwBsYN7PkmhqlmEP21ZXMaEYjHizfN9Zm-8e5aTDCoApFVJKJC9997rAORlqtnnN_MrPM_3iy2nVocANdnNCjN3itV7d-WLNGcgdIt-WAkshVoMSE2MGhFw1B0R7lUNF7IeTVFZoTVR/s320/Foto0025.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEily76qj9_bBqHao1oGQlfrXU6kuYLATZ9T5Db1u1mRGp4nXyYViHhw_7Ls7djaU7f7yB9L6v-mQn32kVagxY2uUtOfuIecCB4PJvNgEIXMqZYvAVONilMVIHv2cZ1rBuaaNXkFKNXbn_-C/s1600/Foto0026.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEily76qj9_bBqHao1oGQlfrXU6kuYLATZ9T5Db1u1mRGp4nXyYViHhw_7Ls7djaU7f7yB9L6v-mQn32kVagxY2uUtOfuIecCB4PJvNgEIXMqZYvAVONilMVIHv2cZ1rBuaaNXkFKNXbn_-C/s320/Foto0026.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoROUXMwQadzovAJQ8dxK46S70-Ue9bqYN_ppMLQSmWqEbrAdSkdYLUtOVdDchj3HdU3r44HEMAWG49DXoCOQ1NwpHOD2r-oJqmdsdnw-EVlxSa_hTGpgcFvK2YwHOnGNOw7akedE3aRm0/s1600/Foto0024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoROUXMwQadzovAJQ8dxK46S70-Ue9bqYN_ppMLQSmWqEbrAdSkdYLUtOVdDchj3HdU3r44HEMAWG49DXoCOQ1NwpHOD2r-oJqmdsdnw-EVlxSa_hTGpgcFvK2YwHOnGNOw7akedE3aRm0/s320/Foto0024.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjBRXa-2LucZswWe_1METRkvtIIM7_fiOCzOdnaNGIK0yzKgXerZuMl9hEEM9IMqCV5ayp753Vv1TRNwk88fAuPipFFqIez7E2q2WnNdvPYgyWGOuA47JcYuVpuphjflvNvL7ckvFkGQto/s1600/16%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjBRXa-2LucZswWe_1METRkvtIIM7_fiOCzOdnaNGIK0yzKgXerZuMl9hEEM9IMqCV5ayp753Vv1TRNwk88fAuPipFFqIez7E2q2WnNdvPYgyWGOuA47JcYuVpuphjflvNvL7ckvFkGQto/s320/16%255B1%255D.jpg" width="320" /></a></div><div> </div>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com26tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-85244645998399284332011-09-13T20:11:00.000-03:002011-09-13T20:11:57.462-03:00O amor perdoa tudo <br />
"Fotos de amor são ridículas, mas ainda mais ridículo é nunca tirar fotos de amor.<br />
Não há como esnobar certas aparições, manter pose de intelectual e prometer que dessa máquina não beberei.<br />
Existem fotografias obrigatórias na nossa existência, fiascos essenciais que continuaremos reproduzindo até o Juízo Final. Representam estreias, nascimento, inaugurações, onde é impossível rejeitar o clique. Guarde a reclamação e a timidez no estojo, ficará condicionado a tolerar o xis, olhar o passarinho, arrumar um lugar na barreira e aceitar as ordens de incentivo do fotógrafo.<br />
São imagens que partilham o mistério da música brega: ninguém conhece, todos sabem a letra.<br />
Referem-se às cenas fundamentais do ciclo da vida, espécie de cartões-postais familiares. Sem eles, a sensação é de que não nascemos, de que não tivemos família, de que não pertencemos à normalidade fotogênica do mundo.<br />
É o mesmo que visitar o Egito e não posar na frente das pirâmides, visitar Paris e não ostentar a Torre Eiffel ao fundo do plano, passar pela China e desdenhar as curvas da Muralha.<br />
De que flagrantes estou falando?<br />
Daqueles que não podemos fugir, senão demonstraremos indiferença, frieza, falta de emoção.<br />
Daqueles que debochamos ao encontrar na gaveta dos outros e que ocupam a maior parte de nossos porta-retratos.<br />
Um deles é a troca de cálices no casamento. Quando o noivo e a noiva embaralham os braços. Apesar do desconforto tentacular, o casal tem que sorrir. Qual o menos pior: este brinde de espumante ou o corte a dois do bolo do casamento? Trata-se de uma disputadíssima concorrência para abrir o álbum.<br />
Lembro também do clássico beijo do pai na barriga da gestante. A grávida sempre está nua, o que é involuntariamente engraçado. O homem surge agachado com roupa social diante de sua companheira pelada. Se não fosse a criança por vir, estaria na parede de uma borracharia.<br />
Não dá para esquecer a grande angular do baile de debutantes: as adolescentes como time de futebol, posicionadas em diferentes degraus. E a nossa foto tomando o primeiro banho, usada pela mãe para nos envergonhar na adolescência. E sem os dentes da frente, e lambuzado de chocolate, e sendo lambido pelo cachorro.<br />
Fotos ridículas e inesquecíveis, adequadas para chantagem e suborno, mas que se tornam – por vias tortas – recompensas do amor.<br />
São justamente as fotos que vamos procurar para sentir saudade. E, ao lado dos filhos, rir e chorar ao mesmo tempo"<br />
Fonte:Zero Hora 13/09/11<br />
<span style="color: blue;">PS: Admiro os textos do Fabrício, mas discordo dele, o amor não perdoa tudo. Há sentimentos capazes de matar o amor, isto que "ele" é para mim o maior e mais sublime sentimento do coração</span>.Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-18853694672730419662011-08-30T22:44:00.000-03:002011-08-30T22:44:05.519-03:00O Morto EscutaSou místico, acredito no sobrenatural, em Deus, em anjos, fantasmas, duendes, rezo ao entrar no carro, faço sinal da cruz ao passar por igreja, enxergo coincidências e sigo rituais.<br />
Quando pequeno, queria ser santo. Hoje, percebo que é difícil ser apenas um homem honesto.<br />
Fiquei abalado pela história real de uma enfermeira mineira. Foi a descoberta espiritual mais importante de minha vida. Não dormi por duas noites seguidas relembrando as verdades ditas por aqueles olhos azuis enormes.<br />
Ela trabalhou por 30 anos na Santa Casa de Misericórdia, cuidando e socorrendo pacientes terminais.<br />
Confessou que a pessoa morre como ela viveu.<br />
Os mais alegres têm despedida leve, tranquila, independente da enfermidade. Vão daqui para o outro lado sonhando. Não realizam drama, tampouco articulam chantagem. Tamanha a suavidade, não dá para identificar o último suspiro. Aceitam o destino, agradecidos pelo amor recebido.<br />
Já os que estavam acostumados a reclamar de qualquer coisa também definham contrariados. Atolados de culpas e dívidas, esbanjam esgares de sofrimento, protestam pelas dificuldades adquiridas na doença, gritam a cada arrepio, lamentam ausência de atenção; o hospital nunca é bom, a dor sempre é insuportável.<br />
Eles falecem com o rosto contraído, fechado, apunhalado. De quem apanhou da morte. Uma feição tensa, de escultura inacabada.<br />
Mas, então, a enfermeira revelou um hábito surpreendente de sua equipe: conversar com o defunto.<br />
Diante do morto sofrido, refratário e penoso, ela cochichava conselhos em sua orelha. Pedia para que ele reconsiderasse sua raiva, que desistisse da cara amarrada e emburrada, que se arrumasse para o velório e abandonasse o ressentimento.<br />
Explicava que os familiares esperavam com ansiedade para vê-lo, que ele precisava se despedir bonito, que os parentes mereciam seu perdão e não valia a pena comprar briga por orgulho e teimosia.<br />
Com as palavras delicadas de incentivo, não é que o morto ia soltando os traços e transformava a aparência na hora: libertava as bochechas, alforriava a boca, relaxava por completo.<br />
O morto incrivelmente escutava. Entendia a súplica da enfermeira mesmo depois do seu fim. Atendia ao pedido e desinchava a amargura e serenava o espírito.<br />
Nossos ouvidos não terminam com a morte. Continuam ouvindo onde quer que estejamos.<br />
<br />
FABRÍCIO CARPINEJAR<br />
Zero Hora 30/08/11Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-32664954602944673842011-08-23T10:26:00.000-03:002011-08-23T10:26:14.444-03:00PACIÊNCIA<br />
No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.<br />
Ela disse:<br />
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.<br />
- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.<br />
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.<br />
- Melissa, o que você acha de irmos?<br />
Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!<br />
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.<br />
Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:<br />
- Hora de irmos, agora?<br />
Mas, outra vez Melissa pediu:<br />
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!<br />
O homem sorriu e disse:<br />
- Está certo!<br />
- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.<br />
O homem sorriu e disse:<br />
- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.<br />
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.<br />
<strong>Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.</strong><br />
<strong>Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar</strong>...<br />
<strong><span style="color: red;">Em tudo na vida estabelecemos prioridades.</span></strong><br />
<strong><span style="color: red;">Quais são as suas?</span></strong><br />
<strong><span style="color: red;">Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!</span></strong><br />
<strong><span style="color: red;">Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.</span></strong><br />
<strong>"Aquele que procura um amigo sem defeitos termina sem amigos." </strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Recebi do meu amigo Éverton de Santa Maria e compartilho.</span></strong>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-65691778919017151202011-08-13T11:10:00.000-03:002011-08-13T11:10:49.011-03:00Amor de pai: pintor larga o trabalho para se dedicar ao filho portador de leucemiaNo final de semana do Dia dos Pais, Luís Carlos Albuquerque Gonçalves, 30 anos, tem muitos motivos para comemorar a data ao lado do filho. A história de Kauan Mulhmann Gonçalves, de três anos, causou comoção no Estado. Em dezembro de 2009, o menino de Caxias do Sul recebeu diagnóstico de leucemia.<br />
De um doador norte-americano veio a esperança para a cura e, <strong><a href="http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a3361269.xml&channel=13&tipo=1&section=Geral"><strong>há pouco mais de três meses, o transplante</strong></a></strong>. Para garantir o futuro a Kauan, Luís transformou sua rotina, com a calma de quem acredita na força da dedicação. Pai e filho dependem de programas do governo, entidades e doações para viver.<br />
Todas as manhãs, por volta das 10h, o pai prepara a papinha de bolachas para o filho. Logo disputam partidas de videogame ou corridas com os carros de brinquedo.<br />
— Eu sou melhor — conta o menino apaixonado por motos e fuscas, com a aparência esperta que, de modo algum, transparece as deficiências do organismo.<br />
Durante as tardes, uma caminhada até o mercado para comprar salgadinho ou uma volta na praça do bairro distraem a dupla. Pausa, somente para tomar os remédios ou viajar ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre para fazer exames e receber medicação, duas vezes por semana.<br />
<strong>Embora pareça pouco convencional, o dia-a-dia de Luís e Kauan já esteve mais atribulado. Desde que descobriu a doença, <span style="color: red;">o pintor trocou as latas de tinta pelos frascos de remédio</span>. <span style="color: blue;">Passou a encarar horas de viagem até a Capital para tratamentos médicos</span>. <span style="background-color: magenta;"><span style="color: magenta;"><span style="background-color: white;">Acostumou-se a dormir em poltronas de hospitais</span><span style="background-color: white;">.</span></span></span><span style="background-color: white;"> </span><span style="font-size: large;">Mas não há dificuldades que o abatam.</span></strong>— Sempre levantei a cabeça e fiquei tranquilo. Perdi um irmão por leucemia há mais de 20 anos, isso está sendo uma prova de Deus. Tenho coragem, força e vou lutar pela saúde dele até o fim — diz Luís, enérgico.<br />
Além da ajuda pública e de entidades, pai e filho receberam doações entre R$ 10 e R$ 2 mil na poupança aberta em nome de Kauan. Os auxílios são suficientes para garantir a rotina que a dupla não escolheu levar. Mas ainda há uma etapa pela frente: conseguir uma casa onde possam morar.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitIwjYhb-cQRxc2deDff71XbbTjWjqwe3Bwa2ddB-SnJc1qLscW69tPkY0RQMs2Q6MyVQh8kCJr1WjGt58l6W5Ol3veNR18Z6mprT36O6poarQARwXFBY2pHrbmMk_RJ0fEEIE0-c8FEbh/s1600/11741018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitIwjYhb-cQRxc2deDff71XbbTjWjqwe3Bwa2ddB-SnJc1qLscW69tPkY0RQMs2Q6MyVQh8kCJr1WjGt58l6W5Ol3veNR18Z6mprT36O6poarQARwXFBY2pHrbmMk_RJ0fEEIE0-c8FEbh/s320/11741018.jpg" width="320" /></a></div>Fonte:Zero Hora 13/08/11Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-2399010882706247812.post-37533865069898185072011-08-13T10:42:00.000-03:002011-08-13T10:42:41.206-03:00NO ALTAR AOS 85 ANOS<h1><span style="font-size: small;">Casamento agita a nobreza europeia</span><script type="text/javascript">
<font size="3"><!--
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//--></font>
</script> </h1><div class="conteudo" id="fonte"> Aos 85 anos, uma das mulheres mais ricas e com mais títulos de nobreza da Europa pretende se casar pela terceira vez – e seus planos agitam não só sua família como também todas as de sangue azul do continente.<br />
<br />
A duquesa de Alba, da Espanha, tem uma fortuna estimada entre 600 milhões de euros a 3,5 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão a R$ 8,1 bilhões). Vinte e cinco anos mais moço do que ela, o noivo, Alfonso Díez, é funcionário público espanhol e trabalha na Previdência do país. O casal se conhece há décadas – o segundo marido da duquesa era amigo do irmão de Díez. Os seis filhos da duquesa eram contrários ao casamento, pois acreditavam que ele estava apenas interessado na fortuna. Para contentar os filhos e, possivelmente, evitar um longo e complicado processo na Justiça, que poderia até declará-la incapaz de gerir seu próprio patrimônio, María del Rosario Cayetana Alfonsa Victoria Eugenia Francisca Fitz-James Stuart y de Silva – seu nome completo – resolveu, então, dividir a herança ainda em vida.<br />
<br />
– Alfonso não quer nada, renunciou a tudo. Ele só quer a mim – disse a duquesa no início do ano.<br />
<br />
A decisão de entregar a fortuna aos filhos parece tê-los acalmado. A duquesa, entretanto, acredita que não é tão rica assim.<br />
<br />
– Tenho muitas obras de arte, mas não posso comê-las, posso? – diz.<br />
<br />
Entre as obras de arte que possui estão pinturas de Goya e Velázquez. <strong>Como chefe da Casa de Alba, que existe há 539 anos, seus privilégios incluem não precisar se ajoelhar diante do Papa e um “direito” curioso: o de entrar na catedral de Sevilha a cavalo.</strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu5SS77_XtQU1NK9xUFeCHgD8jYOtoNNnAScANR49yacyk9VKY9ppOZy2JgFI3DA8iSSKheB3ij9vis7B9VqPr0-sZK8ihyphenhyphenzSizdJ62nAVrWuWgHoWilLUQye31C1RyLb4oT0YPFZXUFfP/s1600/11728373.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu5SS77_XtQU1NK9xUFeCHgD8jYOtoNNnAScANR49yacyk9VKY9ppOZy2JgFI3DA8iSSKheB3ij9vis7B9VqPr0-sZK8ihyphenhyphenzSizdJ62nAVrWuWgHoWilLUQye31C1RyLb4oT0YPFZXUFfP/s320/11728373.jpg" width="320" /></a></div>Fonte:Zero Hora 12/08</div>Marianahttp://www.blogger.com/profile/14822969486956961836noreply@blogger.com3