quarta-feira, dezembro 30, 2009

A Hora do desapego

Como último post do ano, deixo aqui uma bela reflexão.
É hora de fazermos uma reforma, neste texto trata de bens materiais, mas vamos aproveitar e desapegarmos dos sentimentos pequenos, dos que machucam o coração, dos que fazem mal para a alma.

Irei viajar dia 31 e retornarei dia 03.
Esperarei o Ano Novo na beira do mar no belo estado de Santa Catarina,e agradecerei pelo ano que está acabando, pela vida, saúde da minha família e dos meus amigos (vocês fazem parte da minha vida).
Desejo saúde, paz, amor, progresso, um ano com punições e justiça neste país.
Desejo que Deus proteja todos os filhos para que pais sempre os tenham por perto.
Desejo um mundo mais justo e mais humano.

Gostaria de no próximo ano escutar mais bom dia, boa tarde, muito obrigada, por favor, com licença, pois percebo que há muitas pessoas que desconhecem estas palavras mágicas.
Agradeço à todos que entraram na minha vida, eu sei que existe muitos corações bons no outro lado da tela.
Compartilhar e aprender com vocês é gratificante para mim, então meu muito obrigada de coração!
Deixo aqui um beijo estalado e um grande e forte abraço.
Até 2010.
Sempre em Alerta.

Mariana

Reforma íntima

"Natal já foi uma época em que todos doavam, compartilhavam, dividiam. Mas ficou pouco desse costume. A sociedade contemporânea transformou a comemoração do nascimento de Cristo no feriado mais consumista do ano, que pode ser redefinido pelos verbos: comprar, ganhar, receber. O resultado: as pessoas têm mais do que precisam e acumulam excessos.
A personal organizer Jane Mattos ensina que é importante não levar objetos inúteis de um ano para o outro, para que se possa fazer um balanço do período. Para se livrar de tanta tranqueira, uma palavra está em voga: desapego.
A regra é simples: entra um, sai um.– Se saírem dois ou três, melhor ainda – diverte-se a personal organizer Cristina Fonseca.
– Temos, em média, mais de 3 mil itens em nossas casas – complementa Jane.
– Há uma eterna insatisfação que faz as pessoas comprarem mais do que precisam.
Muitos acreditam que os objetos podem compensar problemas e evitar que se trabalhem questões internas – reforça a psicóloga Dulcineia Cassis.
Para não chegar à compulsão materialista, o segredo é doar e jogar fora o supérfluo.
Praticar o desapego e entrar 2010 mais leve – material e espiritualmente.– O fim de ano é ideal para arrumar a casa, pois as pessoas estão interessadas e abertas em ter uma vida melhor.
É a hora de se fazer uma reforma íntima – explica a personal organizer Cristiane Joffily.
A consultora de moda Costanza Pascolato argumenta que esse processo todo interfere até no autoconhecimento.
– Ter menos coisas no guarda-roupa ajuda a criar um estilo pessoal – defende.
Todas as especialistas sugerem que o processo seja repetido pelo menos duas vezes por ano.
E não deve ficar restrito ao armário feminino.
Utensílios de cozinha, roupas de cama e banho e o quarto das crianças também devem passar por um pente-fino.
– Há tanto lançamento infantil que os brinquedos são repostos rapidamente – argumenta Jane Mattos.
É importante, entretanto, que as crianças colaborem nesse processo para que elas criem o hábito de limpar o armário.
– Tenho percebido que, quanto mais novo, mais fácil se desprender das coisas materiais – acrescenta Jane.
Vamos: Doar , vender ou reciclar"

Texto:Caderno Donna ZH dominical

P S:Tenho conseguido acessar o blogspot somente numa parte da manhã..não sei qual e-mail a gente reclama.

terça-feira, dezembro 29, 2009

Nunca imaginei um dia

Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como “eu jamais vou fazer isso” ou “nem morta eu faço aquilo”, limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. Às vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro “nunca imaginei um dia”. Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão confortável num mundo planejado, inaugurei a instabilidade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
A partir daí, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos, afundei em busca de tartarugas gigantes e peixes coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao chão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula. Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenômeno jogar ao vivo, me inflitrei na torcida do Olímpico num jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada. Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do “medo do ridículo” receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque, me permitindo ser um “eu” mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
Um mês atrás participei de outro capítulo da série “Nunca imaginei um dia”. Viajei numa excursão, eu que sempre rejeitei essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um país do circuito Elizabeth Arden (Paris-Londres-Nova York), mas um país africano, muçulmano e desértico. Aliás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável “nunca imaginei um dia” de 2010.
E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua. Pode colocar a culpa no espírito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão, cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle, viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
Já que é improvável que 2010 seja diferente de qualquer outro ano, que a novidade sejamos nós."
Martha Medeiros

Fonte:ZH
Amigos, o blogger continua "doido" sai fora do ar e não retorna. Ontem eu consegui pela manhã por pouco tempo e depois nada. Não sei até qd isto vai durar. Portanto se não retribuir as visitas, não foi por má vontade ou falta de educação.
Ontem a tarde eu não tentei pois tive febre de 38.5º e apesar do dia quente, estava embaixo de um cobertor com muito frio.

segunda-feira, dezembro 28, 2009

A vida sob os viadutos

No Colégio Júlio de Castilhos aprendi uma canção francesa chamada Sob as Pontes de Paris (Sous les Ponts de Paris). Dizia mais ou menos o seguinte: “Sob as pontes de Paris/ quando desce a noite/ toda a sorte de vagabundos se infiltra sorrateiramente/ e ficam felizes de encontrar onde dormir”.
...Mesmo muito pobres as pessoas acabam achando uma casa; nem que seja um barraco na periferia. Morar na rua é opção, e resulta, sobretudo, de uma vida infeliz. Quase a metade dessas pessoas tem problemas familiares; 70% vivem sós, uma situação para a qual colaboram o alcoolismo e as drogas.
Ou seja: não é só uma questão social, é mais complicado que isso.

Qual é a condição básica para viver, ou sobreviver, em baixo do viaduto? Eu diria que é a indiferença. Para essas pessoas, aquilo que incomoda a classe média em absoluto não conta. A falta de privacidade, por exemplo. Tudo que os moradores de rua fazem é público, tudo. Eles estão ali, comendo, ou bebendo, ou dormindo, ou fazendo as necessidades, absolutamente indiferentes ao olhar dos outros. Há quem não consiga conciliar o sono com barulho; não é o caso deles. Por sobre suas cabeças, no viaduto, ruge o tráfego urbano, intensíssimo num país em que o carro se tornou um indicador maior de progresso e de afluências. Isso não impede que durmam (é claro que a cachaça atua como um sonífero poderoso).
Também a noção de propriedade para eles é diferente. Sim, têm as suas coisas, que em geral cabem num carrinho de supermercado – em todas as partes do mundo os gerentes desses estabelecimentos já devem ter aceito com resignação o fato de que tais carrinhos serão sumariamente confiscados. Mas, por outro lado, muitas vezes deixam essas poucas coisas abandonadas. Na manhã do domingo passado passei sob o viaduto da Silva Só, onde vivem muitos habitantes de rua. Detive-me a contemplar um colchão. Era um colchão de espuma, velhíssimo, esburacado. Sobre ele, um cobertor, igualmente velho, esburacado. Mas, e esse foi o detalhe que me impressionou, e comoveu, o cobertor estava cuidadosamente dobrado, caprichosamente dobrado. Pensei então no homem ou na mulher que o havia dobrado.
Ao fazê-lo, talvez num ato automático e reminiscente de uma infância quem sabe vivida de uma maneira melhor, essa pessoa colocara um pouco de ordem em sua vida. Uma partícula de ordem, por assim dizer, mas que deve ter contribuído para restaurar algo da dignidade que existe em qualquer ser humano, por mais precária que seja sua existência. Ao ver o cobertor dobrado, a pessoa deve ter ficado satisfeita consigo mesma: eu não sou um traste completo, eu sou alguém, ainda existe esperança para mim.
Ou seja: sob os viadutos de Porto Alegre, como sob as pontes de Paris, a vida resiste."
Autor:Moacyr Scliar

Fonte:jornal ZH

PS:Neste final de semana eu não consegui acessar a página do blogspot(somente sábado pela manhã).Tomara que este problema tenha acabado.

sábado, dezembro 26, 2009

Paternidade à brasileira


"Histórias de família são sempre mais complexas do que as aparências sugerem. Nenhuma análise externa é capaz de esgotar todas as sutilezas de uma relação entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos, avós. Quando a tragédia de uma família vira notícia de jornal, facilmente somos tentados a transformar pessoas reais, e portanto contraditórias, em personagens como os de novela – esquemáticos, previsíveis e movidos por sentimentos bons ou maus, certos ou errados. Em um caso como o do menino Sean Goldman, que envolve não apenas duas famílias, mas dois países disputando a guarda de uma criança, multiplicaram-se as tolices ditas com a tranquilidade de quem comenta o último capítulo de Viver a Vida – emboladas, em alguns casos, com estapafúrdios argumentos nacionalistas de um lado e de outro e até com questões de comércio internacional (o Senado americano teria aprovado a extensão do programa de isenção tarifária que beneficia as exportações brasileiras depois que o Supremo Tribunal Federal determinou a entrega de Sean ao pai, o americano David Goldman, na última terça-feira).
Existem leis, costumes, palpites, mas nada disso, infelizmente, garante que uma criança seja mais feliz com uma família do que com a outra. Não sabemos que tipo de pai é o americano David Goldman ou que tipo de avó é a brasileira Silvana Bianchi. A única evidência inquestionável nessa história toda é o sofrimento de um menino que perdeu a mãe aos sete anos e aos nove enfrenta uma disputa familiar dilacerante e exageradamente pública.
Mas, para além de todo o sofrimento real de um menino de verdade, o episódio tem um significado simbólico: recolocar a figura paterna no lugar que é seu de direito. O que para algumas pessoas parece óbvio, que pai e mãe deveriam ter direitos iguais na hora de decidir o destino do filho, permanece, para outras, contaminado por uma visão culturalmente afetada que coloca o homem em uma posição de “sócio minoritário” – não apenas em relação à mãe, mas até mesmo em relação à avó materna. Na carta aberta que dirigiu ao presidente Lula, Silvana Bianchi, em meio a todo o compreensível sofrimento da situação, revelou parte da visão de mundo que dá origem a disputas como essa: “Nossa formação valoriza o papel da mãe. Na ausência da mãe, a criação incumbe a avó. Assim é em todo o Brasil, de Norte a Sul, independentemente de raça, cor, religião ou classe social. É natural que estrangeiros, com formação diferente, não entendam esses sentimentos tão autenticamente brasileiros”.
Esses sentimentos “autenticamente brasileiros” estão mudando, felizmente. Muitas mulheres brasileiras gostariam que os pais lutassem pelo direito de criar seus filhos com a mesma paixão que se costuma associar às mães – que não abrem mão de seus filhos mesmo quando as circunstâncias sociais, políticas ou culturais são adversas. Queremos os Pais da Praça de Maio, os pais que vão ao presídio visitar os filhos, os pais que passam a noite velando a saúde de uma criança, os pais que orientam, sustentam, apoiam – e, quando a família se dissolve, exigem a guarda compartilhada. Se tantos homens, no Brasil, abandonam os filhos (o pai do presidente Lula é um caso típico), talvez seja porque o país ainda não tenha conseguido fundar uma paternidade “autenticamente brasileira”, baseada na convicção de que um homem e uma mulher são igualmente responsáveis pela criança que geram, e que isso é ao mesmo tempo um direito e um dever.
Não conheço David Goldman e não imagino como ele vai ajudar Sean a superar o trauma dessa disputa judicial, mas sei, sim, que tipo de pai ele é: o tipo que luta para ficar ao lado do filho."
Cláudia Laitano
Fonte: ZH 26/12
Desejo um ótimo fim de semana para todos. Um fim de semana cheio de vida, de amor e paz.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Alerta: O anjo da Morte está “feliz”, leve e solto

Não gostaria de entrar num tema tão “pesado”, mas achei necessário.
Neste final de semana 24 vidas foram interrompidas, somente no RS, e sem contar com as que mais tarde morrerão devido ao acidente.
24 vidas que tiveram os seus sonhos interrompidos.
24 famílias que não poderão mais abraçar e beijar alguém que para si é tão importante.
É preciso responsabilidade, zelo, cuidados redobrados, pois as festas de Natal e Ano Novo estão chegando.
Peço amor pela tua vida, piedade pelos que te amam, pelo próximo.
Teria muito que expressar neste texto, mas deixo para o blog da ONG Alerta.
A ONG Alerta a qual eu faço parte por acreditar que educação, prevenção e responsabilidade são capazes de impedir que sonhos sejam interrompidos pela esta Guerra do Trânsito, que precisa e pode ter fim.
Fique Atento, fique Vivo.

“Há muito descaso na condução dos veículos, como se dirigir fosse a mesma coisa que sair da cama...” Alessandro Castro. Chefe de comunicação da PF do RS (fonte ZH)

Em vez de eu desejar um Feliz Natal e Ano Novo, prefiro desejar:
Alerta Sempre:Fiquem Atentos, Fiquem Vivos.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Escute o teu Coração:365 dias ao Ano




Lucas, um garoto de cinco anos enviou a cartinha para o Papai Noel de Santa Maria, pedindo uma piscina para tomar banho.
“Lucas conta que “quando era pequeno” isso não o incomodava, mas agora, que já é quase um moço, precisa de outra solução, pois seu pai disse que não tem dinheiro para fazer um banheiro.”
Ele disse que é constrangido na hora do banho. Sua mãe com o sabão na mão o coloca no tanque velho, e quando está ocupado, o Lucas e suas irmãs tomam banho de mangueira.
O sonho da sua mãe de 37 anos é ter um banheiro.
Banheiro é o sonho desta mulher.
Não tomar banho no tanque velho é o sonho de uma criança de cinco anos.
Tenho um amigo de 11 anos que o sonho era ter um pinheiro (e grande) na sua sala. Eu sabendo, dei um pinheiro para ele, o qual ficou feliz. Ele me presenteou com a sua alegria, o seu agradecimento sincero.
Um amigo de 14 anos só tinha uma calça jeans e curta, presenteei-o dando uma calça nova.
Ele não sabe, mas a sua felicidade demonstrada, o seu carinho sincero, foi um presentão para mim.
Tem um empresário de Gravataí, que também têm filiais no Brasil. Ele fica semanas na sua mansão em Gramado, somente com os empregados, nenhum filho ou neto o visita.
Será que este homem tem tudo?
Ele não precisa fazer uma cartinha para o Papai Noel para nós sabermos que presente o faria feliz.
Ouço muito no final do ano, “não vou presentear ninguém”.
Será que muitos não sabem que há presentes que não é possível comprar nas lojas
?
Tem pessoas que só querem um lar, outros serem visitados pelos familiares, e muita, mas muita gente mesmo, só quer carinho, atenção, um abraço sincero.
Tem pais quer querem amor dos filhos. Há filhos que querem atenção dos pais...
Então antes de abrir a carteira e correr para as lojas, escute o teu coração e verás que é possível presentear um milhão de pessoas sem gastar “nenhum tostão”.
Pense nisto não só em dezembro, mas todos os dias da tua vida.
Sejas feliz e faça muita gente feliz, não é difícil.
Desejo um ótimo fim de semana!

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Caro amigo secreto

Achei esta "carta" muito criativa, por isso divido com vocês.
Inspirem-se e façam a sua.
" Sei que a escolha do presente é uma prerrogativa de quem dá e não de quem recebe. Acontece que, nos últimos anos, tenho sido vítima de certas “lembrancinhas”, sempre que chega o Natal. Acredito que cada um desses presentes é dado com a melhor das intenções, mas isso não é o suficiente. Como diz a grande pensadora catalã Francine de Cuellar, “gosto é que nem c..., cada um tem o seu”. Portanto, o meu precisa ser levado em conta.
Para evitar constrangimentos de parte a parte, este ano resolvi fazer uma lista do que pode e, principalmente, do que não pode, caso você tenha tirado o meu nome no sorteio do amigo-secreto. Assim, quando eu abrir um sorriso e disser que adorei o presente, pode acreditar, é verdade.
Vamos ao que não pode. Gostaria de lembrar, mais uma vez, que sou alérgico. Portanto não insista em me dar vidros de perfume. Outra coisa, eu não bebo. Ano passado ganhei uma caixa de garrafas de uísque. Não sei se você já notou, mas eu não uso gravata. Nem lenço. Também é pública e notória minha opção por uma alimentação vegetariana. Há anos! Então, não me dê espetos para churrasco, nem facas, nem grelhas. Por favor, não me dê vale-viagem, para onde quer que seja. Nem pro Caribe. Eu viajo o ano inteiro e, quando sobra um tempo, tudo o que quero é ficar em casa, quieto. E, definitivamente, pega muito mal dar de presente CD e DVD pirata.
Para ajudar sua compra, fiz uma breve lista de coisas que me fazem falta. A começar pela nova Ferrari 458 Italia. De preferência na cor vermelha e com o IPVA pago. Outra sugestão: minha TV LCD, Full HD, 42 polegadas, queimou. Taí uma boa ideia. Aproveita e manda embrulhar também um aparelho de Blu Ray. Aqui em casa a gente usa o PlayStation pra ver filmes, mas o guri não sai do Winning Eleven. Minha geladeira, caiu a porta. Tá na hora de trocar. Pode ser daquelas grandes, de aço inoxidável, pra não enferrujar mais. Mas tem que vir com o freezer e o fogão junto, senão vai bagunçar a decoração da cozinha.
Agora, se por acaso esse ano o seu orçamento anda apertado e você está pensando em me dar só uma “lembrancinha”, vamos combinar o seguinte. Esquece presente, me dá um abraço bem apertado, desejando do fundo do coração que Deus me dê saúde, paz de espírito, felicidade e dinheiro. Não necessariamente nessa ordem.
É o que também desejo pra você. E todos os meus leitores."
Cantor:Kledir Ramil (ZH:14/12)

terça-feira, dezembro 15, 2009

O governo do RS é incompetente

Uma menina de 10 anos nasceu com uma doença rara que desencadeia uma alergia alimentar severa.
Por mês ela precisa de 50 latas de leite em pó importado. É o único alimento que o organismo aceita.
Com uma decisão judicial a favor da criança o Estado precisa fornecer o alimento, o que não vem cumprindo.
Somente neste ano, quatro vezes faltou o alimento.
Ontem o noticiário mostrou a menina que desde sexta-feira está recebendo só água através de sonda.
Ela está fraca e não pode ir à escola.
Ela chorou ontem na entrevista, e claro eu chorei também e me revoltei tanto com o atual governo. Eu senti raiva.
Por que o governo não é capaz de fazer nada direito?
Eu me revolto vendo a incompetência diária do nosso governo
.
“Eles” são eleitos para zelar pelos cidadãos, e na maioria das vezes só cumprem as leis, através de ordens judiciais,e fazem pela metade.
Será que nunca irá mudar esta triste história? Os cidadãos pagam altos impostos, e os governantes são sempre incompetentes, irresponsáveis e sem coração?
Às vezes eu preferia não ter um coração tão “mole”, sofreria menos.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Grandes líderes e suas frases lapidares


Ghandi "Guiarei meu povo até a independência."
Moisés "Levarei meu povo à Terra Prometida."
Churchill "Conduzirei meu povo à vitória."
Lula "Tirarei meu povo da merda."
(fonte:ZH 13/12: Informe especial)
É isso aí, cada povo tem o líder que merece.
Podemos mudar a nossa história.
Desejo uma ótima semana para todos.

sábado, dezembro 12, 2009

Intolerância Futebol Clube




Se tem algo que nunca irei aceitar e compreender é a intolerância.
Fala-se muito da intolerância sobre o negro, homossexual, pobre...
A intolerância não tem poupado nem as crianças.
E hoje me refiro aos torcedores de futebol.
Pois aqui no RS a intolerância chegou aos clubes.
Há poucos dias, uma turma do Interior visitou o Olímpico e o Beira-Rio.
Os que estavam com a camisa do grêmio foram hostilizados no Beira-Rio e os que estavam com a camisa do Inter foram ofendidos no Olímpico.
(Crianças sendo ofendidas, mal-tratadas por adultos ignorantes que se dizem torcedores).
Que bela imagem os estudantes "levaram" para as suas casas, além das lamentáveis?
O que contarão para seus futuros filhos? Histórias vividas e lamentáveis nos estádios de campeões do mundo?
Em Caxias do Sul um garoto de apenas sete anos, torce pelo Juventude (que é da sua cidade) e pelo Internacional.
Este inocente foi visitar o estádio do Juventude usando a camisa do Inter e foi "barrado" pelo porteiro que "somente" seguia as orientações do clube.
Isso que aconteceu no Jaconi se repete com frequência no Olímpico e no Beira-Rio.
Os times devem ser adversários e não inimigos, e os adultos estão transferindo o ódio, o preconceito para as futuras gerações.
É a certeza da impunidade, do "pode tudo", da falta de respeito, o ódio crescendo, a prepotência sendo disseminada.
Futebol deveria ser sinônimo de paz, de conquistas.
A maldade só cresce pelo mundo afora, é pior que erva daninha.
Sou colorada e sócia, vou aos jogos, mas para mim, torcer e vibrar são sinônimos de lazer e esporte, nada mais que isto.
Não quero participar de uma guerra, quero paz, amor e respeito.
Muitas vezes entrei nas lojas do Grêmio Mania para comprar presentes para pessoas que amo, gosto e respeito e que são tricolores. Eu não sou melhor que eles, por ser colorada.


Coloco aqui a pergunta feita pelo jornal Pioneiro de Caxias do Sul:

Tu concordas com o fato de alguém vestindo uma camisa de outro time entrar no estádio de um adversário?

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Casa do Menino Jesus de Praga

Clique no título do post

Não sei se vocês acreditam em mim, o que posso dizer que eu acredito e confio neste instituição.

A possibilidade de uma criança ter paralisia cerebral é de uma em mil.
Já a possibilidade de alguém contribuir com essa criança é bem menor.

O nº de crianças portadoras de lesões cerebrais severas não é pequena.

A Casa do Menino Jesus de Praga
está completando 25 anos, e só pode cuidar de 42 crianças.
Para cuidar de 100 crianças numa casa projetada para isso, precisa de colaborares.
A colaboração pode ser deduzida do IR (veja no site),pode ser qualquer valor...

Se somente os gaúchos doarem cada um R$5,00, este pequeno valor será multiplicado por 192 milhões.
A instituição precisa de 6,5 milhões de reais para concluir a obra.


"A Casa do Menino Jesus de Praga é uma entidade filantrópica, construída e mantida com apoio e doações da comunidade, empresas e instituições. Viabiliza atendimento a crianças com lesão cerebral grave, sequelas de doenças graves e deficiência motora permanente, todas residentes. A instituição conta com voluntários e equipe multidisciplinar permanente para atendimento 24h nas áreas de medicina clínica, pediatria, neurologia, fisioterapeuta, fonoaudiologia, nutrição, assistência social, entre outros."
Devemos sempre agradecer à Deus pela saúde dos nossos e a nossa.
Bom fim de semana para todos.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Filmes:2012 e Lua Nova




Recentemente fui no cinema ver estes dois filmes.
A Lua Nova eu estava ansiosa, até porque li os quatros livros da série.
Para quem curte romance, vampiros e lobisomem...
Eu adorei.
O 2012 relata o final do mundo,e é muito cheio de fantasias.
É ação pura.
O que posso dizer sobre ele: Ah tá!!!

Mentir é uma arte ou um dom?


Entre qualidades e defeitos tenho o de ser franca, sincera, e por não saber mentir, muitas vezes fico em situação constrangedora.
Apesar de tudo não consigo imaginar eu ser diferente.
Dizem e eu acredito que "falo" muito pelas expressões faciais.
Se estiver numa loja e o vendedor nunca me viu, basta a minha expressão para saber a minha opinião.
Pois não é que o Matheus é "igualzinho" a mãe.
Ele até tenta, mas a "carinha" confessa que está mentindo.
Hoje chegou em Porto Alegre, o novo técnico do Grêmio (nosso co-irmão) e ele era técnico do Havaí.
Perguntei ao Matheus (ele estava de costas para mim) de qual Estado é o Avaí. Ele respondeu:São Paulo.
Percebi no tom da voz dele que estava mentido .
E disse-lhe que não era verdade, que vi que ele estava mentido, mesmo não olhando nos seus olhos..
O Matheus ria tanto...
(Avaí é de Florianópolis-SC).

Mentir é uma arte que pode ser aprendida ou um dom?
Conheço tanta gente que tem esse dom.
As vezes é tão grande, que para mim, eu defino como doença.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Dia Mundial de Combate à Corrupção.



Acreditem: Hoje é o Dia Mundial de Combate à Corrupção.


O que temos para "comemorar" nesta data no nosso país?
Está mais que na hora de cada um fazer a sua parte e também escolher candidatos melhores e fiscalizá-los sempre.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Telhas desviadas:parte II


Telhas da Defesa Civil também foram usadas pela Brigada Militar para restaurar quartéis, além das vendidas nas madeireiras.
(vejam post:Solidariedade Negociada )
Estas telhas deveriam ser destinadas para os desabrigados do RS.
Se a Brigada Militar que é uma instituição que Deveria proteger a sociedade, se apropria de materiais dos necessitados.
Não temos mais o que dizer, além de sentir muita raiva.
A minha indignação é tanta que tenho vontade de chorar de raiva.
A cada vez eu tenho mais certeza que não devo participar de campanhas solidárias organizadas pelo governo.

Desabafo ao PMDB gaúcho

Devido a informação do senador Pedro Simon (que todo o RS sabia) resolvi me manifestar como eleitora do RS!
Acho um desrespeito o que o Fogaça está fazendo (sei, sempre foi assim,em todos os partidos, de 2 em 2 anos).
No ano passado ele criticou os seus concorrentes para a prefeitura porque tinham mandatos de deputados. E agora para ele esta crítica não vale?
Acho um absurdo prometer, pedir votos para um cargo e no ano que assume mandar para o espaço o resultado das urnas.
"Eles" alegam que é em nome do "partido", blá, blá, blá... E que o "vice" irá cumprir as "promessas"...
Se o vice do Fogaça fosse o candidato, teria ele sido escolhido prefeito?
Se o Fogaça queria o Piratini, porque fez os eleitores de Porto Alegre de idiotas?
Eu já votei no Fogaça, e se votasse em Porto Alegre, no ano passado teria votado nele, porque só ele e aquela Vera que não tinham mandatos.Portanto ele estava concorrendo sozinho...
Não acredito que no PMDB não há homens com capacidade para concorrer o Piratini em 2010. Só o Fogaça? Poxa,devo pensar que está mal de políticos o PMDB.
Cumprir promessas, respeitar o resultado das urnas, honrar o mandato o qual foi eleito, vão sempre para o lixo?
A gente vê deputados concorrendo a prefeituras.Prefeitos concorrendo ao governo estadual, tudo em nome do clamor do partido, do dever, blá, blá...
Pergunto: Alguém já viu um presidente ou governador, deixar o cargo para concorrer a prefeitura, em "amor" e "dever" do partido ou da cidade?
Há, mais isto não ocorre...
Porque será?
Alguém sabe?
Não me venham responder: o Fogaça é honesto... isto é obrigação de todo cidadão.
Claro que sei que é raridade no meio político. Mas continua sendo obrigação.
O atual governo estadual "serviu" para dar cargos à turma do PMDB, e agora como serão concorrentes em 2010, recebe críticas.
Estão cuspindo no prato que ainda estão comendo?
Muitas vezes eu sinto nojo, muito nojo dos "nossos" políticos e os métodos usados para estar no poder.
Uma coisa é certa: Em 2010 o Fogaça não terá o meu voto, e ainda farei campanha contra ele...
Aguardem...
Se meu pai estivesse entre nós, estaria decepcionado com o Simon, assim como eu e outros milhares de seus ex-eleitores.
Ele o admirava e assim eu aprendi, mas o tempo passou e o nosso "Simon" não é mais o mesmo.
Esta politicagem na maioria das vezes é revoltante.
Exijo bons candidatos em 2010.
Não importa o Partido.
Renovação na Câmara,Senado e AL.
(enviei ontem esta mensagem para os dep.est,fed e o senador Simon,todos do PMDB)

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Tirar vantagem é o que importa?

Nesta manhã em Porto Alegre e região metropolitana a polícia prendeu ladrões de carros, que vendiam pela internet carros clonados, desde 2007.
Um carro que no mercado o valor era 70 mil era vendido por 17 mil.
Como os compradores poderão alegar inocência na compra diante de um preço tão absurdo?
Há ladrões de cargas, porque existem os receptores, que nada são mais que “empresários”.
Se há na nossa política corruptos é porque na nossa sociedade há os corruptores e muitas vezes são chamados de “grandes empresários”.
Se os candidatos compram votos, porque alguns eleitores vendem.
Vale o ditado: Quando um não quer dois não brigam.
Será que um dia esta gente irá parar de progredir na vida através de roubos e bandidagens?
Está comprovado que classe social, cor e a quantidade do valor na conta bancária não definem e nem garante o caráter de um ser humano.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Façam seus pedidos:O Papai Noel Existe




Comprovo que o Papai Noel existe, ele é poeta e tem até um blog:



( Diariamente a partir das 16 h a gente pode encontrá-lo no shopping Moinhos em Porto Alegre.)
Ele visita o meu blog, eu sei.

Fiz os meus pedidos e publico aqui, mas mesmo assim eu levarei para entregar em mãos.
Sugiro para todos, postarem os seus pedidos, e eu o entregarei.
Afinal o Papai Noel existe, e é meu amigo.
Segue os pedidos:
Quero que os homens sejam mais humanos.
Saúde, proteção Divina para todas as pessoas do bem.
Alimentos na mesa de todas as famílias e uma família para quem não tem.
Quero mais educação e paz no trânsito e que pais não precisem chorar pela perda dos seus filhos, pois eles devem permanecer vivos para realizar os seus sonhos.
Quero que muitas escolas, empresas e faculdades recebam de braços abertos a ONG Alerta, e que as palestras dêem bons resultados.
Quero que as notícias de corrupções deste ano, no próximo seja revertido em punições.
Desejo melhores candidatos para os cargos públicos no Brasil.
Quero que as pessoas amem mais, façam mais amor e menos guerra.
Quero que todos recebam mais abraços no próximo ano .
Pedófilos longe, muito longe de todas as crianças.
Quero o fim dos maus tratos em crianças, mulheres,velhos e indefesos.
Quero segurança para todos os cidadãos.
Quero que os atuais políticos não se reelejam e que os que virão coloquem as barbas de molho, porque os eleitores estarão mais atentos.
Quero saúde, paz, amor, carinho e dignidade neste mundo.

Como sou filha de Deus quero algumas coisinhas materiais:
Um notebook de preferência colorido ou vermelho, mas aceito de outra cor, e tem de ser a prova de ladrão.
Quero que o blackberry do Gerson não funcione quando ele estiver com a família.
Quero que o preço dos livros diminuem.( Sonho com o dia em que todo mundo possa entrar nas livrarias,escolher o seu livro, sem ter de pagar preços tão altos).
Descobrir uma loja com roupas boas, bonitas e baratas.

Por enquanto é só, assim que eu lembrar de mais alguma coisinha, eu acrescento:
Façam os seus pedidos (não se acanhem), eles serão entregues ao Papai Noel.
Bom fim de semana para todos.

Beijos!

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Para voltar a crer

"Não faltam motivos para descrer da humanidade.
Vamos combinar que fizemos coisas extraordinárias, mas nossa passagem pela Terra não está sendo, exatamente, um sucesso. Para cada catedral erguida bombardeamos três, para cada civilização vicejante liquidamos quatro, a cada gesto de grandeza correspondem cinco ou seis de baixeza, para cada Gandhi produzimos sete tiranos, para cada Patrícia Pilar 17 energúmenos.
Inventamos vacinas para salvar a vida de milhões ao mesmo tempo em que matamos outros milhões pelo contágio e a fome.
Criamos telefones portáteis que funcionam como gravadores, computadores – e às vezes até telefones –, mas ainda temos problema com a coriza nasal.
Nosso dia a dia é cheio de pequenas calhordices, dos outros e nossas.
Rareiam as razões para confiar no vizinho ao nosso lado, o que dirá do político lá longe, cuja verdadeira natureza muitas vezes só vamos conhecer pela câmera escondida.
Somos decididamente uma espécie inconfiável, além de venal, traiçoeira e mesquinha.
E estamos envenenando o planeta, num suicídio lento do qual ninguém escapará. E tudo isso sem falar no racismo, no terrorismo e no Big Brother Brasil.
Eu tinha desistido de esperar pela nossa regeneração.
Ela não viria pela religião, que se transformou em apenas outro ramo de negócios. Nem viria pela revolução, mesmo que se pagasse para o povo ocupar as barricadas. Eu achava que a espécie não tinha jeito, não tinha volta, não tinha salvação. Meu desencanto era total. Só o abandonaria diante de alguma prova irrefutável de altruísmo e caráter que redimisse a humanidade. Uma prova de tal tamanho e tal significado, que anularia meu ceticismo terminal e restauraria minha esperança no futuro. E esta prova virá neste domingo, se o Grêmio derrotar o Flamengo no Maracanã.
Se o Grêmio derrotar o Flamengo, o Internacional pode ser campeão.
Mas o mais importante não é isso. Se o Grêmio derrotar o Flamengo mesmo sabendo as consequências e o possível benefício para o arquiadversário, estará dando um exemplo inigualável de superioridade moral. A volta da minha fé na humanidade não interessa, Grêmio. Pense no que dirá a História. Pense nas futuras gerações!
Luis Fernando Veríssimo
Fonte:ZH

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Síndrome de Dálmata, existe?



Quem não conhece o torpedo premiado, que geralmente uma empresa de televisão envia para o sortudo.
Eu já recebi um Astra Sedan mais quatro mil de Natal, do celular prefixo 35.
Claro que não "liguei" para saber como faria para receber estes prêmios.
Dias atrás recebia com insistência uma ligação a cobrar do prefixo "23”, eu não atendi, pois sabia que era de "bandidos", mas ouvi do Matheus:
"Atende, mãe, só para ver o que o bandido quer"...

Pois hoje o Jornal Hoje relatou e mostrou a gravação de um diálogo de um repórter com o "golpista".
Ele recebendo um torpedo premiado, fez a ligação "para saber como receberia o seu prêmio".
O golpista "verificou" no sistema, e confirmou que o repórter tinha sido contemplado com um carro, e que receberia entre as 18 horas ás 18h15min h, mas antes teria que fazer um depósito de R$ 300,00, R$400,00 ou R$ 600,00 para ajudar uma criança com Síndrome de Dálmata.

E o pior é saber que tem muita gente que cai nestes golpes.

Os meio honestos

"Tenho lido as mais diversas opiniões a respeito de como deve jogar o Grêmio no próximo domingo contra o Flamengo: há os defensores de o time entregar o jogo para não permitir que o Inter seja campeão, e há os que defendem a dignidade acima de tudo: tem que jogar pra valer e seja o que Deus quiser (tudo indica que Deus vai querer ver o Rio de Janeiro em festa, mesmo que o Grêmio dê tudo de si...).
Na lista das minhas preocupações cotidianas, o futebol nem entra. Ele está, no máximo, na lista das minhas diversões, e não chega a ocupar os 20 primeiros lugares. Ocupou, na minha adolescência. Hoje, é uma alegria pontual, que acontece apenas em finais de campeonato e em jogos de Copa do Mundo, quando o Inter e a Seleção Brasileira estão em campo. Sou colorada, é sabido. E brasileira.
Como colorada, obviamente que eu adoraria que o Grêmio goleasse o Flamengo dentro do Maracanã, e se vencer com jogadores pouco experientes, tanto melhor: seria a chance de despontarem novos ídolos. Mas essa sou eu, uma reles mulherzinha cujas paixões insanas estão reservadas para outros setores da vida, jamais para o futebol, e que nunca se importou de o Grêmio vencer campeonatos, desde que o Inter já estivesse fora do páreo. Desculpe a inocência.
Pelo que me foi dito por quem tem melhor memória do que eu, os colorados também já fizeram das suas para prejudicar o Grêmio. Se é verdade que o Inter algum dia jogou propositadamente mal, então também não honrou os próprios calções.
Rivalidade tem limite. Pode ser algo divertido e infantil, no que a infantilidade tem de melhor, que é o nosso resgate dos tempos do colégio, das gincanas, das turmas de rua. Natural que, mesmo crescidos, o espírito de disputa permaneça, que se diga “bem feito” quando o lado de lá perde, que se toquem flautas, que se soltem foguetes quando nosso adversário leva um gol. Coisa de piá.
O limite da rivalidade é extrapolado quando deixamos de ser gremistas ou colorados para virar um tipo de torcedor mais agressivo: aquele que é, antes de tudo, antigremista ou anticolorado, e que torce mesmo é pela humilhação do oponente em qualquer circunstância. É o lado perverso da infantilidade: são homens e mulheres que não conseguiram transpor os ritos de passagem, não suportam se sentir inferiores e confundem o futebol com uma espécie de religião. Aí deixam de pensar.
Se você fosse mãe ou pai de um jogador de futebol que entrasse em campo pressionado a perder, que conselho daria a seu filho?
a) “Faça o que seu patrão mandar. Emprego não anda fácil.”
b) “Se você é macho, jogue mal e ferre seu inimigo. Honra é pra boiola.”
c) “Quem tem escrúpulo, tem todos os dias. Não é desonesto no domingo e depois compensa sendo honesto na segunda-feira.”
Tomara que estejamos de acordo sobre escrúpulos, não só pro bem do futebol, mas pro bem do país, que está precisando."
Martha Medeiros
Fonte:ZH

terça-feira, dezembro 01, 2009

Só há noticias de corrupção



Não aguento mais saber de tanta corrupção.
São denúncias e mais denúncias diariamente.
Saber que alguém foi punido pelas "leis brasileiras" ou pelo povo, isto eu não sei, não.
Enquanto isto continuar: "roube e ficarás bem" o nosso País irá cada vez mais para baixo.
Eu não sei até aonde pode ir a degradação humana.
Quando a gente acha que não há mais nada no mundo da política capaz de nos chocar, encontramos algo mais nojento, e no Brasil.
Mas 2010 está chegando, e será o momento de fazer justiça nas urnas.
Renovação na Câmara, no Senado e na AL.